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Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

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A costa texana

Pâmelli, 30.06.09

Galveston é a cidade de praia mais próxima de Austin aqui no Texas. Fica a 3 horas e meia .

A maioria das pessoas prefere dirigir 8 horas até South Padre, no sul do estado, mas pra dizer a verdade,  não acho nenhuma das duas praias grande coisa e quanto à Galveston , além de ficar muito mais próximo para nós,  acho a cidade e sua história bem mais interessante.

A areia é escura,  o mar não é lá essas coisas... Mas estamos na COSTA!  - e isto, pra quem  cresceu na beira do mar e vive no interior de um estado IMENSO como o Texas,  já é algo digno de celebração!

 

Passamos 3 dias na ilha. 

Acordamos cedo todas as manhãs,  caminhamos pela praia antes do povaréu chegar de Houston ( que fica a apenas 1/2 hora de Galveston, se não tiver trânsito...), comemos peixe fresco tirado do Golfo do México e visitamos alguns antiquários. 

Acabei trazendo um quadro intitulado 'Sleeping Beauty' ( A Bela  Adormecida),  uma xícara de porcelana inglesa no estilo 'Jane Austen' , lol,   e uma bolsa Dooney&Bourke  'vintage' ,  dos anos 80,  novinha em folha !!   Sim,  nos antiquários e marchés aux puces de Galveston se consegue comprar umas coisas bem interessantes...

 

Desta vez tambem fizemos um passeio em um barco  no estilo ' 'Mississippi Boat' .    O tour  pela baía dura cerca de  uma hora.

À sombra, o vento e o ar marinho estavam agradáveis  ( apesar da temperatura  debaixo do sol estar por volta dos 100 graus F / 40 C!)  e a música  a bordo era no estilo  jazz de New Orleans.  Adorei!  ( Meu humor sempre melhora 300% quando estou na costa...)

 

 

A ilha de Galveston é imensa e tem uma história bastante interessante.  Além disso, como o balneário  é frequentado principalmente pelo pessoal de Houston ( a quarta maior cidade dos E.U. e uma das mais cosmopolitas ...) tem ótimos restaurantes e , como já mencionei, vários antiquários - além de um belíssimo hotel   ( O ' Galvez' )  , que data de 1911  e na época era conhecido como o 'Queen of the Gulf''  .  O seu brunch aos domingos é famoso e inclui mimosas ( coquetel de suco de laranja e champanhe) e piano... ( E nem é preciso pedir para tocarem Jobim , pois isso já acontece naturalmente em qualquer lugar de classe  que tenha um pianista! )  

É tambem do porto de Galveston que partem muitos navios para cruzeiros para o México. Nos anos 50/60  o balneáriro era tão badalado que Frank Sinatra , no auge da fama,  se apresentou no que era então a melhor casa de shows da cidade : o Balinese Room  ( que infelizmente não existe mais...)

 

 

Enfim,  Galveston NÃO é a Florida e não digo que valha uma visita se você não se encontrar já  no Texas.  Mas estando aqui é um MUST!

Hoje, infelizmente , por causa das plataformas de petróleo não muito longe,  a água  do mar está longe de ser límpida e transparente, mas ainda assim todo o mundo entra, nada e se banha.

 Seja como fôr,  pra mim,  o lugar é uma escapulida e tanto!    A estrada até  lá é excelente, o céu  é de um azul claro e límpido,  a  praia longuíssima e a avenida principal ( o Seawall Boulevard) cheia de hotéis, restaurantes e bares.

Definitivamente , um gostinho de sol e mar , enquanto não nos mudamos de vez pra Flórida!!!

 

 

As fotos que tirei desta vez:

 

1)  Estátua de um casal de golfinhos  na avenida da praia (  Os tours de barco chamados de 'Dolphin Watching' são justamente para vê-los nadando pela baía...) 

 

2)  Bicicleta dupla que alugamos para passear ao longo do Seawall Boulevard ( a avenida da praia) .  Bom exercício para depois que o sol se põe.   No caminho , é bom fazer um pit-stop para tomar o sorvete local...

