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Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Seguindo pela Memory Lane da F1

Pâmelli, 17.11.13

Nossa, faz muito tempo que passei por aqui!

O fato é que não tinha nada de especial para escrever ou contar e os cursos na U.T.  continuam me tomando muito tempo , mas  THANK GOD, já estão quase no fim . Quer dizer, em Dezembro fico  livre dos meus estudos de meia-idade {#emotions_dlg.smile}.  Pelo menos até o ano que  vem...

 

Já a novidade foi que neste fim-de-semana tivemos a Formula 1  em Austin , para o Grand Prix dos Estados Unidos.

Desta vez,  ao contrário do ano passado,  resolvemos participar de alguns eventos ligados à F1 -  uma exposição de carros antigos ("vintage"), e o segundo dia de treino no Circuito das Américas , na véspera da corrida ( aliás, hoje!).

 

Pra mim,  que desde a morte do Senna,  em 94 ,  nunca mais tinha tido qualquer contato direto ou mesmo indireto com a Fórmula 1 ,  foi uma sensação meio esquisita.  De repente lá estava eu,  vendo aqueles carros com os seus zunidos  tão familiares…  Os boxes,   o paddock,  os gramados cheios de gente,  as arquibancadas, o cheiro de gasolina na pista, os telões,  as cameras de T.V... 

Mas algo estava errado, faltando é claro. Os “atores” da época em que eu assistia as corridas,  ( O Senna,  o Prost,  o Mansell, o Piquet,  o Damon Hill, o Berger ….) não estavam mais lá. {#emotions_dlg.serious}

Então senti um vazio no peito, uma melancolia vindo láaaaa  de longe... Uma saudade daquela época de glória,  para nós brasileiros,  que tínhamos um Senna e um Piquet para quem torcer e vibrar com suas vitórias , muitas vezes em dobradinhas! 

Quem viveu aquela época nunca se esqueceu.  É como se tivesse ficado congelada no tempo.

E ano que vem vai fazer 20 anos  que o Senna se foi naquela fatídica curva em Imola.  Dá para acreditar??

 

Mas voltando ao presente...  A  expo dos carros vintage foi muito legal, com carros dos anos 20, 30, 40, 50 e mais.  Dois dias de exposição  e depois haverá um leilão,  para quem quiser ( e puder!)  comprar as relíquias.  Havia também alguns carros mais antigos e já aposentados da F1 , inclusive um que pertenceu ao Schumacher. 

 

Quanto à nossa experiência no autódromo no treino de hoje, (saudade dos velhos tempos de F1 à parte...) tudo  foi excelente!   Tudo organizado,  seguro,  confortável – até mesmo nas arquibancadas, que tinham os seus lugares marcados. Transporte coletivo de primeira, milhares de banheiros por todos os lados.  Havia tambem várias "lojinhas"  com os  produtos das escuderias e as mais variadas opções de comida . Em suma,  tudo  MUITO,  MUITO diferente da experiência horrível que tive no autódromo do Rio nos anos 90, com suas arquibancadas superlotadas (mesmo nos lugares mais caros!),  sem numeros marcados e CHEIAS dos mais selvagens trogloditas, encharcados de cerveja e (pasmem!)  urinando em sacos plásticos, que jogavam nas pessoas sentadas nos bancos de baixo.  Um verdadeiro horror!  (Será que hoje em dia em Intelagos  a coisa melhorou, ou continua a mesma bandalheira??)

 

Não sei como é uma experiência de G.P. de F1 na Europa.  Suponho que seja melhor do que no Brasil, mas duvido que tenha o mesmo conforto que se vê nos E.U.  Pra começar,  na Europa não há banheiros suficientes para todo o mundo e quando há, costumam ser sujos e apertados.  Além disso,  aqui nos E.U., é terminantemente proibido se beber em público - seja num parque, na rua, num estádio ou autódromo. Quer dizer,  não se vê grupos de trogloditas carregando engradados e caixas de isopor para o gramado e arquibancadas, bebendo cerveja no gargalo e depois perdendo totalmente o senso e as estribeiras.

Quer beber, Mané ?  É comprar o seu copinho de vinho ou cerveja alí,  no quiosque -  até porque  não há vendedores ambulantes circulando pelo local  e muito menos vendendo cerveja em lata no meio da "galera". 

Resultado:  todo o mundo torce  e aproveita  o evento sim,  mas como GENTE .  Não como um bando de hienas ensandecidas!

