Categoria de post: desabafo/protesto
Agora é certo: O programa do Manhattan Connection foi realmente retirado da programação da Globo Internacional.
Já faz meses que suspeitava que isto tivesse ocorrido, mas apesar de todas as evidências em contrário, pensei que talvez tivesse simplesmente mudado de horário, dia etc....
Que nada!
A notícia que se tem é que agora não é mais a GNT e sim a Globo News que mostrará o programa.
E nós , aqui do outro lado do mundo, o que temos com isso?? *&^%$%$*! Globo é Globo , ora!
Que pobreza, que absurdo e SACANAGEM - principalmente com a comunidade brasileira nos E.U. , já que o programa se passa em Nova York !
Essa era a nossa chance de ficarmos informados ( sob uma perspectiva brasileira) sobre tudo de importante que vem acontecendo no Brasil e nos E.U.
O M.C. era para nós um 'serviço de utilidade pública' - além de um link , uma ponte cultural com o Brasil. Um 'Brasil' , diga-se de passagem, muito mais próximo da nossa realidade , mentalidade e estilo de vida AQUI , do que aquilo que vemos nas novelas e outros programas 'típicos' brasileiros (com os quais pouco nos identificamos e muitas vezes nos iRRRitam , tamanho é o nível da idiotice, ignorância ou baixeza!).
E agora, ao invés disso, o que temos nas nossas noites de domingo , após o Fantástico ( que de 'fantástico', aliás, não tem nada...) ?
‘SAI DE BAIXO'! – uma das coisas mais baixas e idiotas jamais produzidas pela T.V. brasileira... e ‘Som Brasil’ – esse ainda passável. ( Mas tinha que ser no mesmo dia e horário do M.C.??)
Por que é que as coisas boas não duram, e as porcarias ( tipo BBB, Zorra Total , Sai de Baixo etc....) duram ANOS e , mesmo depois de abolidas, ( caso do 'Sai de Baixo' que passou no Brasil há pelo menos uns dez anos...) ainda dão um jeito de ressuscitar??
ARRE...
Categoria de post: diário/pensamentos
Após um mês aqui no Texas, esta semana minha mãe voltou para o Brasil .
Penso que tivemos umas 'férias' bem proveitosas – apesar de não termos saído do estado.
Mas ainda assim, passamos um dia em Fredericksburg – cidadezinha colonizada por alemães , a uma hora e meia de Austin e onde se come um ótimo bratwurst ( salsicha) com chucrute. Fomos ao cinema umas quatro vezes; almoçamos 3 vezes em nosso café preferido ( o da Nordstrom) e até fomos uma noite ao 'Broken Spoke' , que é o point mais típico, caipira e texano da cidade! Aliás, um must para qualquer turista. ( Seria como se você levasse um gringo à uma gafieira na Lapa , no Rio...lol)
Semana que vem começam minhas aulas no Community College , e desta vez, serão apenas dois cursos que farei : College Math e Arqueologia .
É que depois do todo o meu pain and suffering com Mrs. Pain , resolvi ‘garantir’ minha sanidade este semestre caso pegue novamente outro professor do tipo ‘ osso duro de roer...’
Por fim, aqui em casa , os bichos vão voltar a ser bichos . Felizes e saudáveis como sempre foram... – mas BICHOS.
É que minha mãe , quando está aqui, parece se esquecer que a Lila e o Senninha NÃO são miniaturas do Homo Sapiens e trata-os como se fossem ‘bebês humanos’!
É um pouco perturbador vê-la carregando-os pra cima e pra baixo, ( no COLO!) embrulhados em mantinhas ... ; levá-los lá fora a cada duas horas 'pra fazer xixi’ ... ( como se não tivessem a portinha de saída para o jardim ou soubessem QUANDO e COMO ir ao ‘banheiro’...). Até mesmo lhes dando comida na boca!
Imagino que deva ser uma espécie de frustração por não ter tido netos ...lol .
Mas confesso não me sentir nem um pouco 'culpada' neste aspecto. E porque eu deveria??
Afinal, ela teve a filha que quis ( e , modéstia à parte, acho até que se saiu bastante bem na empreitada...hehe) - e eu, os ‘filhos’ que escolhi.
