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Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Um romance de memórias e viagem para o verão

Pâmelli, 29.07.18

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Afinal, depois de sua publicação o ano passado pela Amazon USA,  o PARIS, MON AMOUR  agora finalmente saiu no Brasil e em Portugal!
A Editora é a CHIADO - vejam o link: https://www.chiadobooks.com/…/paris-mon-amour-as-memorias-d…

 

Este romance de memórias e viagem vai levá-lo/a à Brasília, Rio, Paris, Londres, Marrocos e Flórida.

 

Além do site da Editora Chiado, O PARIS, MON AMOUR também pode ser encomendado nas seguintes livrarias: 

Em Portugal: FNAC, BERTRAND LIVREIROS, EL CORTE INGLÉS E NOTE

No Brasil:  FNAC, GALILEU, CULTURA, TRAVESSA, SARAIVA e MARTINS FONTES.

 

Nota: Na página do PMA no facebook, há várias belas fotos da França tiradas pela própria  autora,  Isabela Pâmelli Martins, assim como extratos do seu  livro.  Eis o endereço:   https://www.facebook.com/pamelli2018/?ref=settings

 

Então passe lá, dê a sua curtida e depois adquira o seu exemplar.

 

BON VOYAGE ET BONNE LECTURE!!

 

Romance para este inverno...

Pâmelli, 16.01.18

Aos leitores e amigos do Parada Essencial:  

 

Aqui vai o link da página no Facebook  do meu romance de viagem PARIS, MON AMOUR - As memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz.   

 https://www.facebook.com/pamelli2018/

Este é para quem ama a Velha França,  um bom romance e tem senso de humor!

A história  começa nos anos 1970 em Brasília,  passa pelo Rio de Janeiro nos anos 1980 e depois vai para Paris ( o grosso do livro e principal momento da história....) - ainda com direito a um capítulo inteiro passado no Marrocos. 

Baseado em fatos reais,  o livro conta as aventuras e desventuras de uma jovem estudante brasileira em Paris nos final dos anos 1980.

Disponível somente pela Amazon -  no Brasil e Portugal, apenas em versão KINDLE ( livro eletrônico, para ser lido em tablets, computers e I-phones...).  Nos E.U.A.,  disponível também em paperback.

Nota: Para quem tem KIndle Unlimited, é possível baixar o livro FREE.

Então vá  lá!  

Dê um pulo até a página do PARIS, MON AVOUR no Facebook e veja

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algumas fotos e extratos do livro lá postados.

E  depois, quem sabe,  você queira seguir com a Pâmelli para a Cidade Luz....:-) 

 

 

Visita ao maior Santuário de Animais Carnívoros de Grande Porte no mundo...

Pâmelli, 11.11.17

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 Oi pessoal!

Faz MUITO tempo que não venho ao blog postar algo.

Mas hoje,  não poderia deixar de falar sobre o WILD ANIMAL SANCTUARY, no estado do Colorado,  que visitamos esta semana.

Que lugar lindo, maravilhoso, inspirador...

Então, se você é amante dos animais ( livres, soltos, felizes e sem ter de fazer "gracinhas ridículas"  em circos, para entreter  os humanos....), believe me, this is YOUR place!

No Wild Animal Sanctuary  todos os animais ( tigres, leões, lobos, ursos etc.)  foram resgatados de situações abusivas ( circos, zoológicos deprimentes , donos sádicos ou despreparados ...) e agora vivem em áreas abertas, no meio da natureza. 

Para nós, visitantes, é como se fizéssemos um mini-safari, em pleno estado americano do Colorado!

Além disso,  para a quem gosta de esquiar,  saibam que é também no Colorado onde se encontram algumas das mais belas e charmosas  estações de esqui na América  -  Aspen, Vail,  Beaver Creek , Breckenridge etc).

O Santuário não recebe qualquer ajuda do governo americano ou do estado do Colorado.  Ele vive das doações -  e do dinheiro arrecadado das visitas e das compras feitas em sua lojinha ( Gift Shop). Eu quase enlouqueci lá!  lol  Tem de tudo: camisetas, canecas, postais, bolsas e até vinho com a foto dos bichos...

Então,  em sua próxima visita aos E.U. , não deixe de visitar o Wild Animal Sanctuary do Colorado.  E leve os seus filhos!!!

Nota:  A vilarejo mais próximo do local  - cerca de 20 minutos de carro de lá....- se chama Keensburg e só tem um motel ( Bem aconchegante, diga-se de passagem....) e um Café , aberto 24hs. ( Ótimo para um bom  breakfast antes de seguir para o Santuário...)  Mas  é preciso reservar com antecedência!

A outra opção é ficar na grande e bela cidade de Denver ,  cerca de 1 hora do Santuário.

Finally, e já que estamos falando no assunto....

Para aqueles que quiserem ler uma história  emocionante e verdadeira...

O livro "Minha Vida de Cachorra" - uma autobiografia canina , por Isabela Pamelli Martins,  conta a  linda história de adoção de uma viralatinha encontrada debaixo de um carro, em uma cidadezinha do interior do Brasil e sua posterior mudança e  "vida de luxo"  no Texas. E.U.A.  lol    

Para saber mais, dêem um pulo até a página da AMAZON , onde o livro está a venda tanto em paperback ( brochura)  quanto em Kindle ( livro eletrônico para ser lido em computers, I-phones ou I-pads...).  Na página da Amazon também é possível ler as primeiras páginas for free.

