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Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Em Defesa do Politicamente Incorreto

Pâmelli, 08.11.20

No ano passado (2019) fez dez anos desde que  o “Copadrama- Uma Tragicomédia Brasileira” , meu primeiro romance, foi publicado.  Trata-se de uma sátira;  um retrato bastante  irônico, embora  bem humorado,  da sociedade brasileira.

De certa forma,  podemos dizer que os tipos ali retratados são bastante “típicos” (algumas pessoas diriam “estereotipados” ...) em nossa sociedade tupiniquim.  (Ih... Já ofendi alguém?)

 

A verdade é que, quase  tudo neste romance é um ENORME deboche -  de A à Z . O que quer dizer que, dali quase ninguém sai ileso.

Todos os personagens  (tanto os principais, quanto os secundários...) são claramente  descritos – física,  psicológica e emocionalmente. Além disso, suas personalidades,  seus defeitos,  suas maluquices, hipocrisias e idiossincrasias são abertamente declarados.

 

Faz quase vinte anos que moro fora do Brasil,   e como disse acima,  mais de dez,  desde que o “Copadrama” foi lançado.  Desde então,  o ‘politicamente correto’  se infiltrou de tal forma na sociedade brasileira,  ao ponto de hoje em dia tornar-se inadmissível, (por ser considerado “preconceituoso”),   o uso de palavras tais como   “mulato”  “pobre” , “gordo” , “baixo”  “solteirona” , “cabeça chata”  , “riponga” , “velha” etc.

 

Chega a ser meio ridículo, além de bastante hipócrita, em uma sociedade tão miscigenada ( e que se diz tão orgulhosa de sua própria miscigenação)  como a brasileira,  não se poder mais dizer que alguém é  “caboclo”, “cafuzo”,  “mulato” ou “pardo”. Pelo  visto, agora só podemos dizer que alguém é branco ou negro.  E nissei ? ( mistura de brasileiro e japonês)?  Ainda pode?

 

Eu fico aqui imaginando uma pessoa que tenha de fazer um retrato falado em uma delegacia no Brasil...

Suponho que em 2020,   durante a sua entrevista com o retratista,  ela ainda possa descrever o “elemento” como sendo :   “ alto, loiro, atlético e de olhos azuis...” . Porém,  é certo que não poderá descrevê-lo como sendo  “baixo, gordo e mulato”, porque isto certamente seria considerado politicamente incorreto, para dizer o mínimo.  Aliás, é  bem possível neste caso que o próprio entrevistado acabasse em cana! – acusado de “racismo e preconceito”.

 

Imagino que para se garantir,  ele/ela teria que dizer algo como:

 

-O sujeito ( será que posso dizer isso??)  que eu vi  não era branco, nem negro.  Também não era alto.  Nem magro...    

 *Levantar de olhos, seguido de um longo suspiro*

 

Mas então,  voltando ao “politicamente correto”  e em defesa do “Copadrama”...

Gente,  este livro é  uma SÁTIRA. O que  inclui, sim,  vários estereótipos e várias declarações/diálogos politicamente incorretos. Em suma: várias cenas, descrições e situações totalmente  absurdas!

Os exemplos são múltiplos e estão em todas as  páginas:  a psiquiatra maluca,  a solteirona frustrada e falsa religiosa, o nordestino de cabeça chata, o alemão nazista, a riponga maconheira, o filhinho de papai, a velha hipocondríaca, o Don Juan egoísta e inconsequente,   o puritanismo do mineiro,  a sexualidade exacerbada do carioca...  Isto é o “Copadrama”.  Get over it!

 

Se eu, a autora Isabela Pamelli Martins ,  fosse uma das personagens de meu próprio  livro,  eis como eu me descreveria:

“Uma mulher de meia-idade,  porém  ainda relativamente atraente.  De estatura mediana (para  padrões brasileiros)  ou de  estatura baixa (para padrões americanos ou norte-europeus...).  De corpo malhado,   embora  com o peso um pouco acima do ideal devido ao hipotiroidismo e a pós-menopausa. Morena de pele,  de cabelos castanhos, fartos  e ligeiramente ondulados. Com o rosto redondo, de maçãs realçadas, que  lhe dão  um aspecto meio exótico.  O nariz,  grande e pontudo , nada delicado,  denota uma personalidade forte e determinada.  Finalmente, seus olhos castanho-escuros e amendoados, carregam em seu olhar uma certa expressão irônica e perspicaz; aquele olhar de “fino observador”, que percebe muito, mas pouco deixa transparecer...”