Na verdade, acho que tenho bastante sorte por nunca ter sofrido nenhum tipo de pressão por parte de minha família para deixar minha condição childfree. Mesmo quando era mais jovem e ainda estava na 'idade ideal' .( Whatever that means)
Sei que nem toda mulher ( ou mesmo alguns homens!) têm essa sorte e que muitas , ainda hoje, sofrem enorme pressão dos pais, das mães e às vezes até mesmo das amigas ou do próprio companheiro para, chegado à um certo estágio da vida, botar pelo menos um filho no mundo!
O que me faz lembrar de uma frase perfeita do genial Oscar Wilde :
"Selfishness is not living as one wishes to live. It is expecting others to live as one wishes to live.”
(A tradução seria algo assim: “Ser egoísta não é viver a vida da forma que desejamos. Ser egoísta, é querer que os OUTROS vivam a vida da forma que desejamos...” )
Enfim, passadas estas cinco semanas de descanso, acho que estou pronta para retomar minha vida de estudante de meia-idade ,lol.
Até agora meu GPA é de 3.75 - o que , segundo o meu hubby, é uma ótima média.
Esperemos que continue assim...
Categoria de post: diário
‘First Impressions’ ( Primeiras Impressões) : este era o título original que Jane Austen pensou em dar ao mais famoso ( e querido! ) de todos os seus seis romances: ‘Orgulho e Preconceito’.
Ao conhecer os jovens Mr. Darcy e Mr. Wickam , as ‘primeiras impressões’ de sua heroína , Elizabeth Bennet, não poderiam ter sido mais imprecisas: aquele que a primeira vista parecia ‘frio, arrogante e insensível’ , no final torna-se o ‘mocinho’ da estória ( aliás, o perfect gentleman ! lol) . Já o outro, que era todo sorrisos, bom humor e simpatia, no fim das contas acaba se mostrando um grandissíssimo salafrário!
Sim, as primeiras impressões que temos dos outros nem sempre são um retrato fiel da realidade...
A verdade é que quando somos apresentados à alguem , a maioria das pessoas nos parecem ( ao menos a primeira vista...) ‘normais’ e bastante razoáveis – e às vezes até muito simpáticas! Muitas, inclusive, nos parecem mais simpáticas, agradáveis e ‘normais’ do que de fato o são no seu dia a dia. Aliás, são raras aquelas pessoas que, já no primeiro encontro, se mostram insuportáveis, visivelmente neuróticas, hipocondríacas ou com o rei na barriga.
Mas, quantos Mr. Darcys existem REALMENTE por aí a fora?
Pessoas que , a primeira vista, nos parecem ‘ frias e arrogantes’..., mas quando passamos a conhecê-las melhor, vemos que possuem ‘grandes , nobres e raras qualidades’?
Infelizmente, na vida real, penso que os Mr. Wickams se proliferam muito mais.
Ou estarei eu sendo excessivamente pessimista com a natureza humana?
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O primeiro caso...
Lembram-se daquela vietnamita que viveu em Paris tantos anos, casada com um americano e que adora promover os mais diversos 'eventos sociais’ aqui em Austin?
Pois bem. A primeira vista ela é super simpática, divertida , bem humorada e sociável. No entanto, recentemente, quando uma das pessoas que frequenta o nosso círculo social teve sérios problemas financeiros ( ficou sem trabalho e realmente SEM dinheiro! ) , quando lhe sugeri que fizéssemos alguma coisa para ajudá-lo ( organizando uma festinha onde cada convidado pagaria uma pequena ‘entrada’ e traria um prato ou bebida - deixando tudo para ele no final...) , CADÊ? Nossa querida amiga pulou fora e me saiu com as desculpas mais esfarrapadas para não mover um dedo em benefício do pobre coitado ( ‘Não gosto de pedir dinheiro às pessoas sem dar nada em troca...’ - What bullshit! Pois se é EXATAMENTE isto o que ela faz : sempre cobra uma taxa das pessoas que participam dos SEUS eventos!!) .
Diante disso e já que ela é tão popular , conhece uma tonelada de pessoas e tem uma lista de contatos mais longa do que a costa do Brasil..., eu lhe sugeri que mandasse um e-mail para todo o mundo informando-lhes que nosso colega de eventos era carpinteiro e estava procurando trabalho.( Que mal poderia haver nisso??).
