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Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

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Flashback - o melhor do jazz e da dança americanos...

Pâmelli, 27.06.11

 

O filme é de 1983,  se chama 'Staying Alive' ( não sei o nome em português...)  e é a 'sequência' de 'Saturday Night Fever' (Os Embalos de Sábado à Noite'). 

Quem já passou dos 40 se lembra, com certeza. {#emotions_dlg.smile}

 

A estória, meio bobalhona (como o próprio personagem de John Travolta no filme...) , não é lá  grande coisa.  Mas as partes de dança  , são ótimas!

 

 

Isto, pra mim  , é uma das melhores coisas a se fazer quando se vai à Nova Iorque:

(Não as compras  e compras e mais compras... Embora isto tambem não seja ruim -quando se mora fora dos E.U., onde não se consegue tudo o que temos por aqui, bom e barato... e se tem muito dinheiro sobrando! )

Mas a minha 'praia' sempre foi mais o lado cultural do que o da gastança. 

Então, ir à  Nova Iorque , pra mim,  é antes de tudo  se ter  a oportunidade de visitar um de seus magníficos museus e assistir à um típico musical americano,  ou  um  espetáculo de jazz ou balé ( clássico ou moderno)  como este aqui, mostrado no filme.

 E  a propósito,  a estória de 'Staying Alive'  se passa na Big Apple. 

( Como poderia ser diferente??)

 

Aqui, um dos melhores momentos de dança do filme. 

A dançarina é Finola Hughes e o Travolta ( que não dança nesta cena) , como vêem,  era até boa pinta ...e magro! lol

( Hoje em dia ele não é mais nem boa pinta  nem magro , mas pelo menos ficou MUITO rico! lol)

 

P.S.   Neste trecho, sei lá eu por que, o 'Tony Manero' está falando espanhol... {#emotions_dlg.confused}

 

Enjoy!

 

 
 
 

 

Que país é ESSE ??

Pâmelli, 24.06.11

Categoria de post:  Denúncia/desabafo/vergonha

 

Hoje ,  celebrando o fim do meu  abominável curso  de ‘Composition 1’  do ACC , no qual tivemos de aprender , entre outras coisas,  como  citar corretamente  os dizeres de um autor ao escrevermos o nosso próprio texto… , resolvi vir ao ‘Parada’ para deixar alguns quotes (muito inconvenientemente verdadeiros, diga-se de passagem…)  que andei lendo por aí  nesta última semana.

 

Em seu ensaio  “O ministro não conta”   na  VEJA de 8 de junho, por exemplo,   J.R. Guzzo nos diz que ( e pros diabos com as regras de Professor S. , que isto aqui é apenas um blog! ) “Todo país subdesenvolvido tem mosca;  não há exceções.  Os aeroportos , em vez de terem a sua volta hotéis operados pelas grandes cadeias internacionais ( o que me fez lembrar do aeroporto aqui de Austin, com o Hilton  , a poucos  METROS  de distância…) , são cercados de favelas.” Last but not least, "Homicidas confessos ( tal qual o Sr. Pimenta Neves, só para citar um exemplo bem recente…) podem começar o cumprimento de suas penas onze anos após o crime que cometeram, quando não são ‘cidadãos comuns’."

  Ah,  e só para fins de ‘contraste’ (  um dos vários estilos literários que tivemos de estudar com a ‘pequena ditadora’…),  vale a pena lembrar o que aconteceu com Dominique Strauss- Kahn,  o super chefão do FMI , (que não  deu nenhum tiro , nem muito menos matou ninguem!) depois que andou se metendo a engraçadinho com uma camareira de hotel em Nova Iorque.  

Oh, well...

Mas talvez o maior sinal de subdesenvolvimento de um país seja mesmo  o seu baixo ( ou talvez devessemos dizer: baixíssimo!)  nível de educação .  E, ( pasmem!) ,  no caso do Brasil, o  próprio Ministério da Educação,  o MEC ,  em sua última  tirada de gênio,  resolveu  promover o livro  “Por uma Vida Melhor”  ( escrito com milhares de erros de  português)  e distribuí-lo  a 500 000 estudantes  ao custo de milhões de reais  para o bolso dos brasileiros. É sério.

 A ideía brilhante  por tras disso tudo é a de " transformarem  o português em uma língua ‘democrática’ e livre de regras criadas pela elite".

Que tal?  Não é de se tirar o chapéu?

