Saltar para: Posts [1], Pesquisa [2]

Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Parada Essencial

Benvindos ao "Diário politicamente incorreto da Pâmelli" - uma brasileira/americana childfree, residente nos E.U.A. desde 2003 Viagens, cultura, desabafos e muito mais!

Um romance de memórias e viagem para o verão

Pâmelli, 29.07.18

FRENTE.jpg

Afinal, depois de sua publicação o ano passado pela Amazon USA,  o PARIS, MON AMOUR  agora finalmente saiu no Brasil e em Portugal!
A Editora é a CHIADO - vejam o link: https://www.chiadobooks.com/…/paris-mon-amour-as-memorias-d…

 

Este romance de memórias e viagem vai levá-lo/a à Brasília, Rio, Paris, Londres, Marrocos e Flórida.

 

Além do site da Editora Chiado, O PARIS, MON AMOUR também pode ser encomendado nas seguintes livrarias: 

Em Portugal: FNAC, BERTRAND LIVREIROS, EL CORTE INGLÉS E NOTE

No Brasil:  FNAC, GALILEU, CULTURA, TRAVESSA, SARAIVA e MARTINS FONTES.

 

Nota: Na página do PMA no facebook, há várias belas fotos da França tiradas pela própria  autora,  Isabela Pâmelli Martins, assim como extratos do seu  livro.  Eis o endereço:   https://www.facebook.com/pamelli2018/?ref=settings

 

Então passe lá, dê a sua curtida e depois adquira o seu exemplar.

 

BON VOYAGE ET BONNE LECTURE!!

 

Visita ao maior Santuário de Animais Carnívoros de Grande Porte no mundo...

Pâmelli, 11.11.17

DSCN7390.JPG

 Oi pessoal!

Faz MUITO tempo que não venho ao blog postar algo.

Mas hoje,  não poderia deixar de falar sobre o WILD ANIMAL SANCTUARY, no estado do Colorado,  que visitamos esta semana.

Que lugar lindo, maravilhoso, inspirador...

Então, se você é amante dos animais ( livres, soltos, felizes e sem ter de fazer "gracinhas ridículas"  em circos, para entreter  os humanos....), believe me, this is YOUR place!

No Wild Animal Sanctuary  todos os animais ( tigres, leões, lobos, ursos etc.)  foram resgatados de situações abusivas ( circos, zoológicos deprimentes , donos sádicos ou despreparados ...) e agora vivem em áreas abertas, no meio da natureza. 

Para nós, visitantes, é como se fizéssemos um mini-safari, em pleno estado americano do Colorado!

Além disso,  para a quem gosta de esquiar,  saibam que é também no Colorado onde se encontram algumas das mais belas e charmosas  estações de esqui na América  -  Aspen, Vail,  Beaver Creek , Breckenridge etc).

O Santuário não recebe qualquer ajuda do governo americano ou do estado do Colorado.  Ele vive das doações -  e do dinheiro arrecadado das visitas e das compras feitas em sua lojinha ( Gift Shop). Eu quase enlouqueci lá!  lol  Tem de tudo: camisetas, canecas, postais, bolsas e até vinho com a foto dos bichos...

Então,  em sua próxima visita aos E.U. , não deixe de visitar o Wild Animal Sanctuary do Colorado.  E leve os seus filhos!!!

Nota:  A vilarejo mais próximo do local  - cerca de 20 minutos de carro de lá....- se chama Keensburg e só tem um motel ( Bem aconchegante, diga-se de passagem....) e um Café , aberto 24hs. ( Ótimo para um bom  breakfast antes de seguir para o Santuário...)  Mas  é preciso reservar com antecedência!

A outra opção é ficar na grande e bela cidade de Denver ,  cerca de 1 hora do Santuário.

Finally, e já que estamos falando no assunto....

Para aqueles que quiserem ler uma história  emocionante e verdadeira...

O livro "Minha Vida de Cachorra" - uma autobiografia canina , por Isabela Pamelli Martins,  conta a  linda história de adoção de uma viralatinha encontrada debaixo de um carro, em uma cidadezinha do interior do Brasil e sua posterior mudança e  "vida de luxo"  no Texas. E.U.A.  lol    

Para saber mais, dêem um pulo até a página da AMAZON , onde o livro está a venda tanto em paperback ( brochura)  quanto em Kindle ( livro eletrônico para ser lido em computers, I-phones ou I-pads...).  Na página da Amazon também é possível ler as primeiras páginas for free.

Nota:  Penso que a Amazon só  entrega os paperbacks /brochuras  nos E.U.A;  nos outros países ( incluindo Brasil e Portugal)  você  provavelmente terá de ler em Kindle ( e-book)

Voilà.  Já fiz minha propaganda por hoje.

Inté,  e boa viagem, bom esqui ou leitura!!  

Pamelli

Leitura de verão: Três romances brasileiros e um conto no estilo de La Fontaine

Pâmelli, 11.06.17

Pessoal,

faz muito tempo que não venho ao blog escrever nada.

 

É que estive envolvida em vários outros assuntos nestes últimos tempos.  Voltei para a faculdade, me formei em Antropologia e História e voltei a trabalhar como professora de línguas na Berlitz. 

 

Agora, depois de anos com estas obras engavetadas,  resolvi revisá-las e publicá-las na Amazon.