Sua resposta então foi me dizer que já tinha lhe sugerido de ir ao Texas Workforce ( uma espécie de órgão que ajuda as pessoas a achar trabalho...) – local , aliás, onde ele já tinha estado e saído de mãos abanando!
Ou seja: nossa ‘nobre’ e divertida hostess , pelo visto é aquele tipo de pessoa ‘ótima’, com quem você só conta para ir à festas, aulas de dança, praticar francês e , principalmente, boa SOMENTE em promover eventos que possam encher sua própria bolsinha!
Ok, não vou dizer que ela seja 100% igual ao nosso querido e charmoso vilão ( Mr. Wickam), de ‘Orgulho e Preconceito’. Afinal ela não fez nada de errado , nem prejudicou ninguem. Mas foi de uma mesquinharia e uma falta de compaixão exemplar – principalmente quando penso que o pobre rapaz era mais conhecido seu do que meu e um assíduo frequentador dos eventos promovidos por ela.
Eventos, aliás, que reunem todo o tipo de gente - desde carpinteiros desempregados, até escritores com livros premiados...
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O segundo caso...
Todo o mundo sabe que os franceses NÃO são as pessoas mais simpáticas do mundo - principalmente se forem de Paris.
Isto é um fato incontestável.
Aqui no Texas, por exemplo, eu até conheço alguns gauleses simpáticos e divertidos – e naturalmente de OUTRAS regiões da França!! Lol
(É bem verdade que todos já moram nos E.U. há anos , e portanto, como diria o velho Zola, já devem ter sofrido ‘l’influence du milieu’ ( a influência do meio) . Ou seja: ficaram mais descontraídos, risonhos e bem humorados – assim como os americanos!
Anyway... Foi na festinha da vietnamita , no dia primeiro do ano, que conheci este novo personagem que, apesar de ser mulher, francesa ( parisiense, é claro...) e nos seus cinquenta e lá vai pedradas... , me fez lembrar imediatamente de Mr. Darcy.
Eis a razão:
Esta madame , que me foi apresentada por minha amiga americana ( a mesma que passou o Réveillon conosco) como ‘ sua professora de francês...’ , logo de cara mostrou-se de uma antipatia a botar toda a pose do herói de ‘Orgulho e Preconceito’ no chinelo! Só que , ao contrário de Mr. Darcy, ela NÃO é ‘a mulher mais rica da região da Ile- de- France...’, nem tampouco ‘alta e extremamente atraente’... lol
Mas, ironias de Jane à parte... Madame, ao ser apresentada às pessoas na festa, sequer conseguiu esboçar aquele sorrisinho ‘básico’ , que até a pessoa mais fechada e reservada do mundo consegue dar quando é apresentada à alguem.
Pequena, magra, vestida decentemente ( mas não tão élegante como se esperaria de uma parisienne...) e com a borda dos lábios já bastante enrugada ( uma consequência inevitável quando se passa a vida inteira fazendo 'biquinho' ...) , ela se apresentou como professora universitária , que acabou de voltar à Austin ( onde morara anos atrás) após uma estadia de dois anos em Porto Rico.
Em suma: um curriculum respeitável e até interessante. Mas nada que possa deixar alguem com o rei Luís XIV na barriga’!!
Pra começar, achei bastante ‘estranho’ a francesa passar a noite inteira conversando EM INGLÊS com minha amiga americana ( que mora parte do ano na França e , apesar de ser fluente em francês, resolveu tomar aulas de 'pronúncia' com madame...)
Ora, como professora de línguas ,eu não podia deixar de notar isso. Por que ela não falou com minha amiga em francês? Afinal, seu inglês não era NADA melhor do que o francês de sua aluna!!
Minha conclusão ?
Só pude pensar em duas possíveis razões : 1) a francesa só gasta o seu vocabulário voltairien quando está sendo PAGA pra fazer isto ... ou 2) aproveitou minha amiga americana para praticar o SEU inglês !
Que cara de pau...
Mas o pior foi o ‘ar de superioridade’ que emanou da pequena figura A NOITE INTEIRA. Sem falar em sua expressão de quem comeu de la merde o tempo todo – o que não poderia ser o caso já que o cozinheiro da festa era justamente um chef francês! lol
Então ficam as seguintes perguntas:
A literária/otimista: Seria madame uma versão feminina e contemporânea de Mr. Darcy? lol O tipo de pessoa que 'melhora' a medida que a conhecemos melhor? ( Somehow I doubt it...)