 

E agora,  eis algumas fotos do "Motostalgia" - a expo dos carros vintage e do COTA ( O Circuitos das Américas) no segundo dia de treino do G.P. dos E.U. 2013:

 

 

 

1)

Este aqui parecia o próprio carro dos Irmãos Metralha...lol  ( anos 30, a época do Prohibition e dos gangsters nos E.U.)

 

2)

Este Mercedinho foi o meu preferido!  Se não me engano, acho que era dos anos 60...

 

3)

Este era um dos F1 dos anos 90  ( 96 ou 98).  Um deles tinha sido dirigido pelo Schumacher .

 

4)

Este Rolls Royce era simplesmente demais!  Só faltava o chauffeur inglês no banco da frente...hehehe.

 

5)

Carrinho antigo da F1 -  anos 50 ??   Seria da época do Fangio??

 

E agora no Circuito das Américas ( Austin, Texas), durante o treino de classificação para a corrida do domingo

 

1)

A Galera na arquibancada.  Tudo o mundo no seu lugar,  com número marcado e sem bêbedos ou selvagens em volta.

 

2)

As lojinhas com os produtos das escuderias.  Uma camiseta da Ferrai custava na faixa dos $50.  Isto é a Formula 1!  lol

 

3)

A Torre, de onde se tem uma vista panorâmica de todo o autódromo

 

 

4)

A Pâmelli, de chapéu texano, nos gramados ( General Seating) do Circuito das Américas e relembrando os velhos e gloriosos tempos da F1. 

SAUDADES das inesquecíveis corridas ( anos 80/90)  com Senna, Piquet, Prost e Co...

 

 

 

 

 

 

                                                                                                                      


 

Memory Lane: Farrah Fawcett e as Panteras

Pâmelli, 30.06.09

 

Se você tem mais de 35 anos,  há de se lembrar da série dos anos 70  , 'Charlie's Angels' -  'As Panteras' .

As três belas detetives e seu chefe misterioso,  Charlie... Todo mundo tinha a sua preferida, (Kate Jackson , Jackie Smith...) mas quem não era fã de Farrah Fawcett?? lol

Linda, com aqueles seus cabelos dourados e o sorriso perfeito !  ( Naquela época não era todo o mundo que tinha o sorriso perfeito em Hollywood...)

 

Me lembro que quando tinha uns 12 anos escrevi para seu escritório nos E.U. lhe pedindo uma foto.  Fui atendida!  Me mandaram uma linda foto sua ( autografada!)  em preto e branco,  abraçada à um  cachorro branco, enorme e peludo.   Guardo até hoje.

 

Sua morte não foi surpresa pra ninguem , já que sabíamos que ela estava doente há tempos.

Ainda assim - sentimos.  

Pessoalmente, senti sua morte  bem mais do que a de Michael Jackson - embora tambem gostasse bastante de suas músicas ( antes dele enlouquecer e virar aquela figura patética dos últimos 15 anos...)

 

Farrah nasceu no Texas,  na cidade de Corpus Christi - um balneário  sem pretensão mas bastante agradável e com uma bela avenida a beiramar. Já estivemos lá algumas vezes.

 

 O video a seguir  tem  a música  'More than a Woman'  dos Bee Gees - um super hit  dos anos 70 , assim como a própria Farrah!

 

 Farewell dear Farrah!  Agora  você está  entre as estrelas no céu...

 

 

 

Senna - hoje, sempre e nunca mais!

Pâmelli, 01.05.09

Hoje faz exatamente um ano que o perdemos. 

O Brasil,  o mundo e principalmente a Fórmula 1 , que desde então nunca mais foi a mesma...

 

Na época eu morava em Berlim - lugar  cinza ,  com o ar triste e pesado...  

Mas naquele domingo macabro  a cidade  ficou ainda mais cinzenta e pesada do que nunca.

E tudo visto AO VIVO ,  em pleno Grand Prix italiano!  :-(

Choque parecido eu  só tive ao ver ( igualmente ao vivo pela televisão )  o ataque e desmoronamento das Torres Gêmeas em 2001.

 

Mas hoje lembramos dele como era :

belo, forte, parecendo um ator italiano... Língua que , aliás,  ele falava muito bem.  Dizem até que seu prato preferido era massa ao molho de tomate e manjericão...

E atrás de um volante ,  Ayrton Senna era simplesmente GENIAL!

 

Alguem ainda se lembra de suas vitórias inacreditáveis DEBAIXO DE CHUVA ,  quando ainda não tinha um carro competitivo?

