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Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Eles simplesmente não vivem sem mim!

Pâmelli, 09.07.10

Categoria de post:  diário  

Faz um tempão que não paro por aqui - nem que seja pra deixar uma notinha ! {#emotions_dlg.serious}

 

Este mês tem sido uma loucura . Aliás, only God knows como ainda estou viva! lol

Acontece que além do curso doido ( intensivo)  do verão ( American History e Maaaaaaaaath...),  a Berlitz, depois de séculos  e do PAPELÃO  que aprontou comigo na ocasião do post 'Um tiro no próprio pé' de 7 de julho de 2009...,  guess what : Resolveu sair novamente da tumba e me pedir ‘ pelo amor aos céus’ para dar aulas  pra eles novamente !

A estória é a seguinte:  De repente surgiram  dois alunos querendo aulas intensivas de português pois estão de mudança pro Brasil . Em se tratando da Berlitz,  sabemos que estão ( ou melhor a companhia onde trabalham está...) pagando uma BABA pelas aulas!

Please, please, please ...Pâmelli, can  you teach them? 

Como a 'outra' professora de português da escola saiu de férias este mês ,  não tiveram alternativa senão me ligar.  

Agora a melhor parte:   depois de terem tido uma aula com a outra professora antes dela viajar,  agora,  3 semanas depois de terem aulas comigo,  já avisaram a escola:  aulas , somente com a Pâmelli! lol

(Cá entre nós,  não tenho muita simpatia por gente que não sabe trabalhar direito e segundo os alunos,  a outra professora é  'muito boazinha, mas péssima e nem sequer abriu o livro durante a aula...' )

 

Quanto à mim,   apesar  da agenda hiper inflada este mês {#emotions_dlg.barf},  as aulas são ótimas, os alunos excelentes e a companhia,  fica fora da cidade,  quase no campo!   A estrada é belíssima e o complexo da 3 M é o que se poderia chamar de uma ' verdadeira empresa'!

Ou seja: me dei bem  com minha volta triunfal à Berlitz ,lol, e as aulas  bem remuneradas  e fáceis de dar. 

'The book is on the table...' - versão, português.  Que tal?  Ah......sweet revenge!

 

 

Anyway,  como ando muito cansada ultimamente,  hoje deixo aqui um flashback da  Donna Summer , 'Last Dance' .

Disco music  dos anos 80 -  ótima pra malhar,  levantar  a energia e espantar o baixo astral! 

Fui.  {#emotions_dlg.happy}

 

Pensamentos soltos

Pâmelli, 10.07.09

Primeiro'Esfriando o corpo e a cabeça '

Agora que meu marido praticamente só trabalha de casa e raramente vai ao escritório , ( a cada dia que passa isto fica mais comum com os profissionais da área de informática...)   na hora do seu almoço , que é de aproximadamente uma hora, aproveitamos para dar um pulo ( literalmente!) na piscina de Barton Springs! 

Esta é 'a praia de Austin'; a piscina pública de água natural da cidade , e  o melhor da estória:  fica a poucos metros de nossa casa!!

  Podemos chegar lá em 15 minutos a pé ,  em 5 de bicicleta ou em 1 minuto e meio de carro! lol

Life is good...

 

Segundo:   'A Incrível ( e mais básica!) falta de educação  de certas pessoas' 

No começo desta semana meu primo ( aquele que acabou de ter um casal de gêmeos...) finalmente concordou em  liberar  ( por um dia)  sua mãe  de sua vida de masmorra  e trouxe-a para passar o dia comigo. 

 Em sua casa ela não faz mais nada além de acordar de madrugada e passar o dia INTEIRO apenas  ajudando o casal a cuidar dos netos recém-nascidos...  Em suma:  a  vida da própria Gata Borralheira,  só que sem a  menor perspectiva de  um dia encontrar o príncipe encantado!

Enfim, na segunda-feira  , aproveitando seu dia de 'liberdade condicional' , levei -a para conhecer o Museu do Texas ( ja que ela é formada em História da Arte ) , demos uma volta  de carro pela cidade e depois almoçamos no  Café da Nordstrom , no shopping. 

 No final do dia , quando meu marido terminou seu trabalho, a levamos de volta à prisão  casa de meu primo  ( que fica lá onde Judas perdeu as botas! ) e eu,  naturalmente,  como manda a mais básica educação... , levei um presente para  cada um dos recém-nascidos.

 

Ao chegarmos à sua casa,  a mulher de meu primo , (que se encontrava sentada  no sofá  da sala com um dos bebés e  mais duas amigas)  mal nos cumprimentou quando  entramos.  Então,  quando lhe dei o presente ( naturalmente após elogiar  seu  bebé...) , ela  balbuciou um 'obrigada'  quase inaudível e  sem sequer abrir o embrulho ,colocou o pacote  no assento ao  lado.  