 

E então?  Ofendi alguém que tem as mesmas características? ( Pele morena, cabelo ondulado, nariz grande, hipotiroidismo...)

Pleeeeeeeeeeeeeeeease.....!

Isto nada mais é do que uma descrição – pura e simplesmente.  E, em um livro, o autor (pelo menos a maioria deles) DESCREVE coisas, pessoas, lugares e sentimentos ( Nem todos eles belos, nobres e inspiradores, diga-se de passagem...)

 

E a propósito gente:  meu teste de DNA deu que sou 81% “Europeia” ( A maior parte da Península Ibérica- Espanha /Portugal),  8% índio,  6% africana,  5% árabe.

Ou seja: um verdadeiro mosaico humano ,  com um pedacinho de (quase)  cada canto do mundo.  Somente de “oriental”  (ainda posso dizer isto?) é que , aparentemente,  não tenho nada.

 

É isso.

E agora,  quem  quiser se sentir ofendido e indignado,  favor entrar na fila e tirar a senha.  Depois pegue um cafezinho,  sente-se e fique a vontade.  

 

Isabela Pamelli Martins

Autora de "Copadrama- Uma Tragicomédia Brasileira"

Disponível pela Amazon ( em inglês e português), em Kindle/e-book e livro impresso.

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O Novo Normal : Quando ir à praia virou "crime"...

Pâmelli, 12.04.20

Faz cerca de duas semanas que, devido a pandemia do Corona vírus,  fecharam oficialmente todas as praias em Saint Augustine, no condado de St. Johns, aqui no norte da Flórida (E.U.A.)

Difícil.  Muito difícil.

Pessoalmente, acho a medida muito injusta, além de hipócrita – pois, afinal, quem tem barco próprio  ou uma casa de frente para o mar, continua podendo curtir as praias normalmente, não é?  

 Ou seja: só mesmo o “Zé Povinho” ( tipo Eu...), é que ficou, de fato,  proibido de pisar na areia e nadar no mar!

Porém... Como brasileiro dá sempre o seu “jeitinho”, (mesmo uma brasileira/americana, residente nos E.U.A. há quase vinte anos...),  descobri um pedaço de terra ( na verdade, um terreno de frente para o mar, ainda desprovido de qualquer construção), dentro de um condomínio de luxo, e que, por alguma razão misteriosa,  não tem qualquer controle ou barreira na entrada.

(Fosse no Brasil, com certeza o lugar teria no mínimo uma guarita; um  guarda ou  vigia controlando o acesso dos não residentes ao local!)

Anyway....

Este pedaço de terra, na praia,  está  à venda por “apenas” $1.000.000  de dólares.  Vive vazio, e por lá ,  só o que se vê são umas placas de “warning” do tipo : “PRIVATE PROPERTY FOR SALE”   e “NO TRESPASSING” para assustar e impedir o pessoal de invadir a área.

De cada lado do terreno há uma mansão,  (naturalmente com vista para o mar...),  mas ambas parecem vazias.  Ou estão todos confinados dentro de casa; ou os donos são de fora (talvez de Nova Iorque ou algum outro estado no norte...)  e ainda não vieram para sua casa de praia na Flórida.   (Agora só Deus sabe se jamais voltarão!)

O fato é que nestes tempos de pandemia, e com a proibição de frequentar as praias,  ao menos duas vezes por semana, eu dou a minha escapulida até lá ----as vezes de carro, as vezes de bicicleta.

Quando vou de carro , estaciono o veículo  do lado de fora  do condomínio ( pois dentro não tem onde estacionar) e caminho uns dez minutos até o meu “point”. Quando vou de bike, entro no condo pedalando e a amarro em uma  árvore por perto.  ( Meu próprio condo fica há uns dez minutos de carro dali;  do outro lado da ponte que nos leva à ilha, onde ficam as praias...).