E como TORCÍAMOS  para o carro de Nigel  Mansell quebrar!  lol  ( Me lembro de uma corrida quando o carro dele quebrou mesmo -  uma porca , de repente,  saltou alto e seu carro  acabou parando quando faltavam apenas 2 ou 3  voltas para o final.  Era  tudo o que o jovem Ayrton precisava!

Mas depois ele passou  a correr pela   Mc Laren e logo tivemos o nosso  campeão.   E depois o  bicampeão.   E em seguida o TRI. 

Quem sabe até onde teria chegado se não tivesse morrido aos 34 anos??

 Mas ainda assim,  quando bateu naquele dia ,   seu carro estava em primeiro lugar!

Mesmo no  dia de sua morte,  Ayrton Senna nunca deixou de ser um campeão.  

 Desse aí , a gente nunca vai esquecer.

 

E agora é hora de recordarmos ...- inclusive do 'Tema da Vitória'  (  música tão  conhecida de todos os brasileiros , e principalmente relacionada às vitórias de Ayrton Senna na Fórmula 1!)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Languedoc Roussillon

Pâmelli, 09.10.08

E então seguimos em nosso carrinho mínimo (  o Fiat 500)  , partindo de Avignon,  em direção ao Languedoc Roussillon -  aquela região da França combinando quilômetros de orla marítima ( e , ao contrário da maioria das praias da Côte d'Azur,  com AREIAS - ao invés de pedras...-  brancas e limpas!) e uma variedade de balneários , desde pequenas aldeias de pescadores até alguns resorts feitos sob encomenda.  Eu não via a hora de avistar o Mediterrâneo! 

 

Decidimos seguir para Sête -  uma destas cidadezinhas com tradição pesqueira e a cidade natal do poeta,  compositor  e cantor Georges Brassens  ( com suas músicas  meio picantes e  divertidas) , assim como  do poeta  moderno Paul Valéry .

No caminho para lá ,  passamos pela Camargue ( a região pantanosa da França , famosa pelos seus  flamingos,  os touros e principalmente os pequenos  cavalos  árabes brancos...) e alguns balneários mais simples como Les Saintes Maries de la Mer e  Le Grau du Roi.  

A surpresa foi  quando chegamos  em La Grande Motte   -  um resort evidentemente moderno e , imagino, feito sob encomenda para turistas com o espírito mais 'badalado'  e sofisticado -  mas ainda assim,  bem mais low profile do que os balnerários  da Côte d'Azur , famosos por seus festivais de cinema ,  milionários, cassinos e celebridades...  

As modernas  construções em La Grande Motte  são muito bonitas ,  com seus  prédios  lembrando a forma de  um navio e a  marina,  cheia de belas embarcações privativas e rodeada de   cafés e restaurantes  animados.

Por um momento pensamos em passar a noite por lá mas depois decidimos seguir  mesmo para Sête ,  conforme o plano original.

 

Afinal chegamos na  ' pequena pérola do Mediterrâneo' ...  Que  eu já tinha conhecido o ano anterior e havia gostado bastante. 

O hotel mais 'clássico'  da cidadezinha é o Grand Hotel , bem no centro , mas decidimos ficar em um mais simples e na parte mais moderna da cidade -  La Corniche. 

 Na parte antiga (  o Centro )  os prédios são em  estilo clássico ( Séculos 17? 18? ) , a avenida principal se chama 'Victor Hugo' :-)  e o teatro municipal é o 'Molière'  :-) . (Adoro essa mania que francês tem de dar nome de escritores famosos às ruas das cidades ! )

 

Sête é  cortada por vários canais      ( lembrando uma pequena Veneza)  e no bairro mais rústico dos pescadores há o  Vieux Port  ( o porto antigo),  de onde saem os barcos pesqueiros todas as manhãs. 

  La Corniche, onde ficamos,  fica à uns dez minutos do centro e é a primeira praia ao longo da orla.  São   quilômetros e quilômetros de praia de areia limpa, com o mar calmo e pouca gente .  (É verdade que já estávamos no final do verão ,  portanto já fora da  temporada.  Imagino que o lugar fique bem cheio no auge do verão e durante as  férias escolares na França...)