 

3) Almoço no 'Rainforest Café'  -  Divertido lugar à beira-mar imitando a 'Amazônia' .

Lojinha de bichinhos de pelúcia,  bancos envolta do  bar com corpo de animais,  coquetéis exóticos e coloridos, música caribenha... Por um momento até pensei que estava na Flórida! lol

Tip :  Melhor ir lá durante a semana já que no fim-de-semana , suponho,  deva ficar insuportavelmente cheio com as MEGA-famílias ! 

(Estivemos lá na quinta-feira e estava ótimo)

 

Note:  Para quem quiser saber mais, no meu post  ''Praia ,no Texas???' de maio de 2008, eu conto mais sobre a ilha e suas atrações.  É só procurar no arquivo do 'Parada'...

O almoço na relva ...

Pâmelli, 02.03.09

 

No domingo participei de um picnic nos jardins do museu do French Legation em Austin.

Foi um evento organizado pelo Meet-up group de 'Francês' -  ou seja:  as pessoas que falam francês ou que SÃO francesas e que residem  aqui na cidade de Austin.

Volta e meia eles organizam algo assim -  um jantar, um programa ao ar livre, uma festa em casa particular...

 

Logo que cheguei em Austin,  no começo de 2003 e antes de me casar...Como ainda não tinha o meu Greencard,  durante 4 meses  trabalhei como guia voluntária no museu do French Legation. 

O lugar é muito bucólico e tem uma história bastante interessante -  que eu tive de aprender para poder contar aos visitantes e turistas. :-)

 

 

Muita gente não sabe que o Texas,  antes de se tornar um estado dos Estados Unidos da América,  foi uma REPÚBLICA INDEPENDENTE.

Ao contrário de outros estados americanos que foram 'roubados' do México durante a guerra Mexicana-Americana ( Mexican American War) de 1846-1848,    já em 1836  os texanos resolveram se separar do México e criar sua própria república.   ( And who can blame them?? lol)

Sim,  na época  já havia um bom numero de 'americanos' vivendo na região  e há muito que as pessoas  estavam descontentes com a política e o controle mexicano sobre suas vidas.  Consequentemente resolveram se proclamar independentes e criaram a República do Texas que existiu durante 10 anos,  de 1836 até 1846 .

 

O problema foi quando em 1846,   resolveram ( inteligentemente ...:-)  se juntar aos Estados Unidos da América , para se  tornarem oficialmente mais um estado americano.

Os mexicanos, que até então vinham 'suportando' a independência da província,  simplesmente não aguentaram saber que agora,  ainda por cima , ela passava oficialmente para o lado americano!   Foi aí que a guerra Mexicana-Americana  estourou.

 

 A consequência  da guerra para o México, como se sabe ,  foi desastrosa. 

Além de nunca mais conseguirem recuperar o Texas,   ao perderem a guerra,  os mexicanos acabaram perdendo tambem  o que hoje é a  Califórnia e o estado do Novo México!

 

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 Mas voltando à época quando o Texas foi  uma república independente ( 1836-1846)...

Austin , então,  não passava de uma cidadezinha,  bastante primitiva e  recém fundada.

 A França  tinha sido  o primeiro país a reconhecer sua independência do México e sendo assim,  a pequena república resolveu criar uma legação ( versão menor e mais simples de uma embaixada) em sua capital, Austin  -  O French Legation.

 

Estávamos no ano de 1841e a capital da nova república não passava de um povoado de casinhas ( cabanas) de madeira.  As duas únicas construções que tinham 2 andares eram a Casa do Presidente e um hotel no centro. - lol

 Foi então que o governo francês resolveu mandar seu 'diplomata' - Alphonse Dubois de Saligny -   para cá .

 

Naturalmente o pobre Saligny , vindo direto de Paris,  teve um choque cultural  e ficou de cabelo em pé quando chegou neste fim de mundo.  

Ele era bem 'metido'  é verdade , mas o pobre realmente deve ter sofrido maus bocados no meio daquele bando de caipiras e selvagens. (Até índio canibal tinha por aqui na época !! )

Foi aí que mandou construir a Legação ( que  tambem serviria como sua residência) ,  no alto de uma colina , um pouco afastado do centro da cidade.