( Nota: o bebé , neste exato instante , não estava nem  chorando,  nem precisando trocar a fralda...)

Minha prima então sugeriu que fôssemos lá fora com meu primo ( seu filho)  , 'para ver  a piscina que eles haviam construido recentemente' .... ( Ao que , confesso, dei Graças aos Céus ,  pois  preferi mil vezes me ver ao ar livre , ao invés de  imprensada  dentro de uma sala apertada, rodeada  de  gente muito pouco interessante  e com dois recém-nascidos prontos para abrir o berreiro a qualquer momento! ) 

 

Uma vez lá fora,  elogiei ( desta vez com entusiasmo bem mais genuíno! lol ) a construção da piscina  e perguntei a minha prima  se ela já tinha usado. 

Resposta:   ' Não dá tempo , com toda a trabalheira em casa ...'   

Humph.

 

Enfim,  passado a semana inteira ( hoje é sexta-feira),  por acaso alguem se deu ao trabalho ( alguma hora, após  abrir o embrulho do presente...) de pegar o telefone  , ao menos pra dizer  :   ' Obrigado pelas mantinhas e os macacões' ...??

Of course not!

Dá  bem pra imaginar o tipo de educação que estas pessoas vão dar aos filhos...

 

 

Terceiro: 'Berlitz - descendo cada vez  mais baixo...'

Hoje recebo pelo correio um flyer  da Berlitz.

Trata-se de um 'comunicado' ( não direcionado à mim especificamente , mas à todos os funcionários da escola em geral...) , nada mais , nada menos incentivando a denúncia , o dedo-durismo, a delação entre colegas de trabalho!!  Quanta baixeza! 

O folheto nos informa de que podemos  acessar o seu  site para denunciar práticas que vão ' contra os valores corporativos da empresa....'   Urghhhh!  

 E termina assim:

'We encourage reporting of situations like:

-Negligent or Fraudulent Accounting

-Conflicts of Interest

-Harassment or Discrimination

-Security Breaches

-Theft of Company Property

-Kickbakcs, Bribes or Improper Gifts

-Safely Concerns

-False Financial Reporting

-Violations of Environmental Regulations

-Other Violations of Company Policy'

 

Como recentemente eles ficaram empombados com o fato de eu ter dado um curso em outra escola de línguas,  resolvi ligar para a coordenadora e saber se aquilo tinha alguma relação com o flyer que recebi pelo correio.  Aproveitei e perguntei se ainda estava 'trabalhando lá...' lol

 

-Ah, sim,  é claro!   -  foi sua resposta.  - Não sei porque lhe mandaram isso.  Deve ter vindo da direção...

 

Isto,  depois de terem MENTIDO descaradamente à minha aluna de francês, dizendo que eu não trabalhava mais lá!

Whatever. 

O que não falta nesta cidade são pessoas me ligando e mandando e-mails diariamente me pedindo aulas.  Who needs them anyway?

Mas essa de hoje realmente coroou a baixeza.  Um hotline pra incentivar funcionários a denunciar uns aos outros?!   E isso, vindo de uma escola que vive às moscas, com meia dúzia de alunos pingados e que raramente dá trabalho aos seus professores...

Berlitz-Austin :  The School of Shame!

 

 

 

Um tiro no próprio pé

Pâmelli, 07.07.09

 

 

Quem frequenta o 'Parada'  há  tempos deve se lembrar de um post que escrevi  em novembro de 2008 intitulado 'Aprendendo línguas estrangeiras' .

Nele eu conto sobre uma aluna de francês na Berlitz daqui que só queria ter aulas comigo- apesar de eu não ser professora oficial de francês na escola . 

(Oficialmente sou professora de português -que é minha língua nativa- mas como domino igualmente o inglês e o francês, ocasionalmente  sou chamada para 'quebrar um galho' e dar uma aula destas duas línguas como professora substituta.

O fato é que a aluna em questão, (uma senhora muito exigente , de temperamento meio difícil mas no fundo ótima pessoa...)  não se deu  bem com nenhuma das professoras 'francesas' da escola . No entanto,  após ter uma aula  'experimental' com a professora 'substituta'  ( EU! ) , nunca mais quis ter aulas com  mais ninguem ! lol ( Algo que vai contra o sistema  de ensino da Berlitz,  que tem como regra básica , o rodízio de professores com os alunos...)

 A meu ver,  a  explicação  do que ocorreu neste caso  é muito simples : 1)  apesar de não ser uma 'native French speaker' ,  meu francês é fluente e tenho pouquíssimo sotaque  ( O que significa que um aluno em nível iniciante não é capaz de perceber  a diferença...) .  2)  ( provavelmente o fator mais importante! )  - são exatamente 23 anos de experiência dando aulas com o método Berlitz !!