Nota:  Penso que a Amazon só  entrega os paperbacks /brochuras  nos E.U.A;  nos outros países ( incluindo Brasil e Portugal)  você  provavelmente terá de ler em Kindle ( e-book)

Voilà.  Já fiz minha propaganda por hoje.

Inté,  e boa viagem, bom esqui ou leitura!!  

Pamelli

Dica de leitura para este final de ano: PARIS MON AMOUR - As memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz

Pâmelli, 29.06.17

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Depois da minha  sátira carioca "Copadrama- Uma Tragicomédia Brasileira" , publicado em 2009,  "Paris Mon Amour" finalmente saiu da gaveta ( ou melhor, do computador...) depois de vinte anos!    

Neste caso, trata-se de um romance de viagem inspirado em fatos reais. A história começa no Rio, nos anos 70 , passa por Paris ( a maior parte, nos anos 80), depois o Marrocos e  termina  na Flórida, USA  nos tempos atuais !  Pas mal, hein?

Nota:  Quem tem Kindle Unlimited ( da Amazon)  pode ler e se entreter  for FREE.

 A  obra  está disponível em Paperback( brochura)   e Kindle ( e-book)  nos E.U.A.  Já  no  Brasil e Portugal, pode-se ler em Kindle ( E-book) , pelo I-pad, I-phone ou computer...( Não sei se a Amazon manda entregar os paperbacks/brochuras em outros países...)

Enfim, quem estiver interessado em dar uma espiadela e ler os primeiros capítulos ( A  Amazon disponibiliza as primeiras páginas para o leitor dar uma olhada e só depois, se gostar, comprar o livro)  é só ir no site da Amazon e digitar Isabela Pamelli Martins.  Ao entrar na minha página de vendas, escolha o livro que quiser "explorar".  

 

Os endereços da Amazon nos E.U., Brasil e Portugal  são:

 

www.amazon.com

www.amazon.com.br 

 

www.amazon.com.pt   

 

Voilà uma boa sugestão  de presente de Natal para quem gosta de um bom romance.  :-) 

 

Fui!

 

 

Leitura de verão: Três romances brasileiros e um conto no estilo de La Fontaine

Pâmelli, 11.06.17

Pessoal,

faz muito tempo que não venho ao blog escrever nada.

 

É que estive envolvida em vários outros assuntos nestes últimos tempos.  Voltei para a faculdade, me formei em Antropologia e História e voltei a trabalhar como professora de línguas na Berlitz. 

 

Agora, depois de anos com estas obras engavetadas,  resolvi revisá-las e publicá-las na Amazon.

 

Para quem já leu e gostou do meu primeiro romance satírico ( Copadrama- Uma tragicomédia brasileira) , publicado em 2009, ( incluindo sua versão em inglês e em Kindle ( e-book), saibam que agora há os seguintes títulos disponíveis e a venda também  na AMAZON:

 

1) PARIS MON AMOUR  -  as memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz

--romance de viagem ( somente em KIndle /ebook)

Este é para as almas realmente românticas!!

 

2) MINHA VIDA DE CACHORRA -  uma autobiografia canina

--- romance para os pet lovers!  - Kindle/e-book only

Você tém ou teve um cão que amou demais?  Então este livro é para você!

 

3) TRIÂNGULO ANIMAL -  Segundo La Fontaine

---o conto/fábula sobre três animais , um cão, um gato e um cachorro.  Astrologia, amor platônico, aventura...Uma estória tanto para jovens quanto para adultos.

 

Para saber mais sobre as obras e  poder ler as primeiras páginas for Free, é só ir até a página da Amazon

e digitar o meu nome literário :Isabela Pâmelli Martins.

Você então cairá na minha página de vendas. Em seguida é só clicar na imagem do livro escolhido , que uma nova página se abrirá e lhe dará a opção de "olhar dentro" e ler as primeiras páginas/capítulos.

Finalmente, os livros podem ser comprados em qualquer país, com a Amazon local, na moeda local.

 

Voilà. Já fiz minha propaganda.

Copadrama Cover Kindle (2).jpg

 

Então, boas férias e boa leitura!!

.

 

 

 

 

Depois do estudo penoso, a escapulida até o Novo México e o Colorado!

Pâmelli, 22.08.13

Nota: este post vai ser meio  longo.  Então, pegue uma boa  xícara de chá ou café  e sente-se numa poltrona confortável antes de começar…

 

Primeira parte:  o desabafo!

Finalmente meus dois cursos de verão na U.T. acabaram – e diga-se de passagem,  cada um foi  mais chato e ridículo do que o anterior.  Francamente,  a U.T. , so far,  só tem me decepcionado.  E não, não creio que se trate de “implicância da Pâmelli com coisas texanas”  (quem me conhece poderia até pensar isso).  Afinal ,  minha experiência no ACC ( a universidade pública e portanto  “dos pobres”, em Austin) foi bastante  positiva -  apesar de um ou outro professor maluco ou pentelho que tive de aturar…  Mas vários dos cursos  na  Austin Community College  foram bons,  eu aprendi muito e tirei o meu Associate’s Degree em Antropologia com “ todas as honras”. {#emotions_dlg.smile}

 Já na U.T.  -  a  cara e metida   Universidade do Texas -   aqui estou  eu,  penando desde o começo do ano.  Até agora já foram  4 cursos,  e cada um mais decepcionante do que o outro.