 

Para quem já leu e gostou do meu primeiro romance satírico ( Copadrama- Uma tragicomédia brasileira) , publicado em 2009, ( incluindo sua versão em inglês e em Kindle ( e-book), saibam que agora há os seguintes títulos disponíveis e a venda também  na AMAZON:

 

1) PARIS MON AMOUR  -  as memórias de uma jovem brasileira na Cidade Luz

--romance de viagem ( somente em KIndle /ebook)

Este é para as almas realmente românticas!!

 

2) MINHA VIDA DE CACHORRA -  uma autobiografia canina

--- romance para os pet lovers!  - Kindle/e-book only

Você tém ou teve um cão que amou demais?  Então este livro é para você!

 

3) TRIÂNGULO ANIMAL -  Segundo La Fontaine

---o conto/fábula sobre três animais , um cão, um gato e um cachorro.  Astrologia, amor platônico, aventura...Uma estória tanto para jovens quanto para adultos.

 

Para saber mais sobre as obras e  poder ler as primeiras páginas for Free, é só ir até a página da Amazon

e digitar o meu nome literário :Isabela Pâmelli Martins.

Você então cairá na minha página de vendas. Em seguida é só clicar na imagem do livro escolhido , que uma nova página se abrirá e lhe dará a opção de "olhar dentro" e ler as primeiras páginas/capítulos.

Finalmente, os livros podem ser comprados em qualquer país, com a Amazon local, na moeda local.

 

Voilà. Já fiz minha propaganda.

Copadrama Cover Kindle (2).jpg

 

Então, boas férias e boa leitura!!

.

 

 

 

 

Copadrama -Uma tragicomédia brasileira

Pâmelli, 15.04.16

Não,  não tem nada a ver com a política brasileira atual. ( Essa pornochanchada de extremo mal gosto que vemos todos os dias no Jornal da Noite na T.V....)

Na verdade, trata-se de uma sátira bem humorada da sociedade brasileira contemporânea .Um romance ao mesmo tempo "geográfico" e cultural!.

O livro original ( em português) agora está  finalmente disponível pela AMAZON  em forma de E-book! 

Já a versão em inglês, continua disponível em sua  forma de paperback, mas agora também igualmente  em E-book.

Então,  está  esperando o quê para encomendar logo  o seu exemplar?

 

Faça a sua viagem de maneira virtual ( mais em conta e muito mais segura...) para o Rio de Janeiro e conheça alguns personagens bem típicos ( por mais incrível que pareça!) brasileiros. Believe it or not...Muitos deles foram inspirados em pessoas da vida real...

Então Bon Voyage e boa leitura , já que "Copadrama" é  diversão garantida neste verão!

 

A autora

Loucura, desgraça e um show histórico em N.Y.!

Pâmelli, 08.06.14

Afinal faz séculos que passei pelo blog! Nem sei quando foi a última vez, mas como vêem,  I'm still alive!! lol

In the meantime , saí de férias da U.T.,  passei quase um mês em St. Augustine e já comecei o curso de verão.

Só que ,in-between,  estive nada menos do que em New York City!

Pois é.  Não estava nos planos, mas acabei passando uma semana BEM DOIDA  por lá (to say the least!) e recheada de pontos tanto baixíssimos, quanto altíssimos.

 

P.S. Leitores do Parada, peguem um café e sentem-se numa poltrona confortável pois a estória é meio longa…

 

O que aconteceu foi o seguinte:

Estávamos de férias em St. Augustine, na Flórida, (meu marido na verdade indo e vindo, dividindo sua estadia por lá com alguns encontros familiares necessários, tanto no Texas, em Maryland e na própria Flórida…) quando minha tia e madrinha -  hoje com quase oitenta anos – veio do Brasil  com uma amiga para passar uma semana em Nova Iorque.

(Minha tia sempre foi  louca pelos E.U. - esp. por N.Y!- e viaja para cá  todo ano há mais de quarenta anos)

  

Anyway, à princípio eu não tinha planos de sair da Flórida para encontrá-las , mas ao ficar sabendo do show que as duas iam assistir no Birdland Jazz Club ( nada menos do que Marcos Valle e Roberto Menescal, juntos!), não resisti, e num impulso de última hora,  tomei um avião de Jacksonville ( que fica a meia hora de St. Augustine) e fui encontrá-las na Big Apple.  O plano era ir numa terça , assistirmos ao show juntas numa quarta e eu voltar para a  Flórida no dia seguinte (quinta-feira).

 

Well….guess what….

Minha tia , que como já mencionei,  é idosa (além de bastante doente... pois, entre outras coisas, tem problema cardíaco e sofreu uma fratura de bacia há dois anos, o que a obrigava até então a andar de muletas…),  para completar o quadro de horror, simplesmente  caiu NO DIA SEGUINTE à sua chegada em N.Y. Bem no dia em que cheguei para encontrá-las. (Isso é  que é sorte, heim?)

 

A verdade é que ninguem em sã consciência,  na idade de minha tia e com tantos problemas de saúde, viajaria sequer do Rio de Janeiro para Petrópolis,  let alone para os E.U.A.!  Mas Tia D. tem seu próprio dinheiro, mora sozinha e é teimosa. Daí que seus filhos no Rio não puderam impedir que viajasse.