 

Sim, eu tinha vinte aninhos quando comecei a dar aulas na escola de Ipanema e desde então já passei pelas filiais de Lisboa , Berlim e agora Austin....  Não é pra querer me gabar ...mas, cá entre nós,   quantos professores de línguas podemos encontrar por aí a fora com tamanha experiência e know how nesta  área?? 

Sem falar que me formei precisamente em literatura e civilização francesa!

Ora, a aluna em questão , bem sabia  porque queria  continuar  tendo aulas sempre com a mesma professora - and who can blame her?! lol

 

No final  a escola acabou  cedendo e aceitou  a exigência de Mrs. G.  ( tambem cobrando o que eles cobram, tinha até graça!) .

Então,  sempre que  esta se encontrava  em Austin ( pois  ela mora parte do tempo na Califórnia...)  era sempre  eu a professora escalada para lhe dar aulas de francês.

 

 Então veio o verão.  Minha aluna se despediu de mim dizendo que iria passar um mês na Califórnia ( onde está construindo uma casa de praia ...) e que  assim que voltasse ao Texas entraria em contato para recomeçarmos as aulas...

 

O que acontece?

 

Quando volta de férias,  Mrs. G  é informada  pela escola de  que 'não estou mais dando aulas lá...'

A Berlitz,  depois de ANOS  sabendo que ensino  em outros estabelecimentos da cidade ( incluindo a Universidade do Texas) , de repente cismou com um dos institutos  onde  soube que dei um curso recentemente.  

Disseram-me que tratava-se de 'um concorrente' e daí em diante passaram a me boicotar na escola, não me dando mais aulas!  Pode?

( O mais ridículo é que  a escola daqui,  ao contrário da do Rio , Lisboa e Berlim,  que viviam CHEIAS de alunos e portanto davam muitas aulas aos professores, vive às moscas!!   Mas ainda assim,  se sente no direito de achar ruim quando seus professores dão aulas em outros estabelecimentos!!  É mole??)   Ora , se você deseja exclusividade,  tem mais é que pagar MUITO BEM  e dar aulas de sobra aos seus professores!  Get real!

 Enfim,  mentiram para a aluna dizendo que eu 'não trabalhava mais lá' e pior:  quando ela lhes  disse que não queria outra professora  e pediu o meu contato ,  se recusaram a lhe dar a informação!

Só que  outro dia cruzei com ela no shopping   e imaginem qual não foi sua surpresa e alegria ao me reencontrar!

 Resumo da ópera:

Mrs. G agora é minha aluna PARTICULAR pois acabou saindo  da Berlitz.

Eu , de previamente ( e injustamente) boicotada,  agora  passei a ganhar  o triplo do que ganhava para dar aulas na escola e ainda por cima sem ter que sair de casa! 

 

É isso o que dá quando certas pessoas ou estabelecimentos resolvem ferrar com os outros ( neste caso tanto a aluna quanto a professora...) , por puro despeito, burrice ou inflexibilidade absurda.

Às vezes a vida bem que é justa...

 

 

Em todo caso,  no futuro,  acho que vou estar escrevendo mais e ensinando menos. Já tinha mesmo pensado nisso.

Thank goodness O 'Copadrama' está vendendo bem e já tenho até a idéia do próximo livro... - um manual  para se estudar português básico para viagem -  com ou sem professor!  lol

 

COPADRAMA - um romance carioca

Pâmelli, 21.05.09

 

 

Afinal meus livros chegaram!

O caminhão com a encomenda  chegou enquanto almoçávamos  e que sufoco que foi levarmos tudo para dentro !   Ufa...

Por sorte, hoje meu marido estava trabalhando de casa e minha mãe, apesar de sua idade ( mais de sessenta) ,  malha diariamente em academia no Rio , correndo em esteira, fazendo aulas de aeróbica e  levantando pesos...

Portanto pude contar com a ajuda ( física!)  necessária.  lol

 

---

 

Então hoje escrevo um pouco sobre o livro  - e aproveito para fazer um pouco de 'marketing virtual' , hehehe...

 

'Copadrama-   a Brazilian Tragicomedy' ( Copadrama - uma tragicomédia brasileira) :  eis o título de meu 'romance carioca'. 

Trata-se de uma estória  de ficção  ' , passada   no Rio de Janeiro  e  que mistura  uma boa dose de humor, tragicidade , romance e cultura brasileira.

 

Em um edifício no bairro de  Copacabana,  um grupo de residentes  (bem 'típicos' da realidade classe média carioca...:-))  vive seus pequenos dramas, comédias e romances do dia a dia.