Ora é a professora que não presta (o caso desta última, uma israelense bem grossa, sem a menor didática e todos os dias  mandando  os alunos “apresentarem um powerpoint”, pra  no fundo ela não precisar trabalhar!);  ora o curso é uma clara “agenda política”, com um programa visivelmente  distorcido e parcial ( no caso, o sobre a “Violência no Brasil”,  dado pela antropóloga ativista “petista”);  ora os professores  são até  bons (o caso do professor de História da Grécia e  de Latim),  mas dando  cursos  mal programados, CARREGADOS de gramática ou  com livros ruins e de leituras desinteressantes.

 Enfim,  embora  continue tirando boas notas,  no término de cada  programa,  só o que consigo fazer  é levantar as  mãos e os olhos para o  céu e  suspirar  um “Thank God!”,   como se tivesse acabado de passar  dois  gigantescos cestos de roupa.

Então aí vem a pergunta que não quer calar:

Será que neste segundo semestre a coisa vai finalmente  melhorar??

 

Segunda parte:  Santa Fe

Agora  vamos ao que interessa…

Esta semana ,no intervalo entre o curso de verão e o início do segundo semestre, demos uma escapulida (de carro, como sempre) primeiro ao Novo México e depois ao Colorado.  Sim,  nós estamos no Southwest! (ou Faroeste,  como se diz no Brasil…)

O Novo México,  como o nome bem indica,  um dia foi “México”.  Mas depois da Guerra de 1848, foi …bem…  tomado dos mexicanos!  Coitados.  E agora eles precisam até  de “visto” pra entrar aqui…

 Mas  o fato é que trata-se de uma região dos E.U. bastante interessante,  com  seus quilômetros e mais  quilômetros de deserto,  pouquíssima gente (o estado inteiro só tem cerca de 2 milhões de pessoas!), seu clima seco e suas  principais cidades no alto das montanhas.  Santa Fe, por exemplo, fica a mais de 2 mil metros de altitude e foi lá que fizemos nossa primeira parada oficial (depois de termos dormido em um “buraco” no meio do nada chamado Clovis,  a cerca de 7 horas de Austin).

Bem que eu já havia ouvido falar de Santa Fe - a cidade das “artes plásticas’, com forte influência da cultura indígena e também hispânica. E de fato,   a capital do estado do Novo México é realmente um blend muito interessante de tudo isso. Além disso, a maioria dos Americanos por lá tem o aspecto claramente “native American” ou “mexicano” e alguns até falam inglês com um ligeiro sotaque hispânico!

A verdade é que na América as cidades são quase todas muito parecidas, com os seus típicos subúrbios, o downtown e é claro,  sempre cheias das mesmas franquias.  Poucas são aquelas que têm uma “personalidade própria”,  assim como New Orleans, São Francisco, Nova Iorque,  Saint Augustine  ou mesmo Miami.  Então,  chegamos em Santa Fe e voilà! – topamos com  um outro  exemplo de uma cidade única,  diferente,  original…

Sendo assim, vejamos alguns fatos interessantes sobre “a mais antiga capital de um estado norte Americano”:

-Santa Fe foi fundada em 1610 pelos espanhóis e hoje é a capital do estado do Novo México, que fica entre o Arizona e o Texas.

-Ali a cultura indígena , dos “native Americans” ou índios Americanos , é realmente a marca registrada da cidade – principalmente  na sua arquitetura em estilo “adobe”.

-Apesar de pequena (com  pouco mais de 70.000 habitantes) a cidade é cheia de hotéis elegantes,  excelentes restaurantes,  muitas galerias de arte e museus que dão  ênfase à arte local e indígena,  além de contar a longa e interessante história do Novo México. (Pra quem acha que  “na América quase não tem história”, é bom lembrar que aqui  volta-se  ao tempo  cerca de 14,000 anos! -  a época das mais antigas pontas de flechas feitas pelo homem, e que são  conhecidas como “Clovis points”).

-Hoje, Santa Fe é não apenas uma conhecida cidade turística nos E.U., mas tambem é  famosa por sua   Feira dos Indios ( Indian Market) que acontece todo verão. Além disso , a cidade é  uma das preferidas dos aposentados “bem de vida” ( o custo de vida ali é bem alto!)  por causa da bela paisagem  envolta, da riqueza da arte local  e de  seu clima fresco e seco típico das altas altitudes.

E por falar no Indian Market,  foi um milagre conseguirmos um  hotel lá nesta época do ano ,já que a cidade fica entupida de turistas.  As coisas expostas na Feira  são maravilhosas ( tapetes dos índios Navajo, cerâmicas feitas por diferentes tribos locais,  jóias trabalhadas em prata e com a pedra típica da região,  a turquesa…), mas tudo é caresésimo!  Eu, depois de muito andar pela cidade,  consegui comprar  em uma loja local,  um par de brincos e anel  por pouco mais de  $100 – uma barganha!

 Aliás,  a coisa interessante de se ver em Santa Fe são as mulheres – tanto as locais quanto as turistas, as  jovens ou as  velhas… -  todas enfeitadas com as jóias e bijuterias locais.  Em todos os lugares,  todo o mundo circula pela cidade  enfeitado de pratas e turquesas ,pois aqui o dourado é definitivamente “out”!  Isto,  em um país ( tirando Nova Iorque)  onde as mulheres raramente se arrumam ou se enfeitam,  é no mínimo  uma visão “original”.