Enfim,  o fato  é que eu,  ao  chegar no hotel em Times Square, onde ficaríamos,  topo com minha tia já toda roxa e com o braço paralisado de dor.   A fatídica queda, nos degraus da famosa igreja de St. Patrick, havia  ocorrido poucas horas antes do meu voo pousar no Aeroporto Kennedy.

Foi então que começou nossa peregrinação na Big Apple:  milhares de telefonemas para a agência do seguro internacional,  a ida ao Pronto Socorro para tirar a radiografia,  o diagnóstico de mais de uma fratura no braço,  telefonemas para seus filhos no Rio, o aluguel de uma cadeira de rodas (pois agora é que ela não tinha mais condições de andar,  mesmo de muletas! ).

 Enfim, o resumo  da tragédia grega é o seguinte:  

-Minha tia fala pouquíssimo inglês e sua amiga ZERO.   O seguro internacional Fly Card (bando de picaretas!) naturalmente fez corpo mole o tanto quanto pode, e só depois de muitos telefonemas internacionais para o Brasil e a ameaça do seu filho lá,  que é medico,  de processá-los, é que finalmente conseguimos uma consulta com um ortopedista.

- Eu fui para N.Y. com uma malinha para ficar dois dias e acabei ficando uma semana (Pelo menos tinha levado um conjunto decente para ir ao show do Birdland...)

-a boa notícia, quando finalmente conseguimos que minha tia visse o ortopedista,  foi ele ter dito que a fratura era “simples” e nos informado de que   não era o caso de operar, e sim simplesmente de imobilizar o braço por várias semanas.

- o hotel Edison, onde  ficamos no Theater District,  no coração de Manhattan,  foi super camarada e depois de transferir as duas para um quarto maior e com duas camas de casal, me deixou ficar lá com elas ,  DE GRAÇA.

E o melhor :

- Minha tia, ao saber que não precisaria operar o braço,  resolveu ficar em NYC até o final de sua estadia (que seria ao todo de uma semana).  Afinal,  não tinha mais nada a se fazer, então por que não ficar e aproveitar  o resto da viagem?

- Eu, naturalmente,  concordei em ficar com elas lá até o final – ainda mais se podia ficar no hotel de graça!  (A média da diária do Hotel Edison é de $250 ).

 Nota #1 : Já no dia seguinte à sua queda (quando já sabíamos da fratura  devido a radiografia que tinha sido tirada no Pronto Socorro)  e enquanto eu ainda lutava com  a companhia de seguros para conseguir uma consulta com o ortopedista…  Apesar da desgraça, resolvemos  não cancelar nossos planos e decidimos ir ao show do Marcos Valle e Roberto Menescal conforme o plano original.  lol

Pois é.  Tal tia,  tal sobrinha.  A loucura corre na família.

Afinal desgraça pouca é besteira.  A dor no braço era forte , mas até a consulta com o especialista, não  tínhamos muito o que fazer. Além do mais, embora ninguem dissesse isso, no fundo todas nós pensávamos que esta deve ter sido a última viagem de minha tia à N.Y...

Portanto, Tia D. , que já toma doze comprimidos por dia , resolveu tomar  mais um (para DOR!),   e lá fomos nós,  as três Cajazeiras, para o show histórico no Birdland Jazz Club. {#emotions_dlg.smile} Afinal, estamos falando de duas lendas vivas da Bossa Nova , gente!!

O lugar ficava a poucas quadras do hotel,  então eu e a amiga de minha tia ( que é uns quinze anos mais jovem do que ela),  EMPURRAMOS a cadeira  pelas ruas da Big Apple até o clube, já que o  táxi especial para cadeirantes é super demorado e já estávamos em cima da hora...

 

O "momento de glória" :

(que compensou por toda a desgraça e os sufocos que havíamos passado até então)

Após o show,  o Marcos Valle,  que é amigo pessoal e paciente de meu primo oftalmologista no Rio  (o filho de minha Tia D. ),  nada menos do que sentou-se em nossa mesa e assinou o meu C.D.!

Também conseguimos falar com o Menescal, que assinou outro C.D. para mim. Tiramos fotos com os dois e quando lhes contei  que minha tia tinha vindo ao show deles mesmo toda quebrada , ainda sem ter conseguido ver um ortopedista,  eles mal acreditaram.   O Menescal ficou especialmente surpreso ao saber que eu morava no Texas e que tinha vindo da Florida só para ver o show.  

Quanto ao show em si,  foi MARAVILHOSO, com os dois músicos tocando tanto sucessos do passado como "O Barquinho", "Bye, Bye Brasil"  e "Samba de Verão" , quanto músicas novas dos C.D.'s que havíamos comprado.

 Na plateia do Birdland  tinha, entre outras pessoas,  nada menos do que o Eumir Deodato e um maestro ( aparentemente muito famoso)  da Sinfônica do Rio ,  cujo nome nao me recordo.  Com certeza tinham também muitos outros músicos e celebridades brasileiras e americanas, que eu não reconheci.