Nota:  Muita gente que viu a novela 'Paraíso Tropical' vai imaginar que foi nela que eu me inspirei.  Mas na verdade o projeto deste livro vem de bem antes:  a novela foi ao ar entre março e setembro de 2007;   já o outline de meus personagens na estória ( que aliás, não têm nada a ver com os personagens da novela...) foi criado em janeiro de 2006, sendo que em novembro do mesmo ano eu já tinha mais da metade do livro completado.)

Sim,  uma grande coincidência , but so is life...  Mas tambem o tema central ( a idéia de um grupo de pessoas morando no mesmo prédio e interagindo...) não é assim TÃO original e, com certeza ,  já foi usado antes em novelas, livros ou filmes.

 

Anyway,   'Copadrama'  é  um romance leve e de leitura rápida -  aquele tipo de livro que você levaria para  ler no avião ou na beira da piscina...

 

O romance  foi originalmente escrito em português - mas como o lançamento será aqui nos Estados Unidos,  resolvi publicar primeiro a versão em inglês. ( Afinal já faz 6 anos que estou fora e hoje em dia meu círculo de amizades e contatos profissionais aqui é bem maior do que o que deixei no Brasil.

Business is business, my friends...

 

Quanto a tradução do português para o inglês...

Durante um ano e dois meses trabalhei com um grupo de 4 alunos meus de português , todos americanos nativos. 

Ah... quantas noites de  terças-feiras passamos em  minha casa ,  traduzindo parágrafo por parágrafo , sempre preocupados em mantermos as nuances  do livro  e evitando ao máximo as traduções literais!   E quantas boas risadas nós demos nesses nossos 'encontros literários' ...  , entre um cafézinho e pedaço de bolo!

 

No final , fiquei bastante satisfeita com o resultado e hoje,  ao ler 'Copadrama' em inglês,  sinto que conseguimos realizar nosso objetivo, que era não apenas o  de traduzirmos a estória, mas tambem o de  mantermos o espírito do livro original.

     Sim,   hoje estou convencida de que fiz a coisa certa em  NÃO contratar um tradutor profissional para o trabalho, pois ele ou ela muito  provavelmente  teria mudado  bastante o estilo da escrita e  talvez 'americanizado' demais a obra.  Sem falar que jamais permitiria que eu contribuísse  ( interferisse! lol)  com o  seu trabalho , apesar de ser a autora da estória!

 

Enfim,  o book signing ( lançamento do livro) será no dia 30 deste mês ,   no Museu Umlauf de  Austin  -  aliás,  um belo lugar, rodeado de jardins e esculturas do artista de mesmo nome. 

 

Quanto aos amigos e colegas da blogosfera que desejarem adquirir um exemplar...  'Copadrama' estará vendido através da amazon.com. 

É só entrar no site deles ,  digitar o nome do livro e fazer o pedido.  A entrega, contudo, levará alguns dias ou talvez até semanas para quem reside fora dos Estados Unidos. 

O preço ( $ 12.95) ,  I dare say,   é  bem razoável,   uma vez que só usei material e profissionais  de qualidade, inclusive no trabalho de capa pela Figo Design!

 

Quanto a publicação da versão original em português...

Quem sabe no ano que vem,  caso eu consiga pagar  todas as minhas dívidas da primeira impressão !

Acabada

Pâmelli, 26.03.09

Ando cansadíssima com toda essa estória da revisão do livro.

Depois de todo o atraso e o trabalho incompleto que me foi entregue,  acabei tendo de mudar inclusive a data do lançamento!    Enfim,  melhor que seja mais tarde,  mas que o resultado final esteja direito. Humph.

 

E agora , já que ando cansada demais até mesmo para desabafar...,  deixo  aqui um  vídeo . 

 

Veremos...

Que tal uma pequena amostra do maior bailarino de todos os tempos?

Pra mim, pelo menos,  nunca houve outro igual!

A musculatura perfeita...O trabalho belíssimo dos braços e a ALTURA que o homem pula, desafiando completamente a gravidade! lol

Mikhael Baryshnikov dançando 'Giselle' .  Imbatível.

 

Baryzinho...Hoje , só você pra me  ressussitar...

 

 

 

 

 

 

Leis absurdas - com muito blábláblá e pouca objetividade

Pâmelli, 22.03.09

 

Hoje meu marido recebeu um telefonema de um rapaz mexicano que pintou parte de nossa casa há coisa de uns três  anos atrás.  O rapaz queria avisar que 'estava de volta'  e saber se precisávamos de seu trabalho novamente. ( Nós até ficamos satisfeitos em saber que podemos voltar a contar com seus serviços  no futuro...)

O intrigante nesse caso,  contudo,  é que o tipo havia  sido deportado e mandado de volta ao México  pouco mais de um ano atrás!  (   Eu soube do caso através  de minha ex-faxineira , que era brasileira , igualmente ilegal - aliás foi deportada no final do ano passado...-  e que tinha tido um romance com o tal pintor...)