Uso sempre o biquini escondido debaixo do short e camiseta e assim,  circulo por lá como se fosse uma moradora, fazendo meu exercício diário ( o que ainda é permitido por aqui...).

Pois bem.....Quando   chego ao meu “point” proibido,   primeiro   olho para todos os lados para me certificar de que não há mais ninguém por perto.  Então,  como se fosse uma criminosa fugindo da polícia, corro em disparada através do terreno  em direção à praia. Naturalmente, ignoro todas as  placas de “No Tresspassing” e “Private Property” ,  os avisos e as ameaças de processo por invasão à propriedade.  Por fim,  quando chego na areia, me escondo parcialmente debaixo do único coqueiro que por ali se encontra, coloco meus sapatos de água e...  SPLASH!  Mergulho   naquela  água límpida, azul turquesa,   refrescante e cheia de “good vibes”.  E lavo o corpo e a alma.

Xô Corona!  Xô desânimo!

Alô saúde!  Alô energia! Alô esperança!

Ali, em frente, do outro lado da baía tem o  monumento da Cruz ( o local onde foi rezada a primeira missa nos E.U.A. , na cidade mais antiga , a nossa Saint Augustine, fundada em 1565...).  Então,  já de volta ao meu coqueiro,  eu  faço uma rápida “reza” ( não sou religiosa, mas “espiritual” ),  pela nossa cidade, pelo   nosso  querido estado da Flórida,  pelo  nosso país e todo o  mundo também. 

Ali,  diante do mar, olhando aquela cruz imensa e parcialmente escondida debaixo do meu coqueiro,  eu faço a minha ‘mentalização Silva Mind” e peço  para que descubram logo uma cura  ou uma vacina eficaz contra este vírus dos Infernos.... --- e, confesso, também “rezo” para que o carro do Xerife já tenha feito a sua ronda diária  do bairro e das praias e não me encontre por ali,  uma vez que  estou infringindo a lei duplamente:  1) Indo à praia e 2) Invadindo um terreno particular.

Ao todo, este  meu “ritual” não leva mais do que 15 minutos, embora eu pudesse ficar no local uma manhã ou tarde inteira. Porém,  não quero que me descubram ali e que um officer  acabe me dando um “warning”, fazendo com que  depois eu não possa mais voltar, sob pena de ser presa.

Enfim...  Este, é o meu momento de sanidade; o meu “novo normal”.  Isto, é Abril de  2020.

FELIZ PÁSCOA à todos. 

Stay safe and above all, Stay Sane.

Isabela Pamelli Martins  (Autora   dos romances:  “Copadrama- Uma Tragicomédia Brasileira”;  “Paris, Mon Amou- As memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz”  e “Bye Bye Brasil – Histórias de Imigrantes Brasileiros na Era Trump”  (Disponíveis em Kindle e Paperback, pela AMAZON)  

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Um memoir e romance de viagem para este verão!

Pâmelli, 19.07.19

Bonjour!

Você é o tipo de pessoa que gosta de "viajar" através da literatura?

Gosta de cultura e romance?  

Gostaria de dar um pulo" até o Rio,  a Paris e o Marrocos dos anos 1980/90? 

Então eu tenho uma sugestão para você : 

O  romance "Paris, Mon Amour- As memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz"  , pela Editora Chiado.  ( Sua versão em inglês se chama "I Dream of Paris" e está  disponível pela Amazon, tanto em e-book quanto em paperback /brochura).

 Nota:  "I Dream of Paris" recentemente recebeu  um review de 4 estrelas (  a nota máxima) no site "Online Book Club",  que tem mais de  um milhão de frequentadores!  

Eis aqui o link do review, para quem está com o seu inglês tinindo e  em dia    :-)  

https://forums.onlinebookclub.org/viewtopic.php?f=24&t=113425      

 

"Paris, Mon Amour- As memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz" tem  também  uma página no Facebook (com o mesmo título do livro  em português) onde a autora compartilha fotos de suas viagens à França e trechos do seu livro.