 

Epílogo:

Além do show histórico  do Menescal e Marcos Valle,  ainda fomos uma noite ao Edison Ballroom , que tem um jantar maravilhoso, mas é o lugar ideal apenas para quem gosta (e sabe!) dançar muito bem.  De fato,  várias mesas tinham algumas mulheres mais velhas dançando com o que parecia ser “jovens instrutores de dança".  O lugar não é bem a minha praia,  mas minha tia costuma ir lá toda vez que vai a N.Y.  pois era lá que costumava dançar com seu marido, quando este ainda  era vivo. Suponho que o lugar lhe traz boas lembranças...

 

Por fim,  uma tarde, enquanto as duas descansavam no hotel, consegui escapulir e assistir ao  musical da Broadway que está super badalado no momento:   “Cinderella”! – com a atriz que faz o papel da “Nanny” no  famoso seriado de T.V.   O cenário e as vozes dos cantores eram simplesmente nota 10!

 

No domingo,  fui para o Museu do Metropolitan (que já conhecia e que sempre visito quando vou à N.Y.) e passei o dia entre múmias egípcias, armaduras medievais e estátuas da Grécia e Roma antigas.  O museu tem um restô delicioso ( não a cafeteria lá de baixo!),  todo envidraçado e com vista pra o Central Park... Enquanto isso, minhas companheiras de "loucura, glória e infortúnio em N.Y." aproveitaram para passear em Times Square – de cadeira de rodas e tudo- e fizeram as inevitáveis “compras brasileiras”.  Ou seja: o que começou como uma tragédia grega , terminou em happy ending Americano.  Graças ao nosso sangue frio,  coragem,  persistência e , por que não,  temeridade! lol

 

Voilà.  Este  é o resumo , bem resumido,  de nosso encontro,  da desgraça, dos sufocos e prazeres que tivemos na “City that never sleeps” . 

Definitivamente uma viagem cheia de pontos altíssimos e baixíssimos,  assim  como a própria Big Apple. 

 

Alguns momentos da viagem:

 

1)

O C.D. assinado pelo Menescal...

 

2)

Marcos Valle em nossa mesa após o show.

 

3)

E no teclado cantando "Samba de Verão" -  SHOW!

 

 

4)

No musical da Broadway: Cinderella 

 

5)

O belíssimo e magnífico Metropolitan Museum of Art

 

 

 

                                                                                                                    

Sorria, você está na Flórida!

Pâmelli, 16.03.14

St. Augustine

Durante a semana de Spring Break  fiquei em St. Augustine,  a cidade mais antiga dos E.U.A. ( fundada em 1565 – a mesma data de fundação da cidade do Rio de Janeiro,  imagina!) e que fica na costa do Atlântico.  (Para saber mais , veja os posts que escrevi aqui no blog com tags de "Flórida" ou em maio de 2010…)

 

Meu marido aproveitou os dias que fiquei lá para  visitar sua mãe  nos arredores de Tampa,  cerca de 4 horas de lá.  E levou a pequena figura - ,lol , já que o local onde minha sogra  mora é simplesmente um paraíso para os cães :  o condomínio é fechado,  super arborizado, rodeado de campos de golfe  e livre de crianças! (Na verdade trata-se  de um retirement community ,ou um “condomínio para aposentados”) .

O fato é que a Lila (mistura de chiuaua e rat terrier)  é traumatizada com crianças e foi claramente abused  por seus antigos donos :  a “família flip-flop e sua “prole do terror”, que depois de a torturarem, a abandonaram  no abrigo de animais  de onde a resgatamos 5 anos atrás.

Nota: eu costumo chamá-los de “família flip-flop” pois  estou  certa de que era o tipo de gente, bem brega, que só  vive de chinelo de dedo.  Os biltres certamente  deviam usá-lo como “corretivo” no cachorro sempre que este fazia alguma “besteira”.  Isto explicaria , entre outras coisas,  a IMPLICÂNCIA que a Lila tem com chinelos de dedo (os flip-flops).

Anyway,  os dois se foram para o outro lado da península, e eu fiquei no meu apart,  na minha cidade preferida, aproveitando a praia todos os dias! {#emotions_dlg.smile}

No primeiro dia fui à praia em Vilano Beach , que é  a mais próxima de minha casa.  No segundo,  dirigi até os arredores de Jacksonville ( a maior cidade da região e cerca de meia hora de St. Augustine) e segui até a praia de Ponte Vedra.

A praia em si é a mesma de Vilano,  mas Ponte Vedra é um local bem mais  upscale,  com belas casas e alguns condomínios de luxo.  Outra coisa interessante que descobri por lá:  foi o local onde Ponce de Leon supostamente desembarcou, quando descobriu a Flórida em 1513. 

Exatamente neste local e latitude/longitude. 

  Eis sua estátua e o monumento colocado lá em 2013, celebrando  os 500 anos do descobrimento. 

Pois é.  A Flórida foi descoberta 13 anos depois do Brasil!  lol

 

 Outra coisa que fiz questão de conhecer em Saint Augustine desta vez foi o cinema da cidade. (Eu adoro cinema e sempre que chego num lugar, tenho que descobrir onde fica o “cineminha local”…)

Já  sabia que existia um em Saint Augustine, mas nunca tinha ido. Afinal,  descobri que ele fica na rodovia 207, em um grande complexo chamado Epic Cinemas e com 16 salas de projeção!