O fato é que agora ele já está de volta aos E.U. ( certamente deve ter cruzado a fronteira através do Rio Grande com a ajuda de algum 'coiote'...)  - ou seja: esse controle que é feito nas fronteiras entre o México e os E.U. é realmente uma piada!!

Agora eu me pergunto:  por que o governo americano não legaliza de uma  vez essas pessoas que já estão morando aqui há anos,  têm trabalho , clientes fixos etc...??

Dizem que são mais de 12 milhões!

E não,  eles não estão tirando o trabalho de nenhum americano.  Ninguem aqui ( a não ser os imigrantes ilegais) quer ser pintor de paredes!  No máximo,  vemos pessoas pintando a PRÓPRIA  casa para não ter de pagar alguem para fazê-lo ,  mas eles mesmos não querem ter isso como trabalho.

Eu até entendo a idéia de construírem o MURO entre os dois países para impedirem que mais imigrantes ilegais entrem no país.  Mas quem já está aqui trabalhando , há anos,  deveria poder se legalizar. Afinal eles JÁ ESTÃO AQUI !  Já têm trabalho,  pagam aluguel, fazem compras diariamente  e  indiretamente até pagam impostos sobre os produtos que compram.   Aliás, se fossem legalizados , passariam  a pagar impostos como todo o mundo - o que seria ótimo para o  país , que anda inclusive,  MUITO  precisado de novas fontes de renda...

 

 

Por outro lado ,  outro dia quando fui fazer compras no supermercado ,  veja só o que vi:

(Fiz questão de tirar uma foto pois acho isso o cúmulo ; o verdadeiro  fim da picada!)

O desgraçado simplesmente se apossou de DUAS vagas no estacionamento ,  assim,  sem mais nem menos. Pronto.

Um cara desses deveria ser multado em pelo menos mil dólares e ter o carro guinchado!

Aliás eu vejo isso frequentemente em estacionamentos públicos  por aqui e quase sempre são estes os tipos de carros que fazem este tipo de sacanagem com os outros  : pick ups,  SUV's e outras monstruosidades do gênero .

Não sei por que , mas até o dia de hoje  nunca  vi um carro  de tamanho 'normal' ,  ou mesmo um  Mercedes,  um Porsche ou um BMW  'clássico' fazendo uma coisa destas...

Tambem são estes mesmos os motoristas que costumam ficar com o nariz grudado em nosso traseiro,   buzinando  histéricos  ,  mesmo quando o sinal  em frente  diz  'Yield on green'  ( o que quer dizer que você TEM a opção de seguir , mas não é obrigado já que não tem a preferência  - , e eu , pessoalmente,  prefiro seguir quando tenho a flecha verde me dando  a preferência...)

Esses biltres realmente se acham os DONOS DO MUNDO  e estão se lixando para os outros!

 

Sinceramente,   me parece que a Lei anda severa demais com alguns e de menos com outros. 

Quem sabe não chegou a hora de considerarmos o vigésimo oitavo ( para tratar do problema da imigração)  e vigésimo nono  ( para lidar com motoristas DESTE tipo !) amendments  na Constituição Americana...??

 

 

 

 

Falta de profissionalismo é F***!

Pâmelli, 22.03.09

 

Ufa! 

Faz três dias que trabalho non-stop na revisão do livro. :-(

Believe it or not,  apenas nas primeiras 133 primeiras páginas, já encontrei mais de 100 erros de gramática, datilografia, ortografia etc... E olhe que não sou revisora profissional , nem nunca trabalhei com isso! 

O mais incrível é que o copy editor,  é o DIRETOR da EditFast  - o tal site que oferece todos os tipos de serviços de tradução, revisão etc...

Pra mim o caso é bem óbvio:  o pilantra  é sem dúvida do tipo que pega uma TONELADA  de serviço ( só pra não passar nada para os seus colegas e empregados...) ;  muito mais do que dá conta e no final ,  não entrega o trabalho no prazo combinado e muito menos bem feito!  In other words:  é ganancioso e anti-profissional.

Quanto à mim... Só me restou escrever-lhe um e-mail bem desaforado , onde não baixei o nível da linguagem ,  mas  lhe disse TUDO  o que pensava dele e de seu trabalho abaixo da crítica.

Preferia mil vezes ter lhe enviado um e-mail dizendo:  ' Muito obrigada.  Fiquei muito satisfeita e vou recomendar seu trabalho para qualquer pessoa que saiba estar a procura de um revisor..." ,  mas infelizmente não foi esse o caso.

 

O jeito agora é voltar pro batente...

 

 

 

Bons e maus profissionais

Pâmelli, 18.03.09

Cuidado! 