Ao longo da costa,  seguindo em direção ao centro da cidade ,  há uma bela estrada  e , ao lado,    um calçadão perfeito  para se caminhar ou andar de bicicleta.  Me lembrou a Avenida Niemeyer no Rio  - somente  com 'algumas diferenças' :  

Primeiro,     em Sête,  o morro  que acompanha a estrada é decorado por charmosas  villas , hoteizinhos  ou condomínios de apartamentos  (Na Avenida Niemeyer temos a  gigantesca favela do Vidigal ! ) . Segundo, na cidade de Brassens , do lado da costa , o mar é  o Mediterrâneo  :-)  -  e alí ,  ao contrário do que dizem das praias na Côte D'Azur,  a água é visivelmente limpa e sem poluição !   ( Já no Rio ,  as praias de Copacabana, Ipanema, Leblon,  São Conrado etc..., banhadas pelo Atlântico, há  muito que estão poluídas com o monte de esgoto (não tratado!)  que é  jogado  ao mar diariamente ! )

Por fim,   o melhor da história:  Na avenida a beira mar de Sête,  pode-se andar a pé,  de carro ou de bicicleta CALMAMENTE ,  aproveitando a vista , parando para conversar,  sentando-se  em um dos banquinhos para namorar  , tirar fotos ou filmar os arredores . 

 Sim,  conterrâneos brasileiros,   eu seguia  a pé , tranquilamente   com minha câmera digital e filmadora à tira-colo,  sem a menor preocupação ou sentimento de ansiedade!   O ar era leve , seco e limpo.

Já no Rio,  quem se atreveria a sair do carro e caminhar pela  Av. Niemeyer??  Aliás,  nem tem calçada (  muito menos calçadão!!)  para se andar ao longo da avenida  !

  Câmeras e filmadoras por lá ??  Boa idéia  -  para quem estiver pensando em um  suicídio bem rápido! 

A verdade é que na antiga Cidade Maravilhosa  ( Hoje , Cidade Calamitosa...) ,  atualmente não é preciso sequer sair do carro para se levar um tiro de bala perdida partindo de alguma favela , ou  uma bala muito bem direcionada e com o intuito bem específico  , saída  da pistola de algum assaltante de sinal...

(  Cariocas, se eu estiver mentindo, por favor,  escrevam e comentem no blog dizendo que  estou  inventando coisas e difamando o povo e a cidade do Rio de Janeiro! )

 

  Por fim, à noite jantamos em um dos restaurantes no centrinho turístico da cidade.

Sopa de peixe e camarões na chapa -  tudo com cara  e gosto mais de cozinha espanhola  :-((  seca e sem molho) do que francesa.  Afinal ,  Barcelona  estava apenas há poucas horas de distância...


Meu marido não ficou muito impressionado com Sête.  Talvez tivesse gostado mais de Nice , St. Tropez ou Cannes.  Mas eu sim.  

Adorei aquela cidadezinha à beira do Mediterrâneo , sem pretensão,  com hotéis baratos, turistas  principalmente  franceses e restaurantes simples mas charmosos.   Uma França com o espírito e o sotaque bem do Midi  ( Sul) ;   como as músicas de Georges Brassens....

 

 Talvez  tivesse me sentido assim porque  o lugar , em sua parte mais moderna como La Corniche , tenha me lembrado muito o Rio de ANTES .   Uma  espécie de 'mini -Barra da Tijuca', de  trinta anos atrás ,  quando  eu era pequena e as  praias ainda  eram limpas e quase desertas, as construções eram poucas e espalhadas,  o trânsito suportável e  os cariocas ainda tinham orgulho de sua cidade e eram  felizes... 

 

 

 

Hoje faz um ano

Pâmelli, 02.09.08

 

Um ano que nossa querida Gubi ( ou Gubinha...) - nome oficial: Atlanta - nos deixou.

Estava com 11 anos e não tive outra alternativa a não ser pô-la para dormir. (  o tumor havia passado para sua coluna vertebral e já não havia mais operação possível que pudesse salvá-la).

Atlanta foi uma cadelinha viralata  ( mistura de Beagle??)  que encontrei com dois meses, debaixo de um carro,  em uma rua de uma cidade completamente insignificante no interior de Minas Gerais , onde passei (desperdicei...) quase cinco anos de minha vida.

Alí  ela viveu  os seus primeiros 3 anos e depois seguiu comigo de volta ao Rio de Janeiro onde moramos por quase dois anos.  Depois seguimos para a Costa do Sol ( no estado do Rio) onde passei mais dois anos em um pequeno balneário a poucos quilômetros de Búzios.

Em 2003 nos mudamos para os E.U. e aqui ela viveu até o dia 3 de setembro de 2007.