O filme que assisti foi “Son of God” -  a mais recente estória de Jesus e que aparentemente foi tirada de uma série de T.V. chamada "The Bible". Gostei,  principalmente do ator português, Diogo Morgado, ( belíssimo por sinal!) e que faz o papel de Jesus. lol

 

 Na quarta-feira à noite meu hubby voltou e  saímos para jantar na mais nova steakhouse de St. Augustine , a “Centro” .   A comida é boa, mas nada de excepcional.  Contudo,  o “ambiente” é nota dez , com música ao vivo e  um bom pianista tocando todos os clássicos Americanos como  “As time goes by” , “Moonlight Serenade” e “ I left my heart in San Francisco”. Só que depois das dez chega a “galera do merengue” e avacalha com  tudo!  A música fica alta e o ambiente decai consideravelmente (com aquelas tipinhos falando Spanglish bem  alto e requebrando as ancas diante da sua mesa…).  Arree!

Felizmente , como já tinhamos comido, pedimos a conta de demos o fora.  (Just in time!)

 

No dia seguinte  conhecemos a Villa Zorayda,  um dos vários museus da cidade e certamente um dos mais interessantes.Trata-se de uma villa do século 19 , construída por um milionário de Boston , e que era usada como “residência de verão”.  Mas o mais interessante é que o homem era apaixonado pelo castelo de Alhambra , em Granada, então mandou construir  sua mansão inspirada  nele!

Dentro,  a decoração consiste de vários móveis e preciosidades mouriscas e orientais, mosaicos e azulejos antigos trazidos da Espanha e até um tapete egípcio,  feito de pelo de gato e com mais de dois mil anos!  Ou seja:  a Villa Zorayda é definitivamente um must a ser visitado em Saint Augustine.    

 

Por fim na sexta começamos  a dirigir de volta ao Texas. *suspiro*

Contudo,  antes de deixarmos o  Sunshine State, fizemos uma parada nas praias de Grayton Beach e Destin, na região da Flórida conhecida como o Panhandle, no Golfo do México.

 

Grayton Beach

 

 

Esta é sem dúvida a praia mais perfeita em toda a Flórida e a água é tão limpa que você pode até usar pra  fazer gargarejo!  lol

Fica  no Parque Estadual de Grayton Beach (Grayton Beach State Park)  e é  a coisa mais linda,  com sua areia branquíssima (que até estala quando você pisa…) e o mar cor de esmeralda.  Aliás, não é a toa que  esta região se chama Emerald Coast!

No fim da tarde   descobrimos um ótimo lugar  ( “The Red Bar”) no vilarejo de Grayton Beach  para jantar e ouvir música.  Os pratos de peixe e bolinhos de siri (crab cakes) estavam muito saborosos e bem preparados,  e havia até um conjunto de jazz/bossa nova!

 O dono do Red Bar é um  belga e a “conexão francesa” está bem clara em vários posters e avisos  no local.   O ambiente é informal e bem descolado.  Mas prepare-se para esperar um bom tempo  na fila pois o lugar é bem popular com os locais!

Se quiser se hospedar por ali,  além de  Grayton Beach (que tem apenas umas poucas pousadas…),  os balneários de Fort Walton Beach,  Destin ou Seaside , a poucos quilômetros do parque, oferecem várias opções de hotéis para  todos os  gostos e preços.

A única coisa é que,  ao contrário da praia em St. Augustine,  nesta região da Flórida não se pode levar cachorro para a areia.  (Como não estava quente,  deixamos a Lila dormindo no seu crate, dentro do carro , com as janelas abertas).

 

Agora  estamos novamente  com o pé na estrada,  rumo ao Texas e o dia  fechou e começou a chuviscar.  A Flórida parece triste porque estou indo  embora…lol

Mas eu continuo sorrindo.  Pelo menos até cruzarmos a fronteira  com o Alabama…

 

 

 

 

De novo rumo à Flórida

Pâmelli, 10.03.14

Yehei, we’re on the road again!

 Ontem depois de dirigirmos o dia todo (cerca de 10 horas!) através do Texas e da Louisiana,  afinal chegamos  em Gulport , no estado do  Mississippi.  Nosso destino final é naturalmente a Flórida – e desta vez ficaremos no meu próprio apart em St. Augustine!

Acontece que minha inquilina resolveu não renovar o  contrato após um ano - e eu não achei  nada ruim já que  o timing não poderia ter sido melhor :  esta semana é Spring Break (a semana de ‘férias’ nas universidades americanas e que marca o começo da primavera) e como meu marido agora é um “desempregado voluntário”, lol  (depois de quase quinze anos ele finalmente  se livrou da Dell Hell…) , aqui estamos nós,  na estrada e rumo ao belo Sunshine State.

 Nossa parada em  Gulfport fica exatamente na metade do caminho de nosso percurso.  Como desta vez trouxemos a pequena figura   (Lila),  não pudemos ficar no nosso hotel preferido (o Holiday Inn Express),  na Praia de Long Beach . Pois é.  Tivemos de nos contentar com um mais moquifo -  o Ramada, de Gulfport -  que aceita hóspedes do gênero  “Canis”.