E agora,  vejamos  algumas fotos de Santa Fe e  dos lugares que mais gostei por lá:

( A segunda parte de nossa viagem,  o Colorado,  fica pra próxima)

 

1)

 A bela catedral de St. Francis data  de 1886 e é em estilo romanesco francês.

 

 

 

2) O Indian Market ( Feira dos Indios) na Plaza Histórica da cidade. Tapetes, cerâmicas ,  jóias em prata e turquesa - tudo belíssimo e caríssimo!

 

3) 

 O  popular restaurante The Shed - comida mexicana com um toque espanhol.  A entrada tem  a porta baixa e o  prédio,  de 1692,  é em adobe é claro.

 

4)

 A igreja da  Missão de San Miguel data de 1710 e é  a mais antiga dos E.U.A.  O adobe é feito de tijolos de terra seca ao sol, água e palha.  As paredes são reforçadas com argila. (clay)

 

 

5)

 O Museu de Arte de New Mexico.  Desde 1912 todos os prédios da cidade devem seguir o estilo adobe de arquitetura indígena.

 

6)

 No carro da polícia do estado, o símbolo americano e o mexicano ( a águia)  unidos...

 

7)O lobby do charmoso hotel St. Francis ( um dos mais tradicionais da cidade e bem no centro) construído em 1880. 

8)

Um dos  quadros da pintora Georgia O 'Keefe,  que residiu no Novo México e representa o movimento Modernista Americano.  Em Santa Fe há um museu inteiro dedicado à artista.

 

 

St. Augustine- a verdadeira pérola da Flórida

Pâmelli, 20.03.12

Bem,  esta semana já estamos de  volta à Austin e ao batente ( dos estudos e trabalho).

Mas hoje venho  ao Parada para  deixar umas fotos que tirei durante nossa semana na Flórida – mais especificamente na cidade histórica de Saint Augustine!

 

O lugar é de se tirar o chapéu .  Dez vezes.   Aliás, pra mim,  é a cidade mais bonita, a mais charmosa  e definitivamente, a mais ‘européia’   da Flórida!  – e possivelmente dos States.  Coloca Miami e todas as outras da ‘salsicha’  no chinelo.

 

Eis alguns fatos  interessantes sobre essa pequena pérola no sul dos E.U. :

 

 - St. Augustine  foi fundada  em 1565 ( a mesma data da fundação da cidade do Rio de Janeiro! ) pelo espanhol  D. Pedro Menéndez de Avilés .   Em 1513 ,  outro espanhol ( Ponce de León),  havia descoberto a Flórida, que então  passou a pertencer à Espanha.

 

-St. Augustine é a cidade mais  antiga dos E.U.A.   Mesmo!

 

- Está localizada na costa  leste  ( daí que tem uma ótima e longa praia ),  no Oceano Atlântico,  a  umas quatro horas ao norte de Miami.

 

- A população fixa de  St. Augustine  tem apenas cerca de 20.000 habitantes . A cidade é portanto pequena e lá o turista pode tranquilamente dispensar o seu carro ( coisa impensável em 99% das cidades americanas…)  e fazer todas as suas excursões e explorações a pé – ou simplesmente tomando o bondinho turístico .

 

-Apesar de ter uma bela universidade ,  A Flagler College,   St. Augustine não é cidade de garotada.  O típico turista que vai para lá é um casal de meia idade,   bem de vida e interessado em história e gastronomia   -  e frequentemente acompanhado do seu  baby ( que é, naturalmente , um cãozinho !  lol).

Nota:  o balneário para as  GRANDES FAMÍLIAS eu diria que  é mais  em baixo …Ao  sul de St. Augustine,  e  se chama  Daytona Beach. ( Tô fora!)

Ou Orlando,  é claro ,  por causa da  Disneyworld...

 

 - Last but not least,  para quem gosta de comprar compulsivamente ( por exemplo,   o típico turista brasileiro...),  St. Augustine não decepciona .  Nos arredores da cidade há um outlet mall com todas as lojas de grifes onde você pode gastar tudo o que tem,  e o que não tem também.   (Essa foi a única parte da cidade que eu não fiz questão de conhecer, ( pelo menos desta vez)  já que não sou  fanática por compras...)

 

E agora,   algumas fotos que tirei  da minha cidade preferida na América:

 

   -O Forte San Marcos, de 1695

  

   - Avilés Street-  a rua mais antiga dos E.U.  Ali há um ótimo Café cubano para se comer empanadas e em breve haverá também um restaurante brasileiro, ao lado.

 

    -Bridge of Lions: a ponte com duas estátuas de leões e que nos leva para a Praia de St. Augustine, do outro lado da ilha.

   

                                                                           

                                                                         

                                                        

- o Café Hidalgo - um ótimo lugar para se comer tapas e se beber um vinho no happy hour.  Do balcão  do segundo andar, podemos ver o pessoal passeando na rua lá em embaixo.  

 

 

   - a linda Universidade Flagler,  construída para ser um hotel de luxo no século 19.  

   - Henry Flagler,  o magnata que tinha 3 hotéis de luxo na cidade então...

  

 

 - Dá pra acreditar que este é o prédio da delegacia em St. Augustine?? lol

 

 - o bondinho passando pela linda Magnolia Street  ( toda recoberta de árvores!)