 

Agora ela está morando no meio das estrelas , mas está sempre conosco , em nossos corações.

 

Mil beijinhos, muito carinho e vários 'Pupperonis' ( que você tanto adorava...) pra você minha querida Gubinha   :-)     XOXOXOXOXOXOXOXOXOXO....

 

 

Atlanta (Gubi) na praia em South Padre,  Texas

 

 

 O Sono dos Deuses  :  Em  casa,  dormindo em sua cama , com travesseiro...

 

 

 

 

 

Lovely, lovely...

Pâmelli, 11.08.08

Outro dia escrevi sobre as várias coisas  bacanas, famosas ou interessantes inventadas  por diferentes países,  mas não mencionei nada de específico da América.  ( é que tem TANTA coisa , que levaria um post inteiro só para citar algumas...:-))

 

Hoje , contudo,  deixo aqui um video de 3 coisas americanas MUITO  especiais:  New York,  Ella Fitzgerald e a música "Manhattan" , um clássico ultra romântico e que é a cara desta cidade maravilhosa -aliás,  a capital  do Mundo!

 

Enjoy! 

    

 

 

Mais um clássico da Bossa...

Pâmelli, 13.06.08

E já que estamos na semana do Dia dos Namorados,  nada melhor do que um clássico da Bossa Nova -  " O Barquinho" ,  de 1961 ,  composto por  Ronaldo Bôscoli e Roberto Menescal e  cantado por Nara Leão.  

  De quebra,  belas e românticas imagens do Rio  (  sorry,  mas nada de  glorificar favelas e popozudas no MEU  blog ! )

 

   Pra mim,  a  Bossa Nova é o verdadeiro espírito do carioca da gema (  e não do carioca DEGENERADO ,  - personagem cada vez mais conhecido na mídia hoje em dia ...  )   :  leve, irreverente, sensual...

  Simplesmente adoro a voz da Nara,  com seu sotaque tão carioca, que tem tudo a ver com a Bossa  Nova ...  E o Menescal e o Bôscoli, heim?  Quem diria que escreveram esta pequena pérola  enquanto esperavam o reboque depois que o seu barquinho quebrou durante uma tarde de pescaria??!

 

 Tarararara...Tarararara... Isso era  o barulho do motor , que os rapazes tentavam  em vão fazer pegar .  Tara- tara ,  tara-tara ,   tata,  tarararara...tata ...tarararara!!  ( foi o que ouvi o Menescal contar  em uma entrevista durante o show ' Bossa Entre Amigos.'..)

E foi  esse barulho irritante que acabou virando o refrão maravilhoso  da música !

 

Enjoy...

 

 

 

 

 

 

O piano de Jobim e o violão de Toquinho...

Pâmelli, 30.05.08

Além de bonitos ,  talentosos! :-))

 

 Há dois shows que assistí na vida e que nunca me esqueci:   Um foi o de Piazolla no Rio há cerca de vinte anos atras.  O outro foi o de Jobim e sua Banda Nova em Lisboa ,  no Mosteiro dos Jerónimos,  em 1992 - ano em que trabalhei na BERLITZ de Portugal.  

 Os ingressos eram  muito caros , para nós professores de línguas ,  mas eu raspei o cofrinho e acabei indo sozinha , depois de tentar convencer , sem sucesso, os colegas de trabalho a me acompanhar. ( Mais de um disse que gostaria , mas que o preço era meio salgado...)

   Após o show,  o  lugar ficou completamente deserto em poucos minutos e lá estava eu ,  altas horas da noite  no meio da escuridão do ponto  de ônibus ,  que não vinha,   e  sem chances de voltar para a cidade!   Por fim surgiu um táxi ,  que acabei 'dividindo' com um 'colega de show'  que tambem se encontrava na mesma situação que eu.  Era um jovem português,  fã de Jobim e que ,  curiosamente,  falava como um carioca.  Me lembro que me disse que  nunca tinha estado no Brasil mas que  'tinha muitos amigos brasileiros...' :-)

Enfim,  minha aventura mais do que valeu a pena.   A experiência foi inesquecível e apenas dois anos depois nosso maestro soberano nos deixou... :-(

 

Bem,  ao menos o Toquinho ainda anda por aí , para nossa alegria !

 

Isso é música brasileira de PRIMEIRA . 

 WAVE - imbatível criação do 'Boy from Ipanema'   e a cara do Rio , nos seus melhores tempos...

 

ENJOY!!