 Então, vamos  lá, pois vale a pena descobrir este "romance de verão"!

Uma leitura leve e rápida, mas também muito tocante e pessoal, já que  trata-se de um "memoir" escrito nos anos 1990, ( mas que somente agora a autora resolveu tornar público).

Para compra na Amazon:   ( É gratuito  para quem tem o Kindle Unlimited!)

https://www.amazon.com/s?k=Isabela+Pamelli+Martins&i=stripbooks&ref=nb_sb_noss      

 

Para compra na Editora Chiado: 

https://www.chiadobooks.com/livraria/paris-mon-amour-as-memorias-de-uma-jovem-brasileira-na-cidade-luz      

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  Então,

Bon Voyage e à Bientôt!

Um romance de memórias e viagem para o verão

Pâmelli, 29.07.18

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Afinal, depois de sua publicação o ano passado pela Amazon USA,  o PARIS, MON AMOUR  agora finalmente saiu no Brasil e em Portugal!
A Editora é a CHIADO - vejam o link: https://www.chiadobooks.com/…/paris-mon-amour-as-memorias-d…

 

Este romance de memórias e viagem vai levá-lo/a à Brasília, Rio, Paris, Londres, Marrocos e Flórida.

 

Além do site da Editora Chiado, O PARIS, MON AMOUR também pode ser encomendado nas seguintes livrarias: 

Em Portugal: FNAC, BERTRAND LIVREIROS, EL CORTE INGLÉS E NOTE

No Brasil:  FNAC, GALILEU, CULTURA, TRAVESSA, SARAIVA e MARTINS FONTES.

 

Nota: Na página do PMA no facebook, há várias belas fotos da França tiradas pela própria  autora,  Isabela Pâmelli Martins, assim como extratos do seu  livro.  Eis o endereço:   https://www.facebook.com/pamelli2018/?ref=settings

 

Então passe lá, dê a sua curtida e depois adquira o seu exemplar.

 

BON VOYAGE ET BONNE LECTURE!!

 

Romance para este inverno...

Pâmelli, 16.01.18

Aos leitores e amigos do Parada Essencial:  

 

Aqui vai o link da página no Facebook  do meu romance de viagem PARIS, MON AMOUR - As memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz.   

 https://www.facebook.com/pamelli2018/

Este é para quem ama a Velha França,  um bom romance e tem senso de humor!

A história  começa nos anos 1970 em Brasília,  passa pelo Rio de Janeiro nos anos 1980 e depois vai para Paris ( o grosso do livro e principal momento da história....) - ainda com direito a um capítulo inteiro passado no Marrocos. 

Baseado em fatos reais,  o livro conta as aventuras e desventuras de uma jovem estudante brasileira em Paris nos final dos anos 1980.

Disponível somente pela Amazon -  no Brasil e Portugal, apenas em versão KINDLE ( livro eletrônico, para ser lido em tablets, computers e I-phones...).  Nos E.U.A.,  disponível também em paperback.

Nota: Para quem tem KIndle Unlimited, é possível baixar o livro FREE.

Então vá  lá!  

Dê um pulo até a página do PARIS, MON AVOUR no Facebook e veja

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algumas fotos e extratos do livro lá postados.

E  depois, quem sabe,  você queira seguir com a Pâmelli para a Cidade Luz....:-) 

 

 

Dica de leitura para este final de ano: PARIS MON AMOUR - As memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz

Pâmelli, 29.06.17

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Depois da minha  sátira carioca "Copadrama- Uma Tragicomédia Brasileira" , publicado em 2009,  "Paris Mon Amour" finalmente saiu da gaveta ( ou melhor, do computador...) depois de vinte anos!    

Neste caso, trata-se de um romance de viagem inspirado em fatos reais. A história começa no Rio, nos anos 70 , passa por Paris ( a maior parte, nos anos 80), depois o Marrocos e  termina  na Flórida, USA  nos tempos atuais !  Pas mal, hein?

Nota:  Quem tem Kindle Unlimited ( da Amazon)  pode ler e se entreter  for FREE.