Tem gente dos dois tipos por aí a fora -  e o pior é que muitos dos 'maus' ,  costumam encher a própria bola e se fazer passar por muito 'competentes' ...

 

No momento estou com um baita pepino por causa de uma destas pessoas:  o revisor que contratei para fazer o trabalho de copy editing de meu romance.

PÉSSIMO  profissional -  só que o pior da estória é que eu não contratei um 'amador',  não chorei o preço e lhe dei todo o tempo para fazer o trabalho com calma que me pediu! 

&*%$*#*&%! 

Agora estou eu aqui,  revendo o trabalho que me foi entregue e tendo de  fazer , eu mesma ,  as correções  que paguei o 'profissional' para fazer !

O pior é que poderia ter contratado um senior student de English na faculdade local e que teria me cobrado 1/4 do preço e provavelmente me entregado um trabalho muito melhor! :-(

 Enfim,  living and learning.

 

Ao menos o trabalho  da capa ,da graphic designer , saiu bom e me deixou satisfeita...

 

O jeito agora é tentar reverter o 'damage' causado pelo incompetente do revisor.

À propósito,  aí vai uma informação que , acredito,  seja de 'utilidade pública' :

Quem estiver pensando em contratar um revisor de inglês para algum trabalho -  que seja uma tese,  um romance, um documento etc...-  NÃO procure a Editfast !

Eles são péssimos,  não trabalham com profissionalismo e NÃO tem nada de 'fast'  -  muito pelo contrário !

 

Bom,  tô de saída.

Um amiga que mora 'parte do ano na França está de volta à Austin esta semana e vamos sair pra almoçar . 

Quem sabe , ouvir e falar  um pouco sobre o Hexagone , não me ajuda a recuperar um pouco do meu  bom humor...

 

 

 

 

Sobrevivi

Pâmelli, 15.03.09

 

Uau!

A semana foi de lascar , mas como podem ver, sobrevivi!

 

Meu hubby tambem está melhor , mas ainda toma os antibióticos.

Tosse  um pouquinho e a voz de  vez em quando dá uma falhada. Mas ontem  já até saímos pra jantar fora!

 

Graças à Deus 'the young frogs' voltaram para a velha pátria!  Ufa!

Taí um dinheiro que vou receber após o que poderia se chamar de 'um árduo trabalho' . lol

Não  vou dizer que todos fossem pentelhos -  alguns eram bem direitinhos ,  bons meninos mesmo.  Mas em um grupo,  basta um ou dois 'focos infecciosos' :-)) para  contaminar o ambiente!  

A verdade é que lidar com adolescentes já costuma ser uma coisa ( pelo menos pra mim...) bem cansativa e desgastante.   Lidar com adolescentes FRANCESES,  pode ser , em alguns casos , até pior!  lol

 

O que quero dizer é que os franceses atualmente parecem sofrer de DOIS problemas:

1) O  velho complexo de superioridade que sempre tiveram e que nunca perderam... E  2) Desde que a América...bem,  se tornou a AMÉRICA ...,  parecem ter adquirido igualmente  um outro complexo que é  uma espécie de frustração,  raiva,  uma certa inveja,  um sentimento que é um misto de orgulho ferido e desprezo.

  Afinal,  a França não é mais o que já foi no passado : Aquele 'Império',  o antigo  'Dono do Mundo' ...Outrora a fonte de inspiração e imitação de todos os outros países que gostavam de ter um mínimo de classe e cultura.

 

Mas a coisa mais cômica de minha experiência dando aulas de inglês aqui no Texas  para esse grupinho de 16 jovens franceses ,  foi o 'choque' e a surpresa que os pobres provavelmente tiveram COMIGO  !  -  e possivelmente , com os outros professores tambem... :-))  Explico:

 

Bem, em primeiro lugar ,  nenhum de nós três  era americano de nascença e,  apesar de termos crescido falando inglês e estudado em escolas estrangeiras a vida toda ,  não somos  exatamente o que se poderia chamar de 'típicos americanos'.

Uma original de Honduras,  a outra do Brasil,  o outro iraniano  !! :-))...Todos trilíngues ; dois deles falando inclusive francês fluente.

O choque final veio quando souberam que eu ADORAVA a comida francesa, preferia viajar para a França antes de qualquer outro país, só morava no Texas por causa do trabalho de meu marido e tinha família no Brasil!

Coitados -  vão levar algum tempo até se recuperar ...lol

 

O fato é que no último dia  já estavam até falando sobre ' as belezas do Brasil ,  da língua portuguesa e das mulheres brasileiras...'  , e até chegaram a reconhecer que sua viagem à América tinha sido  muito proveitosa,  principalmente para melhorarem seu inglês.

 

Enfim,  o curso correu bem.

Eu sobrevivi e ganhei em uma semana o que normalmente  tiraria em  um mês ( no Brasil , 3 meses no mínimo!!) 