 

Por fim e só para coroar,   dêem só uma olhada neste e-mail que recebi de um amigo professor no Brasil.  (Agora, depois de tirar o chapéu, nem que quisesse você conseguiria colocá-lo de volta pois depois de ler isto, seus cabelos estarão assim: {#emotions_dlg.leiria}

 

    

“ É lamentavel , mas  infelizmente é verdade...

São Leopoldo tem um dos menores índices de analfabetismo e de mendicância do país, talvez por causa de homens como este!

EMPRESÁRIO DE SÃO LEOPOLDO

Silvino Geremia é empresário em São Leopoldo, Estado do Rio Grande do Sul.

Eis o seu desabafo, publicado na revista EXAME:

 

‘Acabo de descobrir mais um desses absurdos que só servem para atrasar a vida das pessoas que tocam e fazem este país: investir em Educação é contra a lei .

Vocês não acreditam?

Minha empresa, a Geremia, tem 25 anos e fabrica equipamentos para extração de petróleo, um ramo que exige tecnologia de ponta e muita pesquisa.

Disputamos cada pedacinho do mercado com países fortes, como os Estados Unidos e o Canadá.

Só dá para ser competitivo se eu tiver pessoas qualificadas trabalhando comigo.

Com essa preocupação criei, em 1988, um programa que custeia a educação em todos os níveis para qualquer funcionário, seja ele um varredor ou um técnico.

Este ano, um fiscal do INSS visitou a nossa empresa e entendeu que Educação é Salário Indireto.

Exigiu o recolhimento da contribuição social sobre os valores que pagamos aos estabelecimentos de ensino freqüentados por nossos funcionários, acrescidos de juros de mora e multa pelo não recolhimento ao INSS.

Tenho que pagar 26 mil reais à Previdência por promover a educação dos meus funcionários?

Eu honestamente acho que não.

Por isso recorri à Justiça.

Não é pelo valor em si , é porque acho essa tributação um atentado.

Estou revoltado.

Vou continuar não recolhendo um centavo ao INSS, mesmo que eu seja multado 1000 vezes.

O Estado brasileiro está completamente falido.

Mais da metade das crianças que iniciam a 1ª série não conclui o ciclo básico.

A Constituição diz que educação é direito do cidadão e um dever do Estado.

E quem é o Estado?

Somos todos nós.

Se a União não tem recursos e eu tenho, acho que devo pagar a escola dos meus funcionários.

Tudo bem, não estou cobrando nada do Estado.

Mas também não aceito que o Estado me penalize por fazer o que ele não faz.

Se essa  moda pega, empresas que proporcionam cada vez mais benefícios vão recuar..

Não temos mais tempo a perder.

As leis retrógradas, ultrapassadas e em total descompasso com a realidade devem ser revogadas.

A legislação e a mentalidade dos nossos homens públicos devem adequar-se aos novos tempos.

Por favor, deixem quem está fazendo alguma coisa trabalhar em paz.

E vão cobrar de quem desvia dinheiro, de quem sonega impostos, de quem rouba a Previdência, de quem contrata mão-de-obra fria, sem registro algum.

 

O fiscal do INSS acredita que estou sujeito a ações judiciais.

Segundo ele, algum empregado que não receba os valores para educação poderá reclamar uma equiparação salarial com o colega que recebe.

Nunca, desde que existe o programa, um funcionário meu entrou na Justiça.

Todos sabem que estudar é uma opção daqueles que têm vontade de crescer...

E quem tem esse sonho pode realizá-lo porque a empresa oferece essa oportunidade.

O empregado pode estudar o que quiser, mesmo que seja Filosofia, que não teria qualquer aproveitamento prático na nossa  Empresa Geremia.

No mínimo, ele trabalhará mais feliz'

 

 "No  futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do  mundo e todos estão tristes. Na  educação é o 85º e ninguém  reclama..."

EU  APOIO ESTA TROCA

  Troque 01 PARLAMENTAR POR 344  PROFESSORES 

                                         Salário de 344 professores que ensinam  = ao  de 1 parlamentar que rouba 

Repasso  com solidária preocupação"

 

 

Agora me digam , diante de tudo isso,  de que adianta se ter um PIB que passa dos 2 trilhões de dólares??

 

 

 

 

 

Depois de Mrs. Pain, mais uma professora maluca...

Pâmelli, 21.06.11

 

Neste  verão, ao contrário do ano passado quando tomei três  cursos no Community College (e quase morri de estafa!) , resolvi fazer apenas dois cursos :   Composition 1 ( Dissertação)  nas primeiras 6 semanas, e World and Regional  Geography ( Geografia  mundial e regional)   nas últimas 6.