     - O charmoso Sara's Café . Comida russa e um ótimo lugar para se tomar um sorvete no final do dia. A  dona acabou de fazer cem anos!                    

                                                      

                                                                                              

 

 - O local onde D. Menéndez mandou rezar a primeira missa , em 1565.

 

  - Veleiros ao lado da ponte

 

  -  O 'típico' casal que visita St. Augustine , lol. 

 

   - Uma jovem surfista ( certamente uma habitante local).

              

 

 Pássaros felizes.  {#emotions_dlg.smile}Afinal , eles moram em St. Augustine! 

 

 

 

 

Com o pé-na-estrada

Pâmelli, 13.03.12

 Pois é.  Já estamos  on the road again e ( naturalmente) de volta a Flórida!

Acontece que esta é a semana de Spring Break ( as ‘férias da primavera’ dos Americanos ) e portanto quando  as escolas e universidades por aqui interrompem suas aulas por uma semana.   É a chegada oficial da primavera!

Somente hoje cruzamos  TODO  o norte do  estado da Flórida , do  oeste ao leste, ao longo de uma única rodovia em linha reta - a Interstate 10.  Nosso destino?  O charmoso balneário de Saint Augustine, onde já estivemos em 2010, e que é  minha cidade preferida , no meu estado preferido.

 

A viagem  do Texas até a Flórida ( de carro)  leva dois dias.

Ontem,  cruzamos os estados da Louisiana, Mississippi e Alabama e chegamos até a cidade de Pensacola, já na Flórida.  Quase ninguém faz isso aqui na América :  viajar de carro!  Lol  ( Ainda mais uma distância dessas…).  Mas nós gostamos de dirigir entre os estados – afinal as estradas são ótimas,  quase todas em linha reta,  com motoristas responsáveis e sem o perigo de assaltos. É uma ótima maneira de se conhecer verdadeiramente o país,  suas estradas e a topografia típica de cada estado.

 

Então hoje deixo aqui algumas fotos que tirei pelo caminho  enquanto cruzávamos  a  Louisiana.  – o mais ‘francês’ de todos os estados Americanos.   Dessa vez não deu tempo de pararmos em New Orleans ( que eu adoro!) mas ainda assim,  a influência francesa está por toda parte , até mesmo nas estradas!   

A Louisiana é uma espécie de” Bahia dos Estados Unidos ”,  e New Orleans,   a sua Salvador!  Lol .  Afinal ali uma grande parte da população é negra,   sua  culinária  exótica  e apimentada é  conhecida nacionalmente,  assim como a sua música.  Só que no caso de New Orleans não estamos falando de axé, e sim de jazz! {#emotions_dlg.smile}

  

Ao cruzarmos o estado do Mississippi,   fizemos um pit-stop mais do que merecido na  cidade-cassino de Biloxi ( que não é nenhuma Las Vegas , mas ainda assim é bem charmosa e agradável…). Ao chegarmos ali, e ainda no carro ,  trocamos  por uma  roupa melhor,  pusemos um perfuminho , lol , e bem disfarçados de 'civilizados',  ( ninguem diria que estávamos dirigindo há mais de dez horas!!)  aproveitamos para jantar no Hard Rock Hotel & Cassino.  ( Há cinco restaurantes no hotel , inclusive um Hard Rock Café , é claro…  Mas o que recomendo é o ‘Vibe’ -  aconchegante, romântico,  com pianista e um excelente cardápio de sushi  além de outro com  comida internacional.  E o melhor:  com preços super razoáveis! )

A verdade é que lá em casa ninguem é chegado à jogo, mas pessoalmente,  adoro os hotéis-cassinos  - que são  sempre animados,  com bons restaurantes e casas de shows.

 

Por fim,  ao  deixarmos Biloxi, ainda dirigimos umas duas horas até cruzarmos a fronteira e chegarmos à Pensacola, na Flórida. 

De lá até Saint Augustine são cerca de sete horas a mais, mas podem crer que vale a pena.  A cidade é linda - e única.   

 

 

Eis  alguns shots de nosso longo percurso através de  quatro estados americanos:

 

 

 1) Na estrada, ao cruzarmos a fronteira do Texas e entrarmos na Louisiana, a placa de 'benvindos' nas duas línguas - inglês e francês - e a flor de lis , que é o símbolo da monarquia francesa...

 

2) Tambem vimos vários  anúncios de estabelecimentos que vendiam boudin, um tipo de salsicha bem típica francesa...

 

 

3) Visão de um dos vários pântanos da região.  Mais uma 'marca' da Lousiana...

  

 

4) E já no Mississippi,  o Hard Rock Hotel Cassino .  A guitarra, naturalmente,  é o seu símbolo.

 

 

 

5) O cassino dentro do hotel - com guitarras em néon por todos os lados...lol  O lugar fica muito cheio e animado no sábado à noite.

    Para o pessoal mais jovem ou informal,  o Hard Rock Café é uma boa pedida.  Já para os mais exigentes ... o Vibe Restaurant é a melhor opção.

 

 

 

E agora ficaremos em St. Augustine a semana toda. 

É aguardar o próximo post.

 

 

 

 

 

 

Diário de Bordo- As duas últimas ilhas

Pâmelli, 19.01.12

Foi na ilha de St. Thomas que passamos a manhã  em  uma das praias mais perfeitas de todas as que até então havíamos visitado no Caribe.  ( E eu que pensava que não poderia encontrar uma ainda melhor do que a de Mullins Beach, em Barbados!)