 A  obra  está disponível em Paperback( brochura)   e Kindle ( e-book)  nos E.U.A.  Já  no  Brasil e Portugal, pode-se ler em Kindle ( E-book) , pelo I-pad, I-phone ou computer...( Não sei se a Amazon manda entregar os paperbacks/brochuras em outros países...)

Enfim, quem estiver interessado em dar uma espiadela e ler os primeiros capítulos ( A  Amazon disponibiliza as primeiras páginas para o leitor dar uma olhada e só depois, se gostar, comprar o livro)  é só ir no site da Amazon e digitar Isabela Pamelli Martins.  Ao entrar na minha página de vendas, escolha o livro que quiser "explorar".  

 

Os endereços da Amazon nos E.U., Brasil e Portugal  são:

 

www.amazon.com

www.amazon.com.br 

 

www.amazon.com.pt   

 

Voilà uma boa sugestão  de presente de Natal para quem gosta de um bom romance.  :-) 

 

Fui!

 

 

Leitura de verão: Três romances brasileiros e um conto no estilo de La Fontaine

Pâmelli, 11.06.17

Pessoal,

faz muito tempo que não venho ao blog escrever nada.

 

É que estive envolvida em vários outros assuntos nestes últimos tempos.  Voltei para a faculdade, me formei em Antropologia e História e voltei a trabalhar como professora de línguas na Berlitz. 

 

Agora, depois de anos com estas obras engavetadas,  resolvi revisá-las e publicá-las na Amazon.

 

Para quem já leu e gostou do meu primeiro romance satírico ( Copadrama- Uma tragicomédia brasileira) , publicado em 2009, ( incluindo sua versão em inglês e em Kindle ( e-book), saibam que agora há os seguintes títulos disponíveis e a venda também  na AMAZON:

 

1) PARIS MON AMOUR  -  as memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz

--romance de viagem ( somente em KIndle /ebook)

Este é para as almas realmente românticas!!

 

2) MINHA VIDA DE CACHORRA -  uma autobiografia canina

--- romance para os pet lovers!  - Kindle/e-book only

Você tém ou teve um cão que amou demais?  Então este livro é para você!

 

3) TRIÂNGULO ANIMAL -  Segundo La Fontaine

---o conto/fábula sobre três animais , um cão, um gato e um cachorro.  Astrologia, amor platônico, aventura...Uma estória tanto para jovens quanto para adultos.

 

Para saber mais sobre as obras e  poder ler as primeiras páginas for Free, é só ir até a página da Amazon

e digitar o meu nome literário :Isabela Pâmelli Martins.

Você então cairá na minha página de vendas. Em seguida é só clicar na imagem do livro escolhido , que uma nova página se abrirá e lhe dará a opção de "olhar dentro" e ler as primeiras páginas/capítulos.

Finalmente, os livros podem ser comprados em qualquer país, com a Amazon local, na moeda local.

 

Voilà. Já fiz minha propaganda.

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Então, boas férias e boa leitura!!

.

 

 

 

 

Copadrama -Uma tragicomédia brasileira

Pâmelli, 15.04.16

Não,  não tem nada a ver com a política brasileira atual. ( Essa pornochanchada de extremo mal gosto que vemos todos os dias no Jornal da Noite na T.V....)

Na verdade, trata-se de uma sátira bem humorada da sociedade brasileira contemporânea .Um romance ao mesmo tempo "geográfico" e cultural!.

O livro original ( em português) agora está  finalmente disponível pela AMAZON  em forma de E-book! 

Já a versão em inglês, continua disponível em sua  forma de paperback, mas agora também igualmente  em E-book.

Então,  está  esperando o quê para encomendar logo  o seu exemplar?

 

Faça a sua viagem de maneira virtual ( mais em conta e muito mais segura...) para o Rio de Janeiro e conheça alguns personagens bem típicos ( por mais incrível que pareça!) brasileiros. Believe it or not...Muitos deles foram inspirados em pessoas da vida real...

Então Bon Voyage e boa leitura , já que "Copadrama" é  diversão garantida neste verão!

 

A autora

Um romance de fim de ano...