 

Os balneários de Gulfport e Biloxi são bem próximos um do outro e dividem a mesma longuíssima  praia (que está sempre deserta! lol)l   O primeiro é o “primo pobre” do segundo,  que por sua vez possui  vários hotéis-cassino, além de alguns marcos turísticos da História Americana durante o período da Guerra Civil ( 1861-65).  Se tivesse de fazer  uma comparação com o Brasil e o estado do Rio, eu diria que Gulfport é a  “Rio das Ostras” e Biloxi a “Búzios” da Costa do Sol brasileira.   Só que com CASSINOS, pois no estado do Mississippi,  assim como na Louisiana, o jogo é legal. 

Sim,  Biloxi é uma espécie de  mini Las Vegas no Golfo do México. {#emotions_dlg.happy}

 

Ontem à noite,  graças ao meu excelente guia Eyewiteness (que nunca me decepciona),  descobrimos um ótimo e charmoso restaurante  em uma ruazinha histórica , em frente aos enormes Hotéis–Cassino Beau-Rivage e Hard Rock. Uma bênção! - ainda mais depois de mais de dez horas de viagem só comendo nos Waffle Houses e Subways  no meio da estrada.  Quelle difference!

 Já passava das oito da noite quando chegamos ao hotel em Gulport.  Então  tomamos uma doucha vapt-vupt e seguimos até Biloxi, onde para a nossa surpresa,  o restaurante  “Mary Mahoney’s Old French House” não só estava aberto (afinal isto aqui é a América e o Americano  costuma jantar cedo…), mas tinha lugar para nós,  mesmo sem reserva.  Que sorte, pois afinal estamos falando de um lugar com meio século de tradição! (É sempre bom lembrar que  na América,  qualquer lugar com  mais de 20 anos de existência já é considerado “histórico”,  lol).

Mas neste caso é mesmo: 

A construção do restaurante atual data de  1737 ;  da época quando toda  esta região dos E.U. pertencia à França!   Foi só em 1803 que os E.U.A. compraram o território – o Louisiana Purchase – de Napoleão, que estava falido com todas suas guerras na Europa e precisando de dinheiro.  ( O babaca vendeu um território que hoje engloba perto de 15 estados americanos ( 1/3 total dos E.U.A.!) por meros $15 milhões, pode?)

Anyway,  a casa  foi construída para  um colono  francês chamado  Louis Frazier e na época já era um “elegant  outpost of European culture” .  De fato ela lembra muito as belas e antigas  casas, com o  pé-direito alto, do Vieux Carré de New Orleans.

 A família Mahoney , (já na terceira geração…) adquiriu a propriedade em 1964 e então abriu o restaurante , que este ano  celebra seus 50 anos. (How cool is that, huh? )

 A comida é no estilo de New Orleans (que lembra a comida baiana no Brasil, com especialidades em frutos do mar e com alguns pratos picantes).  Ontem eu fiquei com o suflê  duplo de siri e camarão  e meu hubby pediu a truta que vinha acompanhada de massa com molho étoufée (uma especialidade da Louisiana).  Tudo aliás excelente e muito bem servido.

 Finalmente,  hoje de manhã  antes de seguirmos viagem,  demos um pulo até a longa praia de  Gulfport/Biloxi e lá eu trotei na areia durante vinte minutos acompanhada do ratinho preto e branco do deserto de Chiuaua. Lol   Meu hubby, que ainda está se recuperando de um resfriado,  preferiu descansar no carro.

A temperatura está por volta dos 20 graus e o dia está lindo.  Nada como passar a semana de Spring Break na Flórida.  Aliás,  por que não o ANO TODO?  Lol

 

Nota: 

Os Americanos adoram sacanear o Sunshine State,  dizendo que é o um estado “cheio de velhos reumáticos” .  A mais recente gozação veio com o  filme  “Last Vegas”, onde o Kevin Kline  “coitado”,  parece muito entediado em morar na Flórida. (Tambem o filme tem Las Vegas como o seu palco principal...) 

   De fato, muitos  aposentados resolvem  se mudar para a Flórida. (Eles bem sabem o que é bom!)  e por isso o estado  é cheio de retirement communities ( condomínios fechados para pessoas aposentadas), assim como o que mora minha sogra.

  E daí? – eu pergunto.   SORTE  das pessoas que podem se mudar pra lá algum dia! (Mesmo que seja já no final da vida…)

 Pra mim , este tipo de “desprezo” no fundo  reflete mesmo é aquele velho ditado:

 "Quem desdenha, quer comprar”.   

 

 

          

 

A última escapulida do ano

Pâmelli, 31.12.13

Pensacola,  Flórida

THANK GOD estamos de  volta ao meu estado favorito! 

O "Sunshine State",  mesmo sem sunshine, é TUDO de bom. {#emotions_dlg.smile}

 

FELIZ ANO NOVO and all the best à todos os leitores do Parada!

 

Até o ano que vem galera!!

 

A beleza do Colorado

Pâmelli, 27.08.13

Todo ano, no verão,  costumamos dar a nossa escapulida até o estado do Colorado – mais especificamente até a cidadezinha de Breckenridge, que no inverno é uma das boas e conhecidas estações de esqui da região.  É que nesta época a gente por pouco não ASSA no Texas!  Já ali, a três mil metros de altitude,  ah…., que delícia de ar puro, fresco e seco !