 

Segundo o meu fiel guia Eye-Witness,  a  ‘praia mais popular com o turistas’  era a de Magens Bay ; já  ‘a mais popular com os habitantes locais’, era a de  Brewer’s Bay .  Naturalmente,  foi para esta segunda que seguimos. {#emotions_dlg.smile}

   

Brewer’s Bay  , ao contrário de Magens Bay,  não tem qualquer infra-estrutura  como  restaurantes, hotéis , bares, aluguel de barracas etc. . Aliás, o motorista da van  ficou bem surpreso quando lhe pedimos para seguir para lá, ao invés da outra praia,  e nos perguntou como tínhamos ficado sabendo daquele  local – o que me fez pensar que os nativos de St. Thomas provavelmente  preferem ver os turistas seguirem para a tumultuada Magens Bay, e guardam a paradisíaca Brewer’s Beach para si ! lol .  E de fato,  a praia  estava  praticamente deserta  ( é verdade que era  uma terça-feira), com apenas uma meia dúzia de habitantes locais ao longo de toda sua extensão.

 

Brewer’s  Beach não  é o tipo de praia para quem gosta de ficar bebendo cerveja, esparramado em uma cadeira  e debaixo de uma barraca.  Aliás, de construção ali mesmo,  havia somente uma casa pública , com banheiros e ducha.   Mas,  se você gosta mesmo de nadar,  tomar banho de sol e caminhar pela orla em  um  lugar sossegado e longe da multidão  , ali  é literalmente  a sua praia !   

Nossa ‘infra-estrutura’ em Brewer’s Beach  consistia apenas de nossas toalhas ( que colocamos ao lado da cadeira  elevada do salva-vidas e assim pegamos uma sombrinha…) e duas garrafas d'água  ( que sempre levamos quando saímos em nossas explorações fora do navio).  Mas era  tudo o que precisávamos .

Ai, que praia.  Que sossego,  que mar, que areia, e que limpeza!    Simplesmente PER-FEI-TA. 

    

Alí  conhecemos um salva-vidas muito simpático  e educado,  que nos falou sobre a ilha,  a faculdade  local ( logo ali , na praia,imaginem !  Lol) e nos indicou um restaurante de comida caribenha,  para quando fôssemos  mais tarde almoçar  na cidade.

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 A ilha de St. Thomas faz parte das Ilhas Virgens americanas e de fato, é como se estivéssemos em uma parte dos E.U.   No passado pertenceu à Dinamarca, mas em 1917 foi comprada por 25 milhões de dólares  -  e cá entre nós,  acho que os americanos fizeram uma ótima compra!

Foi com pena que lá pelas duas da tarde  deixamos nosso paraíso de Brewer’s  Beach , mas  como queríamos conhecer um pouco a cidade ,  tomamos uma ducha ali mesmo na praia, nos secamos e pusemos roupas frescas antes de pegarmos novamente a van de volta.

 

A capital de St. Thomas se chama Charlotte Amalie e é uma linda cidadezinha de cerca de 20 mil habitantes,  com uma longa e animada avenida a beira mar.  

Ali havia  uma espécie de ‘Feira Hippie’ , onde  eu aproveitei para comprar um colar de prata com a conhecida pedra na região - a Larimar-  ,  que tem o  azul do mar do Caribe.   

Por toda a cidade,  e principalmente na segunda rua paralela à da praia ( a rua comercial) , cruzamos com milhares de turistas do mundo todo, entrando e saindo  das  lojas ( a maioria delas joalherias, inclusive uma  H. Stern! )   Sim, pelo visto,  as compras  ( principalmente de jóias) )  são  o  Big Deal  em St. Thomas.  Ou talvez não.  Talvez o Big Deal mesmo sejam os bancos mui amigos de certos tipos de clientes...

Eu explico.

Nos poucos minutos que passamos cruzando a rua  comercial,   pudemos ouvir várias pessoas falando português ( do Brasil) . 

Por que será?  - pensei intrigada.  O que será que tanto turista brasileiro vem fazer por aqui?? Foi aí que me lembrei  que ali é nada menos do que  a região do globo CHEIA de  ‘paraísos fiscais’, incluindo as  próprias Ilhas Virgens Americanas!  Sendo assim,  não duvido nada que muitas daquelas pessoas que  ouvimos  falando português nas portas das  lojas e joalherias de St. Thomas , tivessem  os sobrenomes  Calheiros,  Sarney,  Maluf  e Collor de Melo.   

E por que não?  Você deixa um ‘dinheirinho esperto’  em algum banco de uma dessas ilhas paradisíacas ( tanto no sentido literal , quanto fiscal...)  e depois  segue para as joalherias de St. Thomas para levar uns 'souvenirs' pra casa.  De preferência, cravejados de esmeraldas e diamantes negros. 

  

Afinal , já famintos, seguimos  para o tal restaurante caribenho recomendado pelo salva-vidas em  Brewer’s  Beach  e lá  comemos um prato de camarão ao curry e frango ensopado.   O lugar se chamava ‘Cuzzins’  e ficava na Back Street  ( a terceira paralela à praia) e estava bem  animado,  cheio de  turistas e tambem  com  habitantes locais.   