Life is good  :-)  e no dia em que eu finalmente me mudar pra Flórida será melhor ainda!  lol

 

Agora está na hora de me recuperar e descansar um pouco ...It was a loooooooooooong week.

 

 

 

 

 

 

Aprendendo línguas estrangeiras

Pâmelli, 10.11.08

 

A BERLITZ  foi a primeira escola onde comecei a ensinar inglês. 

Isso já faz mais de vinte anos! ( 1986)

 

 O curso  tem  130 anos de história e tradição ( foi fundado em 1878 , em Rhode Island , USA )  e seu método de ensino  é portanto o pioneiro de todos os outros. 

A coisa interessante sobre o método Berlitz é que além de dinâmico,  ele tambem é eficiente e divertido - tanto para o aluno quanto para o professor.  A ênfase é dada principalmente na parte de conversação e pouco se ensina de gramática .  Traduções são evitadas ao máximo - algo que só é possível com o método da Berlitz , que , quando devidamente aplicado,  faz com que seja possível  desde o primeiro dia de aula,  que o aluno apenas ouça, fale e escreva na target language - ou seja, na língua que  ele está pagando para aprender!

 

Ao todo trabalhei em quatro escolas Berlitz - no Brasil ( Rio de Janeiro),  em Portugal ( Lisboa), na Alemanha ( Berlim) e atualmente nos E.U. ( Austin), onde resido.

As escolas onde ensinei tinham muitas similaridades mas tambem muitas diferenças. 

A maior diferença que notei foi quando cheguei na Alemanha ( após ter trabalhado no Brasil e Portugal) e percebi que  os professores lá eram TODOS native speakers - ou seja,  nativos da língua que ensinavam.  Em outras palavras:  os professores de inglês eram  americanos, canadenses ou ingleses;  os de francês,  franceses;  os de português,  portugueses ou brasileiros e assim por diante...

Foi com um grande assombro que a diretoria foi informada de que nas outras duas escolas onde eu havia ensinado ( no Rio e em Lisboa) ,  eu não apenas dava aulas de português ( minha língua nativa) mas tambem de inglês e francês . ( Logo alemão , que é super rígido e não tem a menor imaginação ou  flexibilidade!!)

Mesmo assim,   já que  eu vinha com uma carta de recomendação tanto do diretor no Brasil quanto da escola em Portugal,  resolveram abrir uma exceção e me aproveitar como professora destes três idiomas  na escola em  Berlim.   Afinal,  não tendo sotaque estrangeiro em inglês ( já que estudei a vida toda em escola americana no Brasil...) e muito pouco em francês ( tendo me formado na Aliança Francesa e depois passado um ano na França...) , além de conhecer o método muito bem,   ( estávamos em 94,  portanto eu já era 'veterana' na Berlitz há quase dez anos...) , concluíram que eu estava mais do que qualificada para ensinar  as três línguas na filial alemã.

 

É interessante que muitas pessoas pensam que os melhores professores têm de ser obrigatoriamente  native speakers

Isto é um grande engano - embora, ninguem vá negar que seja uma vantagem à favor do professor.

Mas se me perguntarem o  que vale mais :  um professor nativo , com pouca experiência e um método de ensino ineficiente ou um que não seja nativo ( mas , evidentemente ,  que fale  a língua  com desenvoltura e  com pouco ou quase nenhum sotaque)  ,  experiente e com um bom método de ensino...Eu lhes digo:  não pense duas vezes em  escolher  o segundo!

Você vai aprender muito mais,  muito  mais rápido e de maneira muito mais gostosa  :-).

 

 

Me lembro de um episódio divertido  que ocorreu na escola do Rio na época em que trabalhava lá:

Certa manhã,  a professora de francês  ligou em cima da hora dizendo que não poderia comparecer à aula.  A diretora entrou em pânico uma vez  que a aluna já se encontrava  a espera , na recepção .  ( Nota:  a Berlitz é o curso mais caro que há e muitos dos seus alunos são gente de  muito dinheiro e/o prestígio - presidentes, diretores de empresas etc...-  , ou seja ,  o tipo de pessoa que 'se frustra com certa facilidade...' :-)) 

Foi então que  a diretora  teve uma idéia!

Uma das professoras mais experientes  da escola , que ensinava inglês e espanhol , tambem falava francês. ( Não tinha o conhecimento do idioma ideal para ensinar a língua,  mas falava bastante bem ,  com boa pronúncia e fluência razoável...).  Naquele dia esta professora se encontrava na escola e seu aluno havia acabado de ligar  cancelando a aula de última hora.   

O que fez a diretora?  