Na época , sua casa -  com  seu estilo bayou ou sulista americano...-   foi considerada  'um verdadeiro palácio' !

Muitos dos seus móveis ele mandou vir da cidade de New Orleans (  aliás, para onde Saligny costumava 'fugir' , sempre que podia ,  a fim de respirar um pouco da cultura e civilização francesa...:-))).  O jovem diplomata tambem mandou  construir uma cave para abrigar seus vinhos franceses e os jantares ( de cinco pratos principais , em louça francesa...)   que costumava servir  aos  'ilustres' personagens  locais  , eram famosos e deixavam o povo literalmente de boca aberta e queixo  caído ! 

 

Mas a estadia de Saligny no Texas  , a serviço do rei francês Louis Philippe ,   foi um grande fiasco.

Sua sofisticação e esnobismo inerentes foram muito mal recebidos pelos habitantes locais e ele teve vários 'arranca rabos' com mais de um deles.  Em um episódio famoso,  os porcos de um dos seus vizinhos invadiram seus jardins,  entraram em sua casa,  comeram seus documentos diplomáticos e sua roupa de cama francesa !   lol  Dá pra imaginar?!

 

Saligny , furioso, mandou seu mordomo atirar nos porcos.  O vizinho ficou indignado com a matança :-)) e foi o maior rebuliço .  O caso foi parar no tribunal.   ( Ve-se que já naquela época os americanos gostavam dos tribunais...:-))

Mas cá entre nós,  eu bem posso simpatizar com o 'pobre'  Saligny , perdido no meio de tantos bárbaros  :-))  Realmente , em 1840 ele deve ter  comido o pão que o diabo amassou por aqui!  lol 

 

O fato é que pouco depois do 'barraco dos porcos', muito zangado   ele foi-se embora  e nunca mais voltou a pisar no Texas .  ( Imagino as estórias dos 'selvagens americanos ' que deve ter contado aos amigos quando retornou à França...:-))) 

Sempre ambicioso,   acabou casando-se com uma mulher muito rica  ( que dizem,  ele costumava maltratar muito...:-))  e viveu  os últimos anos de sua vida em um  belo castelo na Normandia.

 

Hoje,   quase duzentos anos depois,   a pequena construção que mandou fazer para abrigar  o French Legation em Austin ainda está de pé e é considerada a primeira casa 'decente' a ser construida na cidade...

Aberto ao público em 1956 como  museu,  o lugar  nos conta  um pouco da história  do Texas,  da fundação de Austin e do seu famoso e controvertido  chargé d'affaires,  Alphonse Dubois.

 

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Ontem,  enquanto nós, ( os atuais residentes de Austin...) ,  sentados nos jardins do French Legation  comíamos mousse de foie d'oie  , tomávamos  vinho ( um legítimo Chateauneuf-du-Pape que eu levei e que fez o maior sucesso :-))  e conversávamos em francês... Eu  não pude deixar de pensar em Dubois de Saligny.

 

Ao redor  de nossa toalha,  sobre os gramados,  estavam uma charmosa  vietnamita que morou 10 anos em Paris,  uma  bela jovem de Dallas com seu noivo da cosmopolita  São Francisco, uma professora de Aix-en-Provence,  uma enfermeira da Alsácia,  uma brasileira formada em Literatura e Civilização francesa...

Estavamos todos lá celebrando a língua,  a  cultura e  a CASA de Alphonse Dubois de Saligny  !

 

 

Então pensei que  se visitasse Austin hoje,  Dubois teria uma impressão bem diferente da cidade e de seus habitantes. 

 Apesar de seu gênio difícil , é possível  até que tivesse  feito alguns amigos e que ao voltar para sua velha França,  levasse consigo algumas boas recordações de sua estadia no Texas... 

 

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  P.S.   Todo ano a comunidade francesa de Austin celebra o 14 de julho ( a festa da Revolução Francesa) nos jardins do French Legation com um evento cheio de música, rifas, jogos,  bebidas e comidas francesas.

Dubois , com certeza,  teria aprovado...

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Turismo no Texas 3 - Fredericksburg

Pâmelli, 09.12.08

 

 Por fim, mais ou menos a  uma hora e meia de Austin ,  no caminho para o Parque Nacional de Big Bend , há uma cidadezinha no meio do Hill Country , chamada Fredericksburg.

A paisagem no Hill Country,  ao contrário da grande maioria do estado do Texas,  não é inteiramente plana e  até conta  com alguns 'morrinhos' ...:-) -  daí o nome: Hill Country.

 

Quanto à Fredericksburg,  trata-se de uma cidadezinha  fundada por imigrantes alemães que chegaram ao Texas em meados do Século 19.   

Para quem mora em Austin, é  uma boa escapulida para um fim-de-semana, principalmente para  aqueles que têm um interesse especial pela cultura e comida alemã.   Inclusive em Outubro eles fazem o seu próprio Octoberfest -  BEM menor e BEM mais simples do que o que acontece em Blumenau , no Brasil ( aliás, o segundo maior do mundo , após o original de Munique na Alemanha...)

 

Então,  ao voltarmos de Big Bend, foi em Fredericksburg que resolvemos fazer nossa última parada para jantar antes de chegarmos à Austin.  Afinal a  noite estava fria e , portanto,  ideal para se comer uma bratwurst com salada de batata...

Sendo assim, escolhemos  um de seus restaurantes típicos de comida alemã na Main Street ( a rua principal da cidade)  e  desta foram pudemos ter  um pouco do ' flair germânico' ,  bem no meio do estado do Texas! 

 

É .  Por aqui , ao contrário do que muita gente pensa,   nem tudo é  ' Terra de Cowboy' ...:-)

 

Vejamos algumas fotos:

 

 

1) A Main Street , ao entardecer.

Mistura dos estilos  texano e alemão nas construções...

 

2) Lojinhas de souvenirs ao longo de Main Street...

 

3) A placa do restaurante onde comemos .

O nome que mais se lê em Fredericksburg é biergarten...

 

 

4) A fila de espera para sentar dentro era de meia hora.

Como já estávamos prontos para chegar em Austin,  resolvemos comer do lado de fora, apesar do friozinho.

Os outros clientes que chegaram depois de nós,  ao nos ver lá fora comendo bockwursts e tomando vinho ( no Texas a lei não é tão severa quanto na Alemanha:  pode-se beber um pouquinho , mesmo antes de dirigir...:-)),  logo concluíram  que não valia a pena esperar tanto  tempo para  se sentar na parte de dentro e resolveram seguir nosso exemplo. 

  O resultado foi que quando  deixamos o restaurante ,  uma hora depois,  o terraço  já estava cheio de gente!  lol

Nada como ser um 'pioneiro' de costumes...

 

Turismo no Texas 2 - Voltando ao tempo do Faroeste...

Pâmelli, 04.12.08

 

E então,  saindo da terra das cobras, dos grilhos e roadrunners...Mesmo no meio  do Deserto de Chihuahua e daquela natureza tão árida e inóspita,  para quem não é muito chegado ao camping ( em trailers ou tendas...) ,  a área nos arredores de Big Bend dispõe de  várias opções de acomodações mais 'tradicionais' :-) ...Desde pousadas bem simples e rústicas,  até o melhor hotel da região no complexo de Lajitas,  onde ficamos.

 

Trata-se de um  pequeno grupo de construções imitando uma cidadezinha do faroeste americano .  

 

O hotel mesmo se chama 'Badlands Hotel'  :-)) e tem apenas uns vinte e poucos quartos -  todos muito amplos, bem decorados e confortáveis. ( O lugar já foi cenário de mais de um filme no estilo Western ...)

Há ainda dois restaurantes no complexo -  o Candelilla  Café   , que serve o café da manhã  e tambem outras refeições,  assim como o Ocotillo   , para almoço e principalmente jantar.

Este último tem tambem um bar ( tudo em estilo 'rústico chique' :-))  e é especializado em comida do southwest -  carnes, pratos locais e caça ( alguns deles bastante  'exóticos' ...lol)

Foi lá que tivemos a ceia do Thanksgiving , que diga-se de passagem,  estava excelente!

 

No topo da construção do Ocotillo (  uma casa)   há um miradouro de onde, durante o dia , pode-se admirar toda a extensão do deserto  e da área em volta de Lajitas. 

 Depois que escurece,  como tudo é deserto e quase não há construções ou  luzes por perto,  o céu é coalhado de estrelas!  O silêncio é total - apenas ocasionalmente cortado por um cantar de grilos ou talvez uma cigarra...

 

No verão ainda é possível aproveitar a piscina do hotel e há tambem um spa  que funciona o ano inteiro  ( Lembrando que na América spa não significa um 'lugar para se fazer tratamento para emagrecer...'  e sim,  uma espécie de 'Salão de Beleza'  geralmente oferecendo pacotes completos de manicure,  pedicure , massagens,  tratamentos de pele, beleza  etc...)

 

À noite,  além do romântico  restaurante Ocotillo,  pode-se ouvir música ao vivo  - no estilo western,  é claro :-)  - no bar ' The Thirsty Goat'  ao lado do café Candelilla , ou

jogar xadrez  na 'salinha de jogos'    do hotel .  Outra opção é  alugar um  filme -  de preferência algum clássico de cowboy...:-)) - na recepção para se assistir no quarto.

 

Então , voilà.

Eis  uma boa sugestão  para quem tem curiosidade de conhecer o faroeste americano  mas não abre mão do conforto : Lajitas Resort

Os preços das diárias variam entre $150 e $380 dólares - dependendo da época do ano.

 

Alí pode-se  relaxar ,   explorar o Parque Nacional  durante o dia e , ao escurecer,  voltar ao conforto da civilização ...:-) 

E  ,   sobretudo,  como diz o próprio anúncio do lugar ,   trata-se do ' ultimate hideout ...'  ,  (  o lugar  perfeito para se esconder ) -  Seja da civilização... Seja de algumas pessoas ! :-)))

 

 

 

E agora,  alguns dos lugares por onde passamos em nossa estadia no Big Bend...

 

 1)  Parada para o 'almoço' ( 5 horas da tarde...) ,  no Starlight Theater de Ghost Town  (  após nossa caminhada de mais  de 3 horas  pela trilha de Lost Mine  )  .  O lugar é um café-teatro local e a comida  é surpreendentemente boa (  desde hambúrguers até pratos de salmão...)

 

 2) Dentro do Starlight :  o lugar nos pareceu um verdadeiro oásis, após nossa caminhada no meio do mato e do deserto.

Do lado de fora,  enquanto esperam o pôr-do-sol,  as pessoas ficam tomando cerveja na garrafa ( bem ao estilo cowboy: -))  e tocando violão,  misturando músicas em inglês e espanhol...

 

 3) Em cada mesa do Café Candelilla, em Lajitas,   há um exemplar da própria.  

A planta , típica da região , é  usada para se fazer uma espécie de cera muito usada  na indústria de cosméticos ( principalmente brilho para os lábios...) 

 

 4) O belo lustre no lobby do Badlands Hotel em Lajitas.

( A estrela é o símbolo do Texas e está em todas as partes do hotel...)

 

 5) Um Ocotillo na entrada do Starlight Theater ao entardecer...

 

 6) O mesmo visto de perto.

  Quando regado, ele dá algumas plantinhas e na primavera,  umas florzinhas vermelhas...

 

 6b)  Ao lado do Starlight Theater,  o 'point' para a cerveja,  o violão, o pôr-do-sol e uma lojinha com souvenirs típicos da região...

 

  7) O lobby do Badlands Hotel em Lajitas...

 

 8) A escultura da cabra no restaurante 'Ocotillo'  de Lajitas .  A cabra realmente existia até  3  anos atrás quando estivemos lá.

Era um personagem famoso na região pois bebia um litro de cerveja ( direto da garrafa !) por dia. 

Nós a conhecemos e vimos a cena  -  mas infelizmente este ano, ao perguntarmos por ela,  soubemos que havia morrido.

Lajitas perdeu um de seus personagens mais ilústres...