Mas nossa,  que coisa mais chata essa Compositon 1!

Nunca vi um curso tão medíocre e com  tantas regras inúteis!

E o pior: ninguem precisa saber escrever ou ter a menor imaginação pra passar no curso de Composition 1 do Austin Community College ;  basta você ter tido um treinamento intenso  de vida militar – no estilo de Cuba ou da Velha União Soviética !- e saber seguir as regras da professora à risca! 

É sério.  Um grandissíssimo PORRE e uma  perda inútil de tempo

Mas,  como o curso é obrigatório e faz parte de qualquer programa que você escolha  na universidade,  tive que me submeter , engolir todos os sapos e aceitar o inaceitável.( Bem, pelo menos acabou e agora,   espero, ter mais sorte no próximo curso  que começa semana que vem…)

 

Sinceramente,  este curso foi pior ainda do que os de matemática - que fui igualmente obrigada a tomar.    ( Pelo menos naqueles eu padeci mas  aprendi alguma coisa. Já nesse,  NECAS!)  Minha escrita não melhorou ( talvez tenha até piorado com tantas regras ridículas que tive de adotar ao escrever a mais simples dissertação…), nem tampouco minha gramática ou vocabulário.  URGH!

 

O enigma de Professor S.:

 A  professora de Composition  1 , é  para mim, de certa forma   um enigma.

Ela é petite ( deve ter um metro e meio), magrinha,  clara de pele e olhos.  Tem cerca de uns cinquenta e poucos anos e é solteira.  ( Até aí,  nada demais.)

Mas…

Já no  primeiro dia de aula, achei uma coisa ‘meio estranha’ e até comentei com meu marido.

Acontece o seguinte:  este curso  de Composition   é designado especialmente às pessoas cuja língua nativa não é o ingles.  Apesar disso,  a maioria alí fala  muito bem e com pouquíssimo ou quase nenhum sotaque – afinal estamos na faculdade.

 Já no primeiro dia, eramos uma turma pequena – umas 12  pessoas.  A maioria mulheres  hispânicas, uns dois rapazes ,   uma vietnamita e eu.  Mas o que me surpreendeu na atitude da professora de ESL  ( inglês para NÃO americanos nativos…) foi a sua TOTAL falta   de curiosidade em relação aos seus alunos. Durante  todo o curso de 6 semanas, ela jamais  perguntou à ninguem de onde ele ou ela  vinha ou qual era a sua primeira língua ( A meu ver,  que tambem sou professora de línguas,  algo que deveria ser uma  pergunta bem óbvia - principalmente  em se tratando de um curso de composição em inglês PARA ESTRANGEIROS ).

Típica falta de interesse e de cultura de americano – pensei. 

Mas ainda assim, o fato de Professor S.  ser professora de ESL ,  deveria ter lhe causado algum interesse cultural por aquelas pessoas.  E depois então,  quando descobri que a mulher tinha ascendência alemã e falava a língua de Goethe,  aí é que fiquei ainda mais surpresa com o seu desinteresse!

 

Afinal,  embora a maioria de meus colegas fossem  hispânicos,  nem todos eram do México.  Havia até uma moça cubana que se sentava ao meu lado ( e que acabou até virando minha amiga), sem falar em uma brasileira e uma vietnamita.   Agora, vai me dizer que isso não é no mínimo estranho?

 

A verdade é que as primeiras impressões  que temos das pessoas  ( principalmente as negativas…), normalmente se confirmam mais cedo ou mais tarde.   

As semanas se passaram e eu  logo percebi que ,  saber escrever duas frases fazendo sentido e possuir uma ortografia e gramática decentes  não eram, absolutamente,  importantes neste curso. O negócio era saber seguir as ridículas  regrinhas impostas pela professora maníaca ( e que, eu tenho minhas sérias dúvidas,  realmente façam parte do programa…) , timtim  por tintim,  palavra por palavra,  ao se  interpretar qualquer texto que nos fosse dado.  A prova,  é que a aluna que mais se seu bem no curso foi justamente minha colega de mesa,  a cubana!  (Uma moça, diga-se de passagem,  muito simpática ,  mas com um inglês deplorável , tanto do ponto de vista da gramática, pronúncia, fluência e vocabulário.) Mas afinal, depois eu pensei,   ninguem no mundo deve saber seguir regras melhor do que os cubanos.  É isso,  ou então El Paredón!! 