A psicológica/condescendente : Será ela uma pessoa insegura ( sabe-se lá por que razão...) e por isso faz esse gênero de ‘Madre-toda-superiora’ ?
Enfim, estas e outras perguntas me passaram pela cabeça, já que não é todo o dia aqui que conhecemos alguem assim tão antipática. Afinal isto é o Texas!
A surpresa final:
Imaginem a minha surpresa quando alguns dias depois, minha amiga vem e me diz que sua professora de francês estava oficialmente ‘solteira e a procura de um namorado’!
Ãh?? Sinceramente, espero não ter esbugalhado demais os olhos ao ouvir isso...
But, don’t get me wrong. Minha surpresa neste caso não se deve ao fato da mulher já ter passado dos seus 50 ( já que isso aqui nos E.U. – ao contrário do Brasil- não costuma ser um handicap , principalmente quando se é magro ! lol ), mas sim pela expressão e atitude ultra ‘darciniana’ da figura , e em uma festa of all places!
Ok, em Paris ela certamente não destoaria.( Afinal o parisiense típico vive com a cara amarrada e uma expressão eterna de tédio com a vida – aliás, algo que eu nunca entendi já que Paris é muito provavelmente a cidade menos tediosa do mundo! ) , mas aqui nos E.U. , e principalmente em uma cidade descontraída e ‘boa praça’ como Austin...Oh-oh, ça ne va pas!
De qualquer forma acho que terei outras oportunidades para melhor ‘analisar’ madame e assim chegar a uma conclusão mais definitiva pois ela certamente participará de alguns eventos de nosso grupo – principalmene aqueles relacionados à cultura e língua francesa.
Conclusão:
Talvez seja um exagero dizer que a vietnamita seja uma espécie de Mr. Wickam e a insuportável francesa uma versão moderna do Mr. Darcy . ( O mais provável é que nem uma nem outra seja tão interessante quanto os personagens criados por Jane Austen! lol)
Mas , seja como fôr, é certo que a primeira mostrou-se bastante insensível e egoísta recentemente , e a segunda ( pelo menos a primeira vista) , um POÇO sem fundo de pura antipatia.
Categoria de post: diário
Desde que cheguei aos E.U. em 2003, este foi o primeiro Reveillon que passei realmente na CIDADE de Austin.
(O ano passado fomos à uma festa em casa particular - então não vimos nada do que ‘aconteceu’ downtown. Nos anteriores, passamos no Brasil ou na Flórida…)
Na verdade, gostei bastante deste Reveillon light e bem comportado, passado em boa companhia, sem estresse, agitação, bebedeiras e baixarias. Aliás, SEM fogos!! lol
Não que no ano passado tenha tido nada disso, mas como era uma FESTA em ritmo disco... A coisa foi muito mais 'intensa' ( mas não necessariamente mais divertida).
Desta vez fomos apenas quatro pessoas : eu , meu hubby , minha mãe e uma amiga daqui.
Nosso jantar do 31 se passou em um charmoso restaurante italiano no centro de Austin (o 'Carmelo's) , cuja bela construção em pedra lembra uma 'villa toscana'.
(Estranho como ultimamente a Toscana tem sempre estado ‘presente ‘ em minha vida, de uma maneira ou de outra…)
O menu era ao mesmo tempo simples e sofisticado: lobster bisque ( creme de lagosta), salada de radicchio ( como se chamam aquelas folhas avermelhadas, meio amarguinhas e parecendo repolho??), steak ao molho bearnaise e torta de framboesa. Yummy!
Depois , pouco antes de bater a meia-noite, seguimos a pé pela Congress Avenue - a avenida principal no centro e onde fica o Capitólio ( Austin é a capital do Texas) - até o hotel Driskill , que eu gosto de comparar ao Copacabana Palace no Rio , já que foi o primeiro hotel de luxo construído em Austin ( em 1887) e não tem franquia em nenhuma outra cidade no mundo.
Sim . Assim como o Copa , o Driskill é um hotel ‘filho único’ ; um privilégio apenas da cidade de Austin.
O Lobby é decorado com ‘temas texanos’ - confortáveis poltronas e sofás estofados com couro de vaca, esculturas em bronze de cowboys em meio a cenas de rodeio, uma linda clarabóia em vitraux e ferro trabalhado mostrando a estrela ( e símbolo) do Texas e, na parede, até mesmo a cabeça de um touro empalhado com chifres e tudo !