Por fim,  seguimos até o famoso Forte Christian de Charlotte Amalie -  uma bela construção  de 1671 , com a fachada  vermelha  , e que hoje em dia abriga a biblioteca da cidade . 

Sim,  a Ilha de St. Thomas é certamente uma pequena  jóia na  região do Caribe e um must-see/ must-visit ( Independente de qual seja o seu sobrenome...). 

 

Half-Moon Cay

Por fim,  a última parada em nosso cruzeiro foi na ilha das Bahamas de Half Moon Cay.

A coisa interessante alí  é que trata-se apenas disso – uma ilha.  Não há cidade para se visitar.  Nem  creio que haja algum hotel ou resort. ( Pelo menos não vimos nenhum).  

Half-Moon Cay  aparentemente pertence à Holland America e parece ser usada como uma espécie de ‘ilha particular’ da companhia.

Seja como fôr,  o  fato é que ali nós descemos de barca ( o navio não tinha propriamente um porto para atracar) e passamos o dia inteiro  na praia.  Esta tinha toda a infra-estrutura necessária :   bares, restaurantes, cadeiras, barracas ,  banheiros e até  uma lojinha de souvenirs. 

 

Em Half Moon Cay , o  Amsterdam nos ofereceu um ‘churrasco’  no estilo self-service , de forma que ninguem  precisou voltar ao navio para comer.

 

Ali nós caminhamos ao longo de toda a praia  , que é em forma de meia lua , ( daí  o nome de Half Moon Cay) ,  avistamos alguns turistas andando a cavalo  ( no final da praia)  , passeando de   hobie cat ou praticando o parasail.  Em suma,  um dia perfeito, em uma ilha perfeita.

 

Conclusão:  Agora eu sei porque algumas pessoas,  que passaram no Triângulo das Bermudas,   foram e nunca mais  voltaram. 

 

 

Diário de Bordo- Um pedacinho da França no Caribe

Pâmelli, 13.01.12

Categoria de post:  turismo, diário

 

Nossa próxima parada foi na ilha da Martinica,  e esta pra mim foi a mais interessante de todas pelo fato de ali ser uma extensão da França -  não apenas uma ex-colônia francesa,  mas realmente PARTE da França atual!  Eu  não sabia disso .  Você sabia??

 

Sim,  a população da Martinica tem cidadania francesa,  as estradas entre as cidades da ilha são excelentes ,  assim como na França,  e com as mesmas placas de sinalizações.  A moeda  deles é o Euro.  (Nada mal heim ?  Mesmo nas  atuais circunstâncias…)

Talvez por isso nossa parada na ilha tenha sido de apenas 5 horas {#emotions_dlg.sad}  ( ao contrário das outras ilhas onde ficamos cerca de 8…).  Segundo minha tia ( que estava fazendo o seu cruzeiro de número 33 – lol - ) , as taxas portuárias ( que os navios devem pagar) são altíssimas e dependem do número de horas que ficam nos portos.  Isso explicaria o fato de nas outras ilhas terem  tantos  transatlânticos e  na Martinica ( justamente o único lugar onde a moeda é o Euro) o nosso ser o único navio atracado naquele dia!  Mas por outro lado,  não duvido nada que a grande maioria dos americanos  não se interesse em visitar a ilha ( e eles representam 90% dos turistas no Caribe),  já que lá , de preferência,  é bom se falar francês e os habitantes locais torcem o nariz na hora de receber em dólar .

Anyway, o  fato é que como tínhamos tão pouco tempo para descobrir aquele pedacinho da França no Caribe,  optamos por NÃO  irmos à praia naquele dia  e simplesmente visitarmos as cidades de Fort-de France ( a atual capital e onde o nosso navio atracou) e Saint Pierre,  aquela que foi a capital da ilha até 1902,  quando aconteceu  o impensável.

 

Uma história ao mesmo tempo fascinante e aterrorizante

   

A ilha da Martinica tem um vulcão ( o Mont Pelée), ainda ativo,   e que  explodiu pela última vez em 1929.  ( Fiquei sabendo disso  no Museu de Vulcanologia  que visitamos em St. Pierre).

Nossa  aventura histórica ( e arqueológica)  começou ao desembarcarmos em Fort-de France ( a atual capital), onde  pegamos uma van ( usada pelos habitantes locais ) em direção à Saint Pierre, a  cerca de 40 minutos de distância.

A estrada,  como já disse, era  muito boa - mas meio assustadora porque beirava a costa e era cheia de curvas!  A paisagem  da ilha é exuberante, com  os morros ainda inteiramente cobertos de vegetação ( e como no resto do Caribe, sem favelas empoleiradas neles…).   O motorista da van  corria como um louco e meu estômago a um certo ponto começou a embrulhar, but what the hell... estávamos na Martinica!{#emotions_dlg.smile}

Eu e  meu marido eramos os únicos turistas a bordo.

 

Afinal, chegamos em St. Pierre bem cedo ( fomos dos primeiros a desembarcar do Amsterdam, às 7 da manhã!!)  e o tempo estava meio nublado,  com uma chuvinha fraca e chatinha,  que ia e vinha.