Pâmelli, 03.12.13

 

Ok, está na hora de voltar a promover o meu romance preferido – que por um acaso destes…- é de minha própria autoria! {#emotions_dlg.smile}

 

Publicado em 2009,  “Copadrama- A Brazilian Tragicomedy” ( disponível somente em inglês) é uma sátira bem humorada da sociedade brasileira contemporânea e está a venda somente pela Amazon,  em forma de paperback tradicional. ( Sim, eu sou meio antiquada...)

A estória se passa no Rio de Janeiro (cidade onde cresci), no famoso,  mas hoje bastante decadente ,  bairro de Copacabana.

Copa…drama -  já deu para sentir o “drama”,  certo?

 

Alguns personagens do livro são “típicos cariocas”;  outros são de outras partes do Brasil e ainda há alguns estrangeiros – um argentino, um Americano e um (oops…)  italiano.

A obra é original em vários aspectos , a começar pela forma como o livro foi concebido e publicado  (Escrito originalmente em português e traduzido por um grupo de alunos  Americanos nativos – todos “brasilianistas” de  {#emotions_dlg.heart})

 

“Copadrama” é um romance de leitura rápida, ideal para se ler durante uma viagem de avião,  de trem,  no deck de um navio,  ou simplesmente na beira da piscina.  É um retrato fiel, muitas vezes tragicômico,  da classe média  na mais famosa cidade brasileira.  Quem já esteve no Rio,  certamente reconhecerá vários “tipos” e lugares famosos.  Já para  quem nunca foi,  esta é uma ótima oportunidade para se sentir na própria cidade, ainda que continue sentado no sofá de sua própria sala.

  Então,   se você ainda não encomendou o seu exemplar,  agora é a sua chance – inclusive de dar um divertido romance de presente de Natal  para um amigo, uma  irmã,  um colega de trabalho ou qualquer outra pessoa que goste de “viajar pelo mundo através da leitura…”

 

Finally,  venha visitar nossa página no Facebook,  ( www.facebook.com/CopadramaABrazilianTragicomedy  )  onde várias pessoas já deixaram o seu comentário sobre o livro – em inglês, francês e português… -  bem  ao  estilo “Copadrama”. {#emotions_dlg.smile}

 

Fui!

 

           A autora (  uma brasileira/americana,  residente  no Texas desde 2003 )

  

 

  

 

 

Jorge , o Amado

Pâmelli, 14.07.12

Ontem,   aqui em casa,  assistimos ao Globo Repórter sobre  o remake  da novela “Gabriela” , assim como  a obra e a vida de Jorge Amado.  ( Nos  E.U. o programa passa com uma semana de atraso em relação ao Brasil).

 

Jorge Amado é o meu autor brasileiro preferido e dos seus livros , “Gabriela”  é o que eu gosto  mais.  De fato, este foi um dos melhores livros que já li ( isso faz mais de vinte anos! ) e até hoje,   ainda me lembro como já nas páginas finais comecei a ‘economizar’  na leitura, lol,  porque não queria que a estória acabasse! 

 

Agora a Globo resolveu fazer  a versão moderna da novela  de 1975 . Eu era uma garotinha então,  e só me lembro de algumas partes engraçadas, que via meus pais assistirem divertidos, altas horas da noite lá em casa, quando eu  já devia  ter ‘ido pra cama’.  Pois é, naquela época criança ainda tinha hora pra se  deitar…

 

“Gabriela” , se não me engano, foi a novela que alçou Sonia Braga ao estrelato nacional  e à categoria de sex symbol brasileira.   Agora é a vez de Juliana Paes encarnar o personagem  e ,  ao que parece ( a novela só começa esta semana aqui nos Estados Unidos ),   está fazendo um excelente trabalho. 

 

Mas, voltando ao Globo Repórter de ontem…

A reportagem,   naturalmente foi bastante interessante.   As imagens da Bahia , sempre  tão colorida, alegre , musical  e africanizada...Com suas comidas exóticas,  a sua história e os seus monumentos preservados ( ao contrário do Rio de Janeiro!) ,  são sempre um prazer de se ver.  As ótimas entrevistas com o  velho Jorge e sua mulher, Zélia.   A famosa Casa do Rio Vermelho , em Salvador, onde  o casal morou tantos anos até o final de suas vidas.