( Outra coisa que eu adoro no Driskill é o banheiro feminino. Lol É sério.
Lindo , todo em cor-de-rosa, com um sofazinho em estilo francês no canto, um painel de vidro na parede com bonecas antigas de porcelanas, as pias em vidro bisoté, as toalhinhas em papel com o símbolo do hotel… Sim, alí você se sente a própria Maria Antonieta – só que sem a ameaça da guilhotina! )
Mas voltando ao lobby… O local estava animado mas não cheio demais ( o que , para uma claustrofóbica como eu , é sempre uma bênção!) e a maioria das pessoas vestiam preto. Pois é. Aqui, como na Europa, o negro é a cor ‘ básica’ do Reveillon pois afinal estamos em pleno inverno. Tambem via-se uma ou outra pessoa vestida à caráter – de chapeu à la J.R. e com as famosas botas texanas ( a meu ver, tão caras e reluzentes quanto bregas! ). Mas tudo vale. Festa de Reveillon é tambem uma espécie de ‘Carnaval’, certo?
Enfim, para completar o décor tipicamente texano, no centro do salão, um conjunto local tocava música estilo southwestern ( que é o country do Texas).
Nosso grupo
, em meio a tanta gente vestida de negro, era sem dúvida um dos mais ‘coloridos’ da noite. ( E não. Não estávamos vestidos de macumbeiros - todos de branco , como no Brasil...- mas sim de rubro-negro!
Minha mãe descolou uma écharpe em vermelho e prata , eu me armei de um top de taffeta cor de sangue,lol , além de um par de luvas de veludo da mesma cor , com pompons pretos no pulsos…O que fez com que meu hubby dissesse que eu estava parecendo um ‘presente de Natal’ . ( Isto, vindo de um americano, pode ser considerado como elogio ) Ele, alias, aproveitou pra estrear o pull de lã italiana cor de vinho que lhe dei na noite do 24. Já quanto à minha amiga americana, esta resolveu me prestigiar usando o colar e pulseiras de sementes de AÇAÍ vermelhas, que eu lhe trouxe de Jericoacoara no ano retrasado!
Sim, nosso grupo , definitivamente estava bem ‘comme il faut’...
Passava um pouco das duas da manhã quando voltamos pra casa – de carro. Tudo na maior calma, , sem tumulto, sem trânsito, gritarias ou gente esbarrando em você. . Apenas uma ou outra pessoa falando mais alto na rua. Ninguem tropeçando pelas calçadas ou batendo nas latarias dos carros. No ar, nenhum cheiro de cerveja ou urina.
O fato é que , nos E.U., é PROIBIDO beber nas ruas. Você tomas seus tragos em casa, no bar ou no hotel, mas ninguem poder sair pelas ruas da cidade com latinha de cerveja ou garrafa de vinho em punho ( como eu vi nos Champs Elysées em Paris ) e muito menos bebendo no gargalo. Nem mesmo no dia 31 de dezembro.
Por outro lado , como na maioria das cidades não há metrô e o transporte publico é ineficiente ( para não dizer inexistente!), todo o mundo já sabe que vai ter que dirigir de volta pra casa.
O resultado: são realmente poucas as pessoas que entornam o alcóol goela abaixo como se o 31 de dezembro fosse o começo do fim do mundo e o planeta Terra estivesse com suas últimas horas contadas.
No dia seguinte...
O primeiro dia do ano foi a vez de voltarmos à casa daquela animada vietnamita crescida em Paris . A mesma que deu a festa disco de Reveillon no ano passado.
Desta vez, contudo, a reunião foi mais simples. Mas contou com uma atração especial: o namorado de uma amiga , que é um chef francês, nos deu uma demonstração de como se preparar uma deliciosa tarte aux pommes! ( torta de maçãs).
Na ocasião, conheci algumas figuras novas e reencontrei outras da festa do ano passado.
Minhas observações antropológicas ?
Sim, eu tenho algumas para deixar por aqui, mas estas ficarão para outra ocasião.
E o seu Reveillon? Como se passou??
HAPPY NEW YEAR! BONNE ANNÉE! FELIZ ANO NOVO!
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