Mas estávamos lá ,  e embora não pudéssemos  tomar o trenzinho que faz o tour pela cidade  contando toda sua história macabra  ( era cedo demais e teríamos de voltar antes da saída do primeiro trem ,  às 11 horas…),  com  a ajuda do meu fiel guia Eye-Witness,  ficamos sabendo da existência do Musée Vulcanologique , que tambem contava a história da cidade.   Foi a nossa salvação,  pois a guia alí era muito simpática e nos deu boas dicas de quais ruínas visitar a pé  , mesmo sem o tour do  trenzinho.  Além disso,  o museu em si é  bastante interessante,  com fotos  de St. Pierre antes da erupção de 1902 e alguns artefatos aterrorizantes , como um enorme  sino de igreja  parcialmente derretido pelas chamas do vulcão. 

 

 O pequeno vilarejo de St. Pierre fica na costa e sua praia tem a areia escura,    típica das ilhas vulcânicas.   Não sei dizer se tem praias boas para se nadar, mas suponho que sim,  assim como no resto do Caribe.   Hoje a cidade tem apenas 5 mil habitantes e  vive principalmente de turismo .  É uma espécie de “ Pompéia do Caribe”.    Contudo,  até 1902 era a principal cidade e  a capital da ilha .  Então houve a terrível erupção do vulcão , matando 30 mil pessoas e  destruindo tudo.   Só houve um sobrevivente :   Louis Cyparis.  

Como isto foi possível??

 

Louis estava na prisão da cidade ( cujas ruínas hoje podemos ver no alto de um morro…) e aparentemente as grossas paredes da masmorra onde se encontrava o salvaram.  Ainda assim, sofreu queimaduras de terceiro grau, ficando para sempre com a aparência  deformada.   Incrível é que  tenha sobrevivido - até porque só foi resgatado  por soldados franceses três dias após a explosão do Mont Pelée.   Depois disso,  Louis ainda viveu por mais de vinte anos, se apresentando como ‘atração turística’ em um circo da região.  Ao que parece , terminou seus dias  na Nicarágua.

 

Qual teria sido o seu crime para se encontrar  na prisão de St. Pierre naquele dia fatídico?

Imagino que,  como todo mundo que o conhecia morreu  ( inclusive todos os documentos de sua prisão  foram certamente destruídos pelo  fogo…),  ninguem mais podia acusá-lo de nada!   Tanto melhor  ( ou pior, sei lá...).

 

Enfim, nada de trenzinho. {#emotions_dlg.sidemouth} Mas,  seguindo o conselho da guia do museu, caminhamos  até as ruínas do que fora o antigo teatro  da cidade ( e cuja foto pudemos ver no museu), assim como a prisão ( lá em cima!)  onde Louis Cyparis se encontrava na hora da explosão.  

Ainda antes  de voltarmos para Fort-de –France,   no meio das ruínas próximas à praia,    encontramos um cachorrinho.   O lado bom é que tinha coleira e não estava magricelo ;  o ruim é que estava com a pata machucada.  Como ali por perto havia uma boulangerie, compramos um croissant e uma baguette ( meu marido nunca resiste às baguettes genuinamente francesas…lol) e lhe demos de comer.   ( O bichinho devorou tudo em  dois segundos, mas vai ver ( pelo menos espero…) que  era porque os pães ainda estavam quentinhos! )

Por fim seguimos ao longo da rua da praia de areia escura  até uma praça,  onde aparentemente acontece o mercado da cidade,  e lá pegamos a van de volta à capital. 

Nosso percurso de volta foi bem mais agradável pois o motorista dirigia bem mais calmo e,  na radio, tocava uma suave balada  caribenha cantada em francês. {#emotions_dlg.smile}  Então, não resistindo , perguntei ao rapaz ao meu lado que música agradável  era aquela,  e ele me respondeu que era de um cantor do Haiti…

 

Fort-de-France

A atual capital da Martinica  tem cerca de 150 mil habitantes  e é  um blend de França com  o  Caribe.  O  francês é a língua falada, mas soa ‘caribenho’.  As  ruas têm nomes franceses  , e  é claro que tinha que ter  uma rua principal chamada   “ Victor Hugo”  e  outra de   “ Avenue de la République !! lol .  A  arquitetura local  tem o seu evidente  toque europeu.  Contudo,  a população ( assim como nas outras ilhas do Caribe) é toda  negra .  Aliás,  não vimos nenhum turista francês , europeu e muito menos americano  por lá – nem em St. Pierre , nem em Fort-de-France. Mas  talvez eles ainda estivessem dormindo quando chegamos à ilha e apenas acordando quando tivemos de partir ao meio-dia!!  Afinal eu simplesmente não posso acreditar que os franceses não viagem à Martinica...  Seria como  se os  americanos não  se interessassem em  conhecer o  estado do Havai.  Impensável.

 

Ainda em Fort-de-France  passeamos ao longo do cais e vimos o Forte Saint Louis ( de 1638)  de longe -  que  aparentemente ainda é usado pelos militares franceses, por isso não está aberto a visitação pública.  No centro da cidade também visitamos a  famosa Biblioteca Schoelcher em homenagem ao escritor e abolicionista Victor Schoelcher . ( O prédio foi construído no final do Século 19 para  a Exposição Universal em Paris e depois desmontado e levado para a Martinica). 

Finalmente,  de volta ao Amsterdam e do deque de cima,  pude tirar esta foto da baía   e  mais esta  das construções nos morros ( NADA  de favelas, como podem ver...),   deste pedacinho de uma França exótica e colorida, tão pertinho da América.  {#emotions_dlg.smile}

  Magnifique  , não acham?