 Você acertou.  Ela deu o seu famoso 'jeitinho brasileiro' :

Pediu  à professora  de espanhol que  ' lhe quebrasse aquele galho'  naquele dia e desse uma aula de francês.    Afinal  o método de ensino é exatamente o mesmo para todas as línguas e a aluna  era de nível iniciante (  quer dizer,  ainda estava aprendendo coisas como  ' Le livre est sur la table...' :-))).  Em outras palavras:  era muito pouco provável que percebesse que a professora substituta não era na verdade uma das professoras de francês da escola.   Bingo!

A única coisa que a diretora não contava era que , ao final da aula,  a aluna saísse da sala direto para seu escritório e lhe pedisse dalí por diante para ter aulas APENAS COM A NOVA PROFESSORA!  lol

 

O que significa isto? 

Simplesmente que a professora de espanhol era muito melhor do que a de francês ;  que provavelmente conhecia e  aplicava  o método da escola  de maneira muito mais eficiente  ( e provavelmente divertida!)  que a outra.   E  é claro,  como tinha boa pronúncia , a aluna iniciante não percebeu que a professora substituta  não tinha o mesmo domínio do idioma  que professora oficial.

Bom,  o que sei é que  no final a diretora acabou tendo de inventar uma estória para a aluna e disse que a nova professora  'não costumava trabalhar naquele horário'  e que portanto não estaria disponível para lhe dar aulas no futuro...

  Afinal o que ela não podia fazer era lhe contar a verdade ! lol

 

 

Agora comigo,  recentemente  aconteceu uma coisa parecida. 

 

Nos Estados Unidos , assim como na Alemanha ( e é possível que hoje em dia em Portugal tambem , já que faz mais de 15 anos que trabalhei na escola em Lisboa e desde então os salários em Portugal já devem  ter ficado bem próximos daqueles dos países com o estilo de vida mais elevado...) ,  todos os professores na Berlitz são native speakers

Sendo assim,  desde que vim para cá em 2003,  tenho apenas ensinado português na escola local .

 

Acontece que certo dia,  há coisa de uns quatro meses atrás,  a diretora  me ligou e disse o seguinte:

- Pamelli,  vejo na sua ficha que você dava aulas de inglês e francês tambem nas outras escolas Berlitz onde trabalhou.  Você poderia dar uma aula de francês amanhã?  A aluna está no primeiro livro mas é uma pessoa bastante exigente e difícil.

 

No problem,  pensei.  Neste últimos 22 anos de Berlitz,  não foram poucos os abacaxis que tive de descascar por aí afora...

 

No final das contas a aluna não era nenhum bicho papão.

Simplesmente uma senhora americana já de uma certa idade ( 65) , naturalmente com mais dificuldade que o normal ( devido à própria idade) ,  meio controladora (  ela quer checar todos os pontos ensinados pelo professor no manual...:-))) e principalmente....muito insegura.

Pelo que entendi,  as professsoras de francês que me precederam ,  estavam fazendo-a sentir-se ainda mais insegura e incapaz - corrigindo-a o tempo todo e quase não lhe dando a chance de tentar se expressar. 

A aluna,  apesar de ser bastante esperta e inteligente ( inclusive é uma  empresária muito bem sucedida!)  ,  apresentava  enormes dificuldades de aprendizado ( prova de que o método não estava sendo bem aplicado) e  consequentemente a cada aula  se tornava  mais insegura e frustrada.  Pior:  Já pensava em deixar a escola e desistir !

( Foi aí que resolveram recorrer à mim  -  a professora non-native-speaker -  como última esperança...:-))

 

A comédia veio após a aula:

O aluna seguiu para a sala da diretora e lhe disse que dalí em diante apenas queria ter aulas comigo.  Estava sorridente e radiante!

Ninguem entendeu nada mas como 'o cliente que paga caro deve ter sempre razão...'  , não houve discussão.  A partir dalí tornei-me a professora oficial de Mrs. G.  e  desde então já fui escalada para dar novas aulas de francês na escola.

 

Isto foi por volta de julho passado. 

Mrs .G. tem progredido bastante  , principalmente no que diz respeito à sua fluência.   Seu vocabulário é excelente e eu a corrijo sempre que  ela erra na gramática ou na pronúncia -  mas sempre com 'jeitinho' .  As aulas são divertidas e descontraídas -  assim como o verdadeiro espírito da Berlitz.  

 Minha aluna,  que é uma mulher muito bem tratada ( imagino que deva ter sido muito bonita quando jovem...) outro dia apareceu na escola e me trouxe  de presente  uma bolsa de maquiagem da Neuman Marcus (  a loja de departamentos mais metida que há nos E.U.!) , cheia de produtos caros  de beleza . :-))

 

 A conclusão?

 

Não há nada  que supere um bom método e  um professor experiente.

Nem mesmo a condição privilegiada de ser um native speaker...