Quem frequenta o Parada  há algum tempo,  com certeza já leu o que escrevi sobre Breckenridge e as outras cidadezinhas encravadas nas magnificas  Rocky Mountains. (Para quem não leu e está curioso, é só clicar nos tags  ao lado  onde está escrito “Colorado” e ir descendo a página  até encontrar  os posts).

Cada cidadezinha ali é  mais charmosa do que a outra; muitas delas fundadas em meados do Século 19 e  contando a história do Gold Rush ( a descoberta do ouro nos E.U.A.).  No inverno , tudo é  coberto de neve e fica com os seus lagos congelados. No verão a paisagem fica cheia de flores de todas as cores e os lagos, já descongelados,  tornam-se de um azul brilhante e transparente.

Para completar, no Colorado  o ar é puro, o céu frequentemente azul  e a natureza ainda bastante intacta em muitos lugares.  Por aqui ainda existem ursos, veados, águias, caribus, alces, leões da montanha, raposas e muitos outros tipos de animais. Os parques nacionais estão cheios deles e as estradas , entre uma cidade e outra, são cheias de placas avisando aos motoristas para dirigir com atenção por causa de veados ou ursos que volta e meia surgem, sem avisar! Lol

 Pois é. O  Colorado é mesmo um belo estado. E o melhor: ainda em boa parte com o homem convivendo  em harmonia com a natureza. {#emotions_dlg.smile}{#emotions_dlg.bouquete}

 

Eis algumas fotos que tirei durante nossa visita desta vez:

 

1)

Pôr-do-sol na estrada seguindo em direção às Rocky Mountains

 

2)

Mesmo

 

3)

Cenário hollywoodiano...

 

4)

A estrada por entre as Rockies ( as montanhas do Colorado)

 

5)

A viagem em si já é um passeio...

 

6)

 Voltando de Aspen, onde fomos passar o dia, com o rio Colorado ao lado da estrada.

 

7)

No lago Dillon,  perto de Breckenridge.  Ótimo local para se andar de bicicleta! (A cestinha é uma boa para se levar água e filtro solar pois ali estamos a três mil metros de altitude) {#emotions_dlg.tongue} Ufa!

 

8)

As flores estão por todos os lados.  É verão no Colorado!

 

9)

Veleiros na marina do lago Dillon

 

10)

As "casinhas" em estilo Daniel Boone,lol,  com vista para o lago.

 

11)

A ciclovia envolta do lago (que tem cerca de 40 km),com a auto-estrada ao lado.

 

 

 

Depois do estudo penoso, a escapulida até o Novo México e o Colorado!

Pâmelli, 22.08.13

Nota: este post vai ser meio  longo.  Então, pegue uma boa  xícara de chá ou café  e sente-se numa poltrona confortável antes de começar…

 

Primeira parte:  o desabafo!

Finalmente meus dois cursos de verão na U.T. acabaram – e diga-se de passagem,  cada um foi  mais chato e ridículo do que o anterior.  Francamente,  a U.T. , so far,  só tem me decepcionado.  E não, não creio que se trate de “implicância da Pâmelli com coisas texanas”  (quem me conhece poderia até pensar isso).  Afinal ,  minha experiência no ACC ( a universidade pública e portanto  “dos pobres”, em Austin) foi bastante  positiva -  apesar de um ou outro professor maluco ou pentelho que tive de aturar…  Mas vários dos cursos  na  Austin Community College  foram bons,  eu aprendi muito e tirei o meu Associate’s Degree em Antropologia com “ todas as honras”. {#emotions_dlg.smile}

 Já na U.T.  -  a  cara e metida   Universidade do Texas -   aqui estou  eu,  penando desde o começo do ano.  Até agora já foram  4 cursos,  e cada um mais decepcionante do que o outro.

Ora é a professora que não presta (o caso desta última, uma israelense bem grossa, sem a menor didática e todos os dias  mandando  os alunos “apresentarem um powerpoint”, pra  no fundo ela não precisar trabalhar!);  ora o curso é uma clara “agenda política”, com um programa visivelmente  distorcido e parcial ( no caso, o sobre a “Violência no Brasil”,  dado pela antropóloga ativista “petista”);  ora os professores  são até  bons (o caso do professor de História da Grécia e  de Latim),  mas dando  cursos  mal programados, CARREGADOS de gramática ou  com livros ruins e de leituras desinteressantes.

 Enfim,  embora  continue tirando boas notas,  no término de cada  programa,  só o que consigo fazer  é levantar as  mãos e os olhos para o  céu e  suspirar  um “Thank God!”,   como se tivesse acabado de passar  dois  gigantescos cestos de roupa.

Então aí vem a pergunta que não quer calar:

Será que neste segundo semestre a coisa vai finalmente  melhorar??

 

Segunda parte:  Santa Fe

Agora  vamos ao que interessa…

Esta semana ,no intervalo entre o curso de verão e o início do segundo semestre, demos uma escapulida (de carro, como sempre) primeiro ao Novo México e depois ao Colorado.  Sim,  nós estamos no Southwest! (ou Faroeste,  como se diz no Brasil…)

O Novo México,  como o nome bem indica,  um dia foi “México”.  Mas depois da Guerra de 1848, foi …bem…  tomado dos mexicanos!  Coitados.  E agora eles precisam até  de “visto” pra entrar aqui…

 Mas  o fato é que trata-se de uma região dos E.U. bastante interessante,  com  seus quilômetros e mais  quilômetros de deserto,  pouquíssima gente (o estado inteiro só tem cerca de 2 milhões de pessoas!), seu clima seco e suas  principais cidades no alto das montanhas.  Santa Fe, por exemplo, fica a mais de 2 mil metros de altitude e foi lá que fizemos nossa primeira parada oficial (depois de termos dormido em um “buraco” no meio do nada chamado Clovis,  a cerca de 7 horas de Austin).