 

Mas voltando à Professor S…

Outro “mistério” da sua personalidade,   é o fato dela se vestir bem , gostar de animais e literatura – e apesar disso , ser do jeito que é! Lol    Ora, eu sempre imaginei que quem tivesse bom gosto para se vestir,  gostasse de animais e literatura SÓ PODERIA SER UMA PESSOA RAZOÁVEL E COM UM MÍNIMO DE FLEXIBILIDADE!  (Ah, mas aí talvez seja o ponto onde entra o seu DNA alemão…)

 

A baixinha é  uma verdadeira nazista no que diz respeito à ordem, sequência e maneira de se interpretar  ou mesmo escrever seu próprio  texto.  Ou você faz a coisa EXATAMENTE conforme suas regras,  ou, não  importa se tenha analisado bem ou corretamente o artigo ,  se sua escrita e gramática estavam corretas… BOOM! -  é bomba na certa.

 

E a conclusão:

Então na última semana de aula  , ao ir até o seu escritório no ACC para pegar o meu passe para fazer a prova no Testing Center , eu pude perceber, (para a minha total surpresa!)  , o verdadeiro CAOS que é a sua sala!  Livros, cadernos e toda a espécie de tralha que se possa imaginar espalhados por todos os cantos: nas estantes, mesa, cadeiras e até no chão.  Tudo imundo e completamente desorganizado.   Um verdadeiro pardieiro!   ( E tudo isso para alguém tão inflexível e cheia de  regras  na hora da escrita…).  

Por fim,  em um dos nossos últimos dias de aula,  Professor S.  nos disse que morava em um apartamento com QUATRO  gatos . Mais:   que  estava pretendendo pegar um cachorro pra criar tambem!

Pois é.  Depois dessa eu só pude lhe coroar de vez como Dona Marie ( seu primeiro nome), a Louca.

 

Ora,  quem  lê o Parada,  sabe que ninguém é mais parcial aos bichos do que eu.  Que simpatizo bem mais com eles do que com a maioria das pessoas e dou a  MAIOR FORÇA para que mais gente adote animais ( principalmente os que estão jogados nos abrigos e ruas…)   e , de preferência, que   tenham menos filhos.  Mas cá entre nós… QUATRO  gatos em um apartamento ( e ainda por cima querendo adicionar um cão à equação...)  ,  não pode ser um bom indício da sanidade  mental  de uma pessoa. 

 

No final das contas, acho que o enigma de Professor S. , de alguma forma , se explicou.

A mulher só pode  ser mesmo maluca.  Mais uma pra minha coleção.

Piadinha Childfree

Pâmelli, 04.06.11

 

Recentemente,  encontrei um site childfree em português - coisa raríssima pois  99% deles são em língua inglesa e têm suas 'sedes' nos E.U., Inglaterra  ou Canadá.

 

Este,  ( Semfilhos.org)  não é tão espirituoso  ou bem escrito quanto os outros ,  mas tem lá os seus méritos - a começar por ser um dos pioneiros a abordar este  assunto no Brasil.  

A piadinha a seguir é um dos seus 'highlights' .

  O título:  '' A Borrachinha" {#emotions_dlg.smile}

 

 " Na fila do ônibus estavam o pai e todos os seus 5 filhos.

Junto deles, um senhor de meia idade, com uma das pernas de pau.

O ônibus chegou, a criançada entrou primeiro e ocupou todos os bancos vazios. Os dois senhores entraram e ficaram de pé.

Na arrancada do ônibus, o senhor da perna de pau, com visível dificuldade, se desequilibrou pra trás e o barulho foi inconfundível:

TOC… TOC…. TOC… TOC…

 

Quando o ônibus freou, a mesma coisa aconteceu, agora para a frente:

TOC… TOC…. TOC… TOC…

 

Na arrancada, novamente:

TOC… TOC… TOC… TOC…

 

E assim foi, por várias vezes.

 

Num determinado momento, já incomodado com o barulho e, ao mesmo tempo tentando ser gentil, o pai das 5 crianças disse ao perneta:

- Perdão, mas eu gostaria de fazer uma sugestão ao senhor. Por que o senhor não coloca uma borrachinha na ponta do pau? Com certeza vai diminuir o barulho e incomodar menos a todos.

 

Imediatamente, o perneta respondeu:

- Agradeço a sugestão, mas se o senhor também tivesse colocado uma borrachinha na ponta do seu, há alguns anos atrás, agora  estaríamos todos sentados, numa boa ." 

 

P.S.  Aparentemente não sabemos quem é o autor(a), mas seja quem fôr,  taí alguem com mais do que dois neurônios na cabeça e uma boa dose de humor no espírito...

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