A única coisa que deixou a desejar,  foi aquela entrevista ( que tomou boa parte do programa) com a filha do autor , Paloma -   aquela  senhora gorda e deprimida , que há anos não vai à casa onde seus pais viveram e foram tão  felizes. Ao invés disso, a família   mantém a casa  fechada, desabitada  e abandonada,   porque  segundo ela ,  “aquilo lhe dá uma tristeza e saudade enormes,   de um tempo que não volta mais…"   Que baixo astral, arre.   Saravá!

 

 Tivesse eu tido a sorte e o privilégio de ter sido filha do grande Jorge Amado -  e naturalmente ,  sentiria imensas  saudades dele e de Zélia,  pois  afinal, até nós , simples leitores,  que nunca o conhecemos pessoalmente, sentimos saudades... Enfim,  tivesse eu tido esta sorte,  eu é que não ia deixar aquela casa fechada,  sem móveis,  esquecida  e triste.   Muito pelo contrário! 

 

É verdade que o tempo não volta.  Mas isto não significa que você não possa fazer renascer o espírito,  a lenda e a estória ( ou estórias) de alguém muito querido que já se foi.  Uma vida especial pode e deve continuar sendo celebrada, mesmo após a morte.

Eu,  no lugar da senhora Paloma,  abriria aquela linda e charmosa casa ao PÚBLICO  -  sim,  a todas as pessoas que leram , conhecem e admiram a obra de Jorge Amado -   e a transformaria em um Centro Cultural tão colorido, alegre e imaginativo  quanto foi a obra do próprio Jorge.   Alí,  ele estaria mais vivo e presente do que nunca! 

 

O lugar teria um  café  ( O “Cravo e Canela” {#emotions_dlg.smile} ) com as  "quitutes de Gabriela” ,  uma charmosa livraria com todas as obras do autor, além de livros de culinária e história da Bahia ,  um souvenir shop vendendo todos aqueles trinkets baianos ...lol ,  visitas guiadas aos  “cantinhos preferidos do escritor e de sua mulher” ( dentro e fora da casa e  no  jardim em volta..) ,  além de  uma pequena sala de projeção,  onde pelo menos uma vez por mês mostrariam algum filme ou série baseada na obra do ilustre baiano.    Já pensaram que delícia ? lol     O lugar fervilharia de turistas do Brasil inteiro – e muitos inclusive vindos de fora,  pois afinal,  Jorge Amado teve sua obra traduzida para mais de 40 idiomas!   Isso sim,  seria um verdadeiro tributo de Paloma  ao seu pai e uma demonstração sadia do  amor e admiração que sentia  por ele. 

Por fim,  eu deixaria a casa como   “Patrimônio  cultural  para o estado da  Bahia” ,   assim como tantas pessoas  fazem  aqui nos E.U. – o país dos grandes filantropos! (Ou ,ao menos formaria  um acordo para que no futuro a casa fosse  vendida  pelos seus descendentes  para a  CIDADE de Salvador   , garantindo  desta forma que  ela permanecesse aberta  ao público .

 

Agora,  do jeito que está,  o mais provável é que seja  herdada por algum neto do escritor ,   posteriormente vendida,   talvez demolida ou completamente descaracterizada.  .   E um dia, daqui há uns 100 anos,  quando  o estado da Bahia  finalmente resolver  ‘ reconstruir a antiga residência onde viveu  Jorge Amado’ , terá que usar fotos antigas e , quem sabe,  recorrer  a reportagem  do Globo Repórter da noite de ontem,  "pra saber como ela era".   Humph.

 

Enfim,  para nós, meros leitores e admiradores do escritor,  restam seus livros, os filmes , novelas e agora ,  a representação de "Gabriela". 

Quanto a mim,   meu consolo é saber que desta vez vou poder ficar acordada até altas horas, me divertindo com  os personagens inesquecíveis do velho Jorge.   {#emotions_dlg.smile}