Bem que eu já havia ouvido falar de Santa Fe - a cidade das “artes plásticas’, com forte influência da cultura indígena e também hispânica. E de fato,   a capital do estado do Novo México é realmente um blend muito interessante de tudo isso. Além disso, a maioria dos Americanos por lá tem o aspecto claramente “native American” ou “mexicano” e alguns até falam inglês com um ligeiro sotaque hispânico!

A verdade é que na América as cidades são quase todas muito parecidas, com os seus típicos subúrbios, o downtown e é claro,  sempre cheias das mesmas franquias.  Poucas são aquelas que têm uma “personalidade própria”,  assim como New Orleans, São Francisco, Nova Iorque,  Saint Augustine  ou mesmo Miami.  Então,  chegamos em Santa Fe e voilà! – topamos com  um outro  exemplo de uma cidade única,  diferente,  original…

Sendo assim, vejamos alguns fatos interessantes sobre “a mais antiga capital de um estado norte Americano”:

-Santa Fe foi fundada em 1610 pelos espanhóis e hoje é a capital do estado do Novo México, que fica entre o Arizona e o Texas.

-Ali a cultura indígena , dos “native Americans” ou índios Americanos , é realmente a marca registrada da cidade – principalmente  na sua arquitetura em estilo “adobe”.

-Apesar de pequena (com  pouco mais de 70.000 habitantes) a cidade é cheia de hotéis elegantes,  excelentes restaurantes,  muitas galerias de arte e museus que dão  ênfase à arte local e indígena,  além de contar a longa e interessante história do Novo México. (Pra quem acha que  “na América quase não tem história”, é bom lembrar que aqui  volta-se  ao tempo  cerca de 14,000 anos! -  a época das mais antigas pontas de flechas feitas pelo homem, e que são  conhecidas como “Clovis points”).

-Hoje, Santa Fe é não apenas uma conhecida cidade turística nos E.U., mas tambem é  famosa por sua   Feira dos Indios ( Indian Market) que acontece todo verão. Além disso , a cidade é  uma das preferidas dos aposentados “bem de vida” ( o custo de vida ali é bem alto!)  por causa da bela paisagem  envolta, da riqueza da arte local  e de  seu clima fresco e seco típico das altas altitudes.

E por falar no Indian Market,  foi um milagre conseguirmos um  hotel lá nesta época do ano ,já que a cidade fica entupida de turistas.  As coisas expostas na Feira  são maravilhosas ( tapetes dos índios Navajo, cerâmicas feitas por diferentes tribos locais,  jóias trabalhadas em prata e com a pedra típica da região,  a turquesa…), mas tudo é caresésimo!  Eu, depois de muito andar pela cidade,  consegui comprar  em uma loja local,  um par de brincos e anel  por pouco mais de  $100 – uma barganha!

 Aliás,  a coisa interessante de se ver em Santa Fe são as mulheres – tanto as locais quanto as turistas, as  jovens ou as  velhas… -  todas enfeitadas com as jóias e bijuterias locais.  Em todos os lugares,  todo o mundo circula pela cidade  enfeitado de pratas e turquesas ,pois aqui o dourado é definitivamente “out”!  Isto,  em um país ( tirando Nova Iorque)  onde as mulheres raramente se arrumam ou se enfeitam,  é no mínimo  uma visão “original”.

E agora,  vejamos  algumas fotos de Santa Fe e  dos lugares que mais gostei por lá:

( A segunda parte de nossa viagem,  o Colorado,  fica pra próxima)

 

1)

 A bela catedral de St. Francis data  de 1886 e é em estilo romanesco francês.

 

 

 

2) O Indian Market ( Feira dos Indios) na Plaza Histórica da cidade. Tapetes, cerâmicas ,  jóias em prata e turquesa - tudo belíssimo e caríssimo!

 

3) 

 O  popular restaurante The Shed - comida mexicana com um toque espanhol.  A entrada tem  a porta baixa e o  prédio,  de 1692,  é em adobe é claro.

 

4)

 A igreja da  Missão de San Miguel data de 1710 e é  a mais antiga dos E.U.A.  O adobe é feito de tijolos de terra seca ao sol, água e palha.  As paredes são reforçadas com argila. (clay)

 

 

5)

 O Museu de Arte de New Mexico.  Desde 1912 todos os prédios da cidade devem seguir o estilo adobe de arquitetura indígena.

 

6)

 No carro da polícia do estado, o símbolo americano e o mexicano ( a águia)  unidos...

 

7)O lobby do charmoso hotel St. Francis ( um dos mais tradicionais da cidade e bem no centro) construído em 1880. 

8)

Um dos  quadros da pintora Georgia O 'Keefe,  que residiu no Novo México e representa o movimento Modernista Americano.  Em Santa Fe há um museu inteiro dedicado à artista.