Visitando o sudoeste da França ( Primeira parte)
Afinal hoje volto ao blog para terminar os posts sobre nossa viagem à Europa.
Na verdade, já saimos de Austin novamente, e este fim-de-semana estamos no Colorado – mais precisamente na estação de esqui de Breckenridge onde meu marido gosta de praticar o snowboarding . ( Ver posts com tags de ‘Breckenridge’ ou ‘Colorado’)
Uhm , boa oportunidade para colocar o blog em dia , já que não esquio e aqui estou livre das aulas! Lol
Então vamos lá:
Depois da cidade de Bath, tivemos de retornar à Londres para pegar o trem que nos levaria até Dover , (na costa da Inglaterra) para de lá pegarmos o ferryboat para a França.
A travessia mesmo durou apenas uma hora e meia e o barco era bem grande e bastante confortável, com vários ambientes, um bar e uma boa cafeteria.
Calais, França
Nossa chegada ao porto de Calais se deu já no final da tarde e , até então , tudo o que sabíamos é que queríamos seguir o quanto antes para a região do Périgord ( ou a Dordonha), no sudoeste da França, pois era lá que pretendíamos passar a maior parte de nossa estadia no Hexagone.
Conseguimos um hotel bom e barato ( o ‘Ibis’) para passarmos a noite e no dia seguinte alugamos um carrinho ( um Citroen ‘Picasso’ ,lol) para seguirmos em nossa viagem improvisada.
O bom de se viajar de carro é justamente isso. Não temos compromissos com horários de trem, saídas, chegadas, paradas obrigatórias… Você segue conforme o vento e sua inspiração e foi exatamente isso o que fizemos!
Chartres
A medida que seguíamos em direção ao sul, resolvemos dar uma parada de algumas horas na cidade de Chartres. O objetivo foi visitarmos sua famosa e gigantesca catedral gótica, que já da estrada, pudemos ver se destacando no meio da paisagem e dos outros edifícios da cidade.
Naturalmente, em meus estudos de cultura francesa eu havia ouvido falar na catedral de Chartres . Portanto, estando alí, tão perto e não parar para visitá-la, me pareceu um absurdo. Resolvemos então atrasar um pouco nossa viagem e , needless to say, a visita mais do que valeu a pena pois não é todo o dia que um americano e uma brasileira ( ainda mais em se tratando de um agnóstico e uma deísta… Lol) entram uma catedral de quase mil anos!!
A catedral de Chartres do Século 12/13 A.D.
O Vale do Loire
A França é aproximadamente do tamanho do Texas – o que significa que não é exatamente pequena. (Embora muitos americanos e brasileiros pensem que sim…lol). O resultado é que depois de nossa parada em Chartres, ainda tivemos de dirigir por várias horas até chegarmos à charmosa cidadezinha de Blois, no Vale do Loire.
Eu já havia visitado o castelo de Blois em ’96, com minha mãe e uma amiga , mas na ocasião nossa excursão incluía apenas uma visita ao seu castelo do Século XV , já que no mesmo dia ainda iríamos visitar dois outros castelos na região – Chambord e Chenonceau.
Desta vez, optamos em não visitar o castelo por dentro ( apenas o vimos do lado de fora), mas em compensação aproveitamos para conhecer melhor a cidade e passarmos a noite lá. Nosso hotelzinho ( bastante simples, mas muito charmoso) , era em uma construção do Século XV – o que fez com que meu marido tivesse que se abaixar cada vez que entrávamos no quarto, lol .
Jantamos em um ótimo restaurante local ( o ' l’Hôte Antique') , nada turístico e evidentemente frequentado pelos habitantes locais , e lá tomamos o excelente vinho de um dos castelos da região ( Cheverny). No dia seguinte, conhecemos a feirinha de rua de Blois, onde meu hubby quase enlouqueceu na barraca dos queijos pois sua vontade era de experimentar e levar um pedacinho de cada um deles!! Lol)
Ainda antes de deixarmos a região do Loire e sem resistirmos a parada, visitamos um outro castelo – Loches. É difícil você dirigir 30km no Vale do Loire sem ver algum castelo!!
A fortaleza data do Século 12 /13 ( a torre) e 15 ( o castelo propriamente dito...)
Assim como a cidade de Chartres, ele simplesmente ESTAVA no meio de nosso caminho, lol e, apesar de estarmos ansiosos para chegarmos à Dordonha, como não parar pelo menos para tirar algumas fotos??
O dia havia sido longo e com todas as paradas irresistíveis, não conseguimos chegar à Sarlat – nosso destino final - aquela noite . Então, já cansados após várias horas de viagem, acabamos dormindo na cidade de Brive la Gaillarde, onde jantamos em uma creperia e fizemos planos de seguir cedo no dia seguinte para a capital da Dordonha.
( Fim